Como ensinar a perder?
Como ensinar a perder? Talvez seja interessante entender como é ser um vencedor, embora essa condição seja estatisticamente menos frequente. Em uma competição, perder é sempre mais recorrente.
Onde começou esta história?
Que interessante! A competição de Jogo de Damas já é uma tradição no Patronato São José de Ubá das Irmãs Carmelitas Descalças Servas dos Pobres do Brasil. Isso deve ser um evento muito aguardado por todos, não é?
Este campeonato começou há cerca de cinco anos. A cada edição, vem se transformando, tornando a organização ainda mais precisa do ponto de vista da participação. Inicia praticamente junto com o ano letivo e finaliza no Dia das Crianças, em 12 de outubro.
Este ano, 2025, a competição teve oito finalistas, divididos em duplas de segmentos específicos: meninos e meninas, maiores e menores. Assim, equiparando as condições e capacidades.
Dia da Final aconteceu no dia 01/11-2025
A competição é assim: todo mundo joga contra todo mundo, e a gestão do Professor de Informática Felipe classifica os pontos. Desta forma, à medida que o campeonato avança, depois que todos jogaram contra todos, iniciam-se as chaves com segmentação em MENINOS, MENINAS, MAIORES e MENORES.
Nessa condição, muitos foram ficando pelo caminho, embora estivessem acompanhando e torcendo. Embora perder seja uma condição, neste momento nem é um sentimento complicado de lidar. Digo isso porque, como ainda não há um vencedor (no caso, quatro vencedores), o sentimento de ser eliminado fazia parte e foi sempre bem encaminhado.
De fato, os oito finalistas estavam nas finais de seus segmentos. Todos, em melhor de três, tinham conhecimento das regras. Neste momento, entendemos o quanto perder é significativo. Ao final, todos aprendemos com esse conhecimento recorrente para nós, adultos, mas novo no cotidiano das crianças.
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Aos VENCEDORES e o tamanho do aprendizado de entender como funciona aprender!
No final, celebremos a competição e o desenvolvimento das crianças. Celebramos também o quanto aprendemos ao ensinar, entendendo assim os sentimentos que motivam o ser humano, tão destacados na infância.
Foram quatro vencedores que entenderam que ganharam, mas tiveram o fair play de apoiar os que perderam. Afinal, são amigos de escola e a alegria de participar é fundamental.
Que no próximo ano estejamos ainda mais preparados para atender essas crianças. Todos nós aprendemos a lidar com as emoções de competir, de perder e até de saber vencer.
Registro fotográfico do final desta competição
Produtora Cultural
2 mQue bacana!!! Parabéns! Através dos jogos aprendemos muita coisa para a vida!👏👏👏
Advogado e Professor Universitário na Faculdade Presidente Antônio Carlos - FUPAC/UBÁ- MG
2 mParabéns pelo evento e principalmente por desenvolver nas crianças, a empatia e a capacidade de entender que, competir é tão importante quanto ganhar o jogo. Parabéns ao Patronato e a toda organização.