Como Encarar Desafios Gigantes sem Surtar?
Quando foi a última vez que você fez algo novo? Sério, pare e pense. Semana passada, fui desafiada a experimentar um modelo chamado Hotseat para a apresentação de um desafio. Confesso, achei que seria moleza. Mas logo percebi que tinha um problema gigante na minha frente, e não me dei conta de que não conseguiria resolver tudo de uma vez. Era um daqueles casos clássicos: focada no todo e sem enxergar as partes menores. Resultado? Não consegui realizar a tarefa como esperava.
E o pior? Isso acontece o tempo todo no ambiente corporativo. Quantas vezes eu já me peguei falando para as áreas de negócio: "Gente, vamos focar nos problemas pequenos!"? Mas, adivinha só? Nem sempre seguimos nosso próprio conselho, né? A verdade é que a única maneira de lidar com esses monstros corporativos é quebrá-los em partes menores, com metas claras e etapas pontuais. E isso tem tudo a ver com inovação.
O Segredo da Inovação? Quebrar Problemas Gigantes!
Problemas grandes são assustadores, mas quanto mais quebramos em partes menores, mais fácil fica para resolver. O Instagram é um ótimo exemplo disso. Ele começou como uma plataforma simples de compartilhamento de fotos, e ao longo do tempo, foi adicionando novos recursos em etapas — como Stories, IGTV e Reels. Cada nova funcionalidade foi testada e ajustada com base na resposta dos usuários, garantindo a entrega incremental de valor.
A Spotify segue o mesmo princípio: eles dividem funcionalidades em módulos menores e vão refinando com base no feedback. No seriado da Netflix sobre o Spotify, eles mostram como essa abordagem fragmentada fez toda a diferença no sucesso da plataforma. Pequenos avanços aqui e ali que, juntos, resultaram em uma revolução.
O Google também domina essa prática, especialmente com seu método Sprint, descrito no livro Sprint: O Método Usado no Google Para Testar e Aplicar Novas Ideias em Apenas 5 Dias. A abordagem é simples: dividir um grande desafio em pequenos pedaços e testar rapidamente. É uma maneira de manter a inovação fluindo sem se perder em um processo enorme e demorado.
Iteração e Experimentação: O Segredo das Inovações Bem-Sucedidas
Resolver tudo de uma vez pode parecer uma boa ideia, mas na prática, é uma armadilha. Inovar exige testar, ajustar e, claro, experimentar. O Dropbox, por exemplo, começou com um simples MVP (Produto Mínimo Viável) – um vídeo – para validar sua ideia antes de construir a plataforma completa. Esse processo de testar, ajustar e evoluir é o que o Lean Startup prega: aprenda rápido e entregue valor continuamente.
Outro grande exemplo é o Slack. Ele começou como uma ferramenta simples de comunicação interna para uma equipe de desenvolvedores de jogos. À medida que foram utilizando e recebendo feedback, eles ajustaram e aprimoraram o produto, adicionando pequenas funcionalidades. Hoje, o Slack é uma das plataformas de comunicação corporativa mais usadas no mundo — tudo graças a essa abordagem iterativa e de experimentação constante.
Já imaginou se o Elon Musk tentasse construir um foguete inteiro sem testar cada componente separadamente? O risco de fracasso seria imenso. Dividir o problema em partes menores não só facilita os ajustes, mas também reduz riscos ao longo do caminho.
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Pequenas Vitórias, Grandes Motivadores
Quando você vê pequenos resultados acontecendo, sua motivação vai lá para cima, né? Isso acontece com as equipes também. Cada pequena entrega, cada MVP, é uma vitória. Em O Poder do Hábito, Charles Duhigg fala sobre o poder das "pequenas vitórias" e como elas reforçam comportamentos positivos. Ver o progresso é como um combustível para continuar evoluindo. Isso não só mantém as equipes engajadas, mas também faz com que os clientes percebam valor desde cedo.
O Lean Startup, de Eric Ries, chama isso de aprendizado validado: cada entrega, por menor que seja, é uma oportunidade para aprender e ajustar o curso, mantendo a moral alta e o foco no que realmente funciona. Afinal, quem quer esperar meses (ou anos) para ver se algo vai dar certo? Melhor ir colhendo essas vitórias no caminho.
Ciclos Curtos de Feedback: O Caminho para a Excelência
Nada disso funciona sem feedback. E quanto mais rápido você o coleta, mais rápido ajusta o rumo. O Design Thinking é uma metodologia que incentiva esse tipo de abordagem: você prototipa, testa e ajusta com base nas respostas que recebe. Quanto mais feedback, mais próxima a solução final estará das necessidades reais dos usuários.
Empresas como o Google e a Amazon têm isso no DNA. Elas ajustam constantemente suas soluções com base em ciclos curtos de feedback. É isso que garante que os produtos evoluam para atender melhor os clientes e tragam inovações reais. Quanto mais você testa e ajusta, menos chance de erro lá na frente.
Da Teoria à Prática: Transformando Problemas Gigantes em Oportunidades
Agora, lembra daquele problema gigante que parecia impossível de resolver? Semana passada, eu fui desafiada a apresentar uma solução, e, no começo, parecia um monstro incontrolável. Foi só quando comecei a quebrá-lo em partes menores que as coisas começaram a fazer sentido. E aí, me dei conta de que é exatamente assim que a inovação acontece.
Se você acha que está lidando com um desafio impossível, que tal dividir em pedaços menores e testá-los um de cada vez? Você vai se surpreender com o quanto é possível alcançar. O segredo está em dar o play, não em ficar no pause.
E você, já encarou um problema que parecia grande demais? Como você o dividiu? Qual foi a última vez que você resolveu algo grande, mas começou por uma pequena parte? Você prefere encarar o problema inteiro de uma vez ou quebrar em etapas menores para lidar com ele?
Compartilhe nos comentários suas experiências de como enfrentou grandes desafios e o que funcionou melhor para você. Vamos trocar ideias e quem sabe, encontrar novas formas de simplificar a inovação.
Entre o play e o pause, é o play que transforma. Vamos agir?
Founder at People Strat I Founder and Ex-CEO at B.NOUS (Exit Resilia) I TOP 3 Women in Tech I Soft Skills I People Analytics I Innovation I Lifelong Learning
3 mAh que coisa boa saber desse empurrãozinho de inspiração, Natália Gil. Que essa troca gere mais e mais insights por aí. Adorando ver esse processo se materializar em escrita e conhecimento compartilhado 👏✨
Analista de Performance Sênior | Análise de Dados | Planejamento Logístico | Especialista em KPIs | Orçamento e Forecast
3 mNati, excelente texto e insight!!!! Aliás, falou totalmente com o meu momento profissional.
Estagiário de Inovação
3 mSempre aprendendo👏🏾👏🏾👏🏾❤️🚀
Diretor Monking Academy | Professor de Inovação e Gen AI | Young Leader MIT
3 mParece piada, mas usar árvores de problema para quebrar os desafios sempre geram bons frutos. Ótimo artigo, mas uma vez cheio de insights e referência de peso.