Como as comunidades vão impactar e inovar os modelos tradicionais de se fazer marketing digital

Em meio a tantas novidades e incertezas, acredito que os últimos meses devem ter sido desafiadores pra você. Seja por readaptações na sua vida profissional ou por evoluções pessoais, tenho certeza que todos nós passamos por momentos de muita reflexão. É exatamente nestes momentos que precisamos lembrar de nosso propósito e da nossa história. 

Nos últimos meses, refleti muito sobre a história da Squid, nossas fortalezas e nosso propósito como empresa. Pensei também sobre como o mercado de marketing digital é dinâmico e está em constante evolução. Ao atender os maiores anunciantes do país, acabamos partilhando de suas dores e oportunidades. 

Há algum tempo tenho falado sobre comunidades, mas até agora não tinha me aprofundado no tema. Esses últimos meses me ajudaram a digerir as informações e decidi escrever alguns artigos para compartilhar com vocês. Meu objetivo é abrir espaço para essa discussão: "Como as comunidades vão impactar e inovar os modelos tradicionais de se fazer marketing digital?".

Com isso em mente, gostaria de explorar o case de reposicionamento da Universidade Anhembi Morumbi, que convidou o ex-aluno Mauro Nakada, creator e youtuber, e a aluna Bibi, do curso de Rádio e TV, para a divulgação da ação “Mentes Abertas para o Novo Mundo”. Aí, você me pergunta: e como fica a questão das comunidades? O conceito de comunidade foi a base sólida para o desenvolvimento desta campanha.

Eles utilizaram como principal influência pessoas que realmente participam ou participaram da comunidade (Anhembi Morumbi) para traduzir a experiência de fazer parte de uma instituição inovadora. Como resultado, este grupo engajado de pessoas garantiu awareness, conversa sobre o tema e conversão para o vestibular, que recebeu um enorme número de inscrições. 

Outro exemplo de empresa que apostou no poder das comunidades é Rexona que, durante a pandemia, proporcionou a conexão entre o seu público (consumidores), creators do universo fitness e mais de 150 profissionais de educação física do Brasil todo (comunidade fitness), que foram diretamente impactados pelo fechamento das academias. 

A campanha #MovimentaEmCasa foi pensada para que Rexona pudesse exercer seu propósito como marca, dialogar diretamente com a sua comunidade, fazer com que as pessoas continuassem se movimentando em casa e, principalmente, ajudar os profissionais autônomos a garantir uma renda durante o período mais crítico. 

Entendeu como as comunidades vão impactar os modelos de negócio? É fazendo os stakeholders se encontrarem em um local em comum e iniciarem uma nova era: a do “nós”.

Quando falo de transformações é preciso dizer que o padrão de comunicação e comportamento entre marcas e consumidores mudou. Influenciadores digitais nasceram e lançaram modelos de sucesso de como criar grupos/ exércitos de fãs capazes de mover montanhas. Isso vai de encontro a um novo perfil de consumidor: sem etariedade (foco no hábito de consumo e na sua jornada) e conectado, com acesso infinito a informação e uma vontade sobrenatural de fazer parte de algo.

Esse sentimento de pertencimento é uma das principais conexões que uma marca pode ter com o cliente, pois deixa de lado o papel de quem oferece um produto e serviço e se torna parte da essência e cotidiano da pessoa.

É exatamente nesse panorama que consegui enxergar o que estamos construindo na Squid. Muito além do marketing de influência, a Squid com sua própria comunidade e seu ecossistema, é capaz de trabalhar o marketing digital de um novo jeito.

O mais incrível de tudo isso é que, em breve, vou compartilhar com vocês (nos próximos artigos) como escalar suas estratégias de marketing e impactar pessoas positivamente. 

Sim, é possível unir esses dois mundos! 

Vamos juntos criar essa jornada? Eu te ajudo.

Abraço, 

Felipe Oliva