Como a automação muda o jogo no compliance
Entre os dias 01 e 07 acontece a Semana Internacional de Compliance e Ética, um evento promovido pela ONU que reforça a importância da integridade, transparência e conformidade nas organizações. A iniciativa tem como objetivo promover boas práticas de governança corporativa.
No Brasil, o compliance também vem ganhando mais importância – ainda que os times nessa área sigam enxutos. Na edição de hoje do The Data Insights, você confere as novidades sobre a maturidade do compliance no país e como a automação pode dar mais poder e agilidade para esse setor.
O compliance no centro da estratégia de negócios
O compliance e as boas práticas de governança corporativa vêm ganhando cada dia mais relevância no mercado. Isso porque esse conjunto de regras, metodologias e práticas é fundamental para garantir que uma empresa opere em conformidade com leis, regulamentações e normas éticas aplicáveis ao seu setor.
O compliance protege a organização contra riscos legais e reputacionais, promovendo práticas de transparência e responsabilidade. Mas qual é o cenário desse setor no mercado brasileiro?
Uma pesquisa realizada pela consultoria KPMG para mensurar o nível de maturidade do compliance no Brasil indicou que os principais riscos observados pelas companhias são:
Outro ponto que chama a atenção no levantamento é que quase metade dos respondentes afirmaram que não possuem um processo eficiente de diligência para terceiros.
Apesar de 85% dos respondentes afirmarem que um dos maiores desafios é identificar, avaliar e monitorar os aspectos de compliance e regulatórios, apenas 60% afirmaram ter um inventário regulatório estabelecido e monitorado. E esse é um dado interessante, pois o ambiente normativo se tornou um dos principais pontos de atenção para as empresas no Brasil.
Leis como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a Lei Anticorrupção e outras normativas do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), como a Resolução Conjunta nº6/2023, exigem que as organizações adotem práticas de compliance rigorosas para evitar multas severas e danos à reputação.
Além disso, o crescente rigor das auditorias internas e externas tem demandado que as companhias mantenham uma postura preventiva, garantindo que estejam em conformidade com a legislação vigente. As empresas que falham na adequação a essas normas estão sujeitas a multas pesadas, além de danos à reputação e perda de confiança de clientes, fornecedores e investidores.
Com a explosão das operações e transações no ambiente digital, os times de compliance, prevenção à lavagem de dinheiro e fraude ganharam importância ainda mais estratégica para os negócios. É consenso na área que o aumento de responsabilidade e relevância não foi acompanhado pelo crescimento dos times responsáveis por realizar essas atividades. E é nesse contexto que a inteligência de dados e a automação podem fazer toda a diferença.
Os impactos da automação no compliance
Automatizar boas práticas e processos de compliance não é uma tarefa simples. No entanto, os impactos positivos da automação são significativos. Entre os principais benefícios estão a redução de erros humanos, o aumento da rapidez na tomada de decisões e a padronização das práticas dentro da empresa.
1. Redução de erros humanos
Dois grandes desafios enfrentados pelas empresas em diligências e processos de análise são a falta de informações completas para tomada de decisão e os erros em processos manuais, que envolvem a verificação de documentos, análise de contratos e checagem de dados, por exemplo. A automação, por outro lado, utiliza algoritmos e regras predefinidas para garantir que as decisões sejam consistentes e corretas, minimizando o risco de erros.
2. Ganho de agilidade
A demora na análise de grandes volumes de dados tem impacto direto nos resultados das companhias. Com a automação de decisão, as empresas conseguem processar um número significativamente maior de informações em um período de tempo muito mais curto.
3. Ganho de escala, mesmo com equipes enxutas
Com processos manuais sendo automatizados, os colaboradores podem focar em tarefas estratégicas e os times podem ampliar seu escopo de atuação. Outro ponto a ser destacado é que a automação não elimina a necessidade de supervisão humana. Mesmo com processos automatizados, é essencial que haja um acompanhamento para garantir que o sistema esteja operando conforme o esperado e para intervir em casos excepcionais.
Automação: melhor aliada do compliance
Um exemplo de como a automação pode fazer a diferença no compliance é o desenvolvimento de motores de decisão para aplicar políticas antifraude no onboarding de novos clientes ou fornecedores.
Com os critérios de exclusão ou de aprovação definidos com base nas políticas de compliance e no apetite a risco de cada empresa, um motor de decisão pode automatizar as decisões, indicando quais são os perfis que estão autorizados e quais devem ser analisados com mais profundidade pelos times antifraude.
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Essa mudança de paradigma é um grande salto da tecnologia e inteligência analítica. Se, antes, um profissional de compliance precisa avaliar mil informações em um dossiê para determinar se um cliente pode ser aprovado, hoje ele pode receber as informações prontas com ajuda de algoritmos e inteligência analítica.
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