Como anda o coração da sua empresa?
Às vezes fazemos tudo certo dentro da nossa empresa, porém, o resultado não vem como o esperado! Nosso turn-over está cada vez maior, treino as pessoas, invisto em qualificação, mas, não consigo retê-las. Nosso competidor sempre lança produtos inovadores à nossa frente! Não sei o que acontece, os departamentos da minha empresa são um campo de batalha, ninguém consegue trabalhar em equipe.
Estes desequilíbrios geram uma culpa sistêmica ou expiação, afetando sua empresa de forma estrutural, gerando conflitos e estagnação.
É como se fosse uma veia arterial que está entupida dentro do seu coração, tendo como sintoma uma dor na região do tórax e peito, podendo irradiar de formas diferentes, pelos ombros, costas, braços, pescoço e até mandíbula. Um ataque cardíaco pode acontecer a qualquer momento, levando até a óbito, caso não receba o tratamento adequado. A cirurgia de revascularização e de stents são tratamentos comuns para artérias bloqueadas. Os stents são tubos minúsculos de malha expansível, que mantêm as artérias abertas. A cirurgia de revascularização envolve o redirecionamento do fluxo sanguíneo ao redor da artéria bloqueada por meio da utilização de uma artéria saudável de algum outro lugar de seu corpo. O objetivo é restabelecer o fluxo sanguíneo em uma artéria obstruída para uma taxa quase normal.
Na empresa, os sintomas são os mesmos. Através de um trabalho de “diagnóstico sistêmico”, que abrange todos os setores da empresa, busca-se compreender como podemos melhorar a empresa e garantir que o fluxo se estabeleça de uma forma ordenada e harmônica em todas as suas esferas. Este diagnóstico contempla, dentre alguns pontos:
- Verificação da coerência da estrutura numa organização, ou seja, existe sintonia entre o falar e fazer? Como funciona a estrutura organizacional, existe disfunções entre os departamentos? Como funciona o processo de hierarquia? A Administração tem total prioridade? Respeitamos a Diretoria e acatamos suas ações? Aceitação e avaliação são arrogantes?
- Vínculo e honra: cada um é pertinente no mesmo nível? Do menor colaborador ao maior? Como o sistema realiza as exclusões, por sexo, cor ou crença? Como desligamos nossos funcionários, fizemos com honra e respeito? Quem é importante para a sobrevivência da empresa? O fundador da empresa é honrado?
- Qual a motivação principal da empresa? Ela serve a quem? Qual a sua meta e objetivo social? Alguém está tendo lucro porque produz um bom produto ou ele produz só para ter lucro para os seus proprietários, não se importando com mais nada? O foco está no dinheiro, então o dinheiro conduz o produto e não vice-versa. É congruente?
- Dar e tomar: a empresa remunera adequadamente? Os funcionários retornam através de seu trabalho todo o benefício que recebem? Aos que geram mais resultados, compensamos com ações diferenciadas?
Ao fazer todas estas conexões, retomamos a direção e movimento da empresa, garantindo que esteja sempre a serviço da Vida!