Como funciona o processo de internação involuntária para drogados?
A internação involuntária para drogados, ainda que válida e apoiada em lei, é uma conduta passível de discussão. Afinal, deve-se internar uma pessoa sem o consentimento dela? Bom, em se tratando de um dependente químico, a internação involuntária se faz necessária e bastante eficaz.
Isso porque, na grande maioria das vezes, o usuário de drogas não tem mais condições físicas e/ou mentais para tomar decisões sozinho. A interferência da família ou de alguém próximo que seja responsável pela pessoa é uma opção coerente para o início do tratamento. Quanto antes houver essa interferência, maiores são as chances de recuperação.
A Lei 10.2016, de abril de 2011, inclusive, respalda os familiares e é fruto de antigas mobilizações sociais ligadas à área médica. A ideia consiste em proteger essas pessoas com transtornos mentais causados pelo efeito das substâncias ilícitas, tais como maconha, crack e cocaína.
Neste post vamos detalhar um pouco mais a respeito dessa lei e como exatamente funciona a internação involuntária para drogados. Continue com a gente!
Entenda a internação involuntária para drogados
Nós já comentamos que, quanto antes o tratamento foi iniciado, maiores são as chances de recuperação dos dependentes químicos e que, inclusive, até existe uma lei garantindo o direito da família. Também não se trata de pegar o usuário pelo braço e arrastá-lo a força para a clínica de recuperação. Não é bem assim!
A internação involuntária para drogados se dá por meio de um atestado médico. Primeiro, o familiar entra com um pedido em uma clínica particular ou Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Também precisa comprovar o laço consanguíneo com a pessoa. Pode ser a mãe, o pai ou até irmãos.
Quando o usuário não tem condições de ir ao local, o parente relata a situação e o médico emite um laudo solicitando a internação. A clínica ou o Centro de Atenção Psicossocial têm até 72 horas para encaminhar o pedido ao Ministério Público Estadual — uma vez que é esse órgão que controla as internações no estado.
Vale dizer que a análise e o diagnóstico do especialista, muitas vezes de um psiquiatra, devem ser precisos. Além disso, a justificativa desse pedido é baseada no direito à saúde e à vida do paciente.
Outras vantagens para o paciente informadas pela lei são:
- tratamento conforme às suas necessidades;
- isolamento social e dos meios de comunicação;
- assistência médica e terapêutica integral;
- procedimentos terapêuticos não invasivos.
Saiba quando procurar ajuda
Existem alguns sinais importantes que podem e devem ser observados antes de procurar ajuda profissional. Até porque trata-se de um momento bem delicado, e a internação já passou a ser vista como a última alternativa. No entanto, estudos comprovam a eficácia da intervenção, ainda sem a aprovação do dependente.
Para você ter uma ideia, o National Institute on Drug Abuse, uma autoridade no assunto, listou uma série de princípios que julga eficaz no tratamento do usuário de drogas. Um deles diz justamente que a internação não precisa ser voluntária para ser efetiva. Em seu artigo, o documento informa que o carinho da família, o empregador do usuário ou até a justiça podem interferir para o bem-estar da pessoa.
Alguns sintomas da dependência química são:
- a pessoa tem dificuldades em se manter no emprego ou na faculdade e tem déficit de atenção;
- é agressiva ou tem paranoias com parentes e amigos próximos que afetam o relacionamento;
- falta em compromissos e atividades sociais;
- isola-se;
- conta qualquer desculpa para usar drogas;
- sente falta de apetite e emagrece com facilidade.
Outra dica de que a internação involuntária se mostra urgente é quando a pessoa se torna um perigo para ela ou para a sociedade — por ser agressiva ou furtar pequenos objetos. É difícil aceitar essa questão, mas com amor e cuidados toda ajuda será crucial.
Conheça procedimentos básicos das clínicas de recuperação
Geralmente, o usuário chega à clínica de recuperação e passa por uma nova avaliação psiquiátrica. Tal especialista, no entanto, vai apenas confirmar a prescrição do médico que solicitou a intervenção profissional.
No local, familiares e usuários encontram equipes qualificadas e multidisciplinares, como enfermeiros, psicólogos e terapeutas. Além disso, a infraestrutura é toda pensada e planejada para receber essas pessoas de forma que elas se sintam o mais bem acolhidas possível. Tudo para ajudar na reinserção social do novo paciente.
Outra medida que costuma ser aplicada em clínicas de reabilitação são os encontros de terapia em grupos. Neles há a troca de experiências e vivências livre de preconceitos, bem como orientações gerais de especialistas aos pacientes.
Ainda que pareça agressivo e até desumano internar uma pessoa a contragosto, reflita que essa pode ser, sim, uma boa maneira de ajudar o outro. As clínicas são ambientes especializados com profissionais que estudaram e treinaram muito para atender seu familiar. Eles sabem o que fazer!
Na Clínica Viver Sem Drogas o resgate dessas pessoas é feito com total discrição. A remoção descaracterizada, como chamamos, é realizada em carros comuns de passeio com o acompanhamento de equipes treinadas. A intenção consiste em preservar a integridade do paciente garantindo segurança. Nossas equipes também estão preparadas para lidar com a pessoa que você mais ama.
A metodologia de tratamento inclui avaliação física, desintoxicação e encontros individuais e em grupos com especialistas. Há ainda atividades terapêuticas com o intuito de trabalhar questões sentimentais do paciente. Práticas que ajudam a elevar a autoestima, desenvolver novas habilidades, a aceitar limites e responsabilidades.
É importante entender que a dependência química é uma doença. Merece respeito e atenção especialmente das pessoas que convivem com o usuário, muitas vezes, imerso e solitário no mundo das drogas. O consumo excessivo pode trazer sérias consequências físicas e mentais a ele e ainda ser fatal.
Por isso, o apoio da família e dos responsáveis é sempre tão pertinente e fundamental para essa pessoa. A internação involuntária para drogados é, sim, um caminho prudente com chances de recuperação bastante elevadas. Caso esteja passando por algo semelhante, tenha coragem. Lembre-se de que a pessoa precisa muito de sua ajuda.
Entre em contato conosco e conheça os nossos serviços. Temos diversos tipos de tratamento, internações e equipes prontas para receber você e sua família.
Somos especializados no encaminhamento e tratamento de usuários de drogas. Entre em contato com a Instituição Viver sem Drogas para conversarmos mais! Contatos:
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