Como fazer um DDS interessante em 4 passos

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DOIS DEZ

EM

DICAS DE SEGURANÇA

Assim como quase tudo na área de segurança do trabalho o termo DDS soa como mais uma obrigação técnica, um momento formal. Claro que a seriedade da segurança é inegociável, mas o objetivo do Diálogo Diário de Segurança (DDS) é justamente aproximar a equipe para uma conversa simples, direta e participativa, contribuindo para a construção da cultura de segurança.

Os quatro passos abaixo são indispensáveis para que seu DDS seja sempre interessante e engajador. Se você tem alguma experiência de sucesso com o DDS de sua empresa, compartilhe conosco! Boas práticas são sempre bem vindas.

1. Seja bem específico com seu público e a atividade que a equipe irá executar naquele momento. Estimule a participação deles perguntando sobre os riscos que estão envolvidos na atividade e quais as precauções. Estimule os próprios funcionários a responderem e contarem sobre experiências anteriores, afinal é um diálogo e não uma palestra.

2. O tempo de concentração das pessoas é cada vez mais breve, por todos os estímulos que recebemos nessa era digital. Por isso, seja rápido e certeiro no assunto: Equipamentos necessários, riscos eminentes, manobras esperadas, responsabilidades de cada funcionário envolvido. Se o tema merecer mais tempo, direcione para um segundo momento, como em uma palestra, ou treinamento mais elaborado, ou mesmo algum folheto. O DDS deve focar na atividade do dia, ou do período, e durar no máximo de 10 a 15 minutos.

3. Trate a prevenção de acidentes de maneira positiva. Direcione o foco no que pode ser feito para criar um ambiente seguro, ao invés de se prender a exemplos mal sucedidos do passado. Caso seja muito relevante para a atividade citar algum acidente, busque reforçar as medidas que poderiam tê-lo evitado, para que a equipe se sinta estimulada a promover proativamente o comportamento seguro.

4. Conte uma história e envolva a equipe de maneira emocional. Essa técnica é mais eficiente para demonstrar a importância daquele equipamento, ou manobra adequada, do que utilizar números que serão facilmente esquecidos. A história envolve o ouvinte pois gera identificação: “Poderia ter acontecido comigo”, ou “Já passei por essa situação”. Mas não se esqueça das dicas anteriores. A história deve ser breve, focada na atividade que será executada e voltada à prevenção e não no acidente.

Siga estas diretrizes para engajar seus funcionários e contribuir com a cultura de segurança de sua empresa. Mantenha assim os principais tópicos, sempre atualizados na mente da equipe.


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