Como as empresas vêm repensando suas sistemáticas de trabalho
A pandemia tem sido objeto aprendizado e mudanças absolutamente abruptas para as empresas. Globalmente, novas sistemáticas de trabalho vêm sendo repensadas em função da necessidade de isolamento físico devido ao risco de contágio. Isso muda não só a rotina do trabalho em si, mas também todas as questões subjetivas envolvidas num sistema sócio técnico como o organizacional.
Sim. Isso mesmo: Mudam as questões sócio, e as questões técnicas também.
Muitas empresas já decidiram que seus processos de trabalho não mais voltarão ao velho normal, propiciando uma nova dinâmica de trabalho que envolve seus colaboradores e equipes em home office, sistemas de rodízio de trabalho, corte de viagens, troca e segurança da informação, políticas internas, dentre outras várias questões.
Escritórios de advocacia, médicos, escolas, universidades, bancos, psicólogos, médicos e até mesmo o serviço público, já se adaptaram à nova realidade. E o que é melhor (ou pior?) é que ela veio para ficar.
Tudo muito estranho e temido. Quebrar padrões seculares da administração racional, doutrinada por tempos e movimentos, hierarquia, poder, status quo, belos edifícios, salas de reuniões pomposas, não é nada fácil. Aprendemos por quase um século, justamente o oposto ao que encontramos hoje.
Porém, o que era novo começa a se estabelecer como normal, natural e rotineiro. Hoje já temos situações em que questionamos real necessidade de agrupamento físico, gastos, efetividade de acordos, estabelecendo uma equação de análise custo x benefício entre a “situação cyber” e a “situação física”. E aí... o que vale mais? Quais são os prós e contras?
Muita coisa muda com isso. Arquiteturas organizacionais, antes verticais, agora processuais serão transformadas em organizações celulares. Comunidades de alto desempenho e clusterização de talentos entre funcionários e parceiros da cadeia de valor se tornarão algo absolutamente comum. Estruturas que se adequam ao que chamamos de trabalho situacional, Jobs específicos, que desafiam as rotinas de trabalho por, justamente, não serem rotinas e, sim, trabalhos transformadores desta. Temos claramente uma nova força substituta ao trabalho antes da pandemia.
Sistemáticas de recrutamento e seleção mudam a cada dia, processos financeiros migram para uma automação clara de suas rotinas, pressupondo não só mecanismos de pagamento e recebimento, mas de controle on time das relações de caixa da empresa. Vendedores se relacionam com seus clientes por diferentes plataformas, tendo não mais apenas a relação comercial, mas também pessoal, em virtude das redes sociais e perfis afins, cobertos pelos modernos algorítimos em que as partes se acham, querendo ou não.
Encerrando aqui, há muito o que se estudar sobre as transformações estabelecidas. A pandemia acelerou o processo de transformação das organizações.
E no seu caso? Quais foram as grandes mudanças na sistemática de trabalho da sua empresa? Você se adaptou? Compartilhe conosco.