Startups, uma nova fonte de conhecimento para as empresas!
A nova perspectiva de relacionamento comercial, diferente do usual sistema de fornecedores/consumidores necessita ainda de amadurecimento no Brasil. Adquirir inovação e estabelecer valor, em alguns casos, pode ser difícil de mensurar. A inovação, tão importante nos processos produtivos, tem seu valor visto com certa desconfiança e um pouco de receio. A necessidade de inovar para se manter competitiva e atraente é uma certeza para as empresas, mas investir na inovação e conhecer a sua trilha exige audácia, conhecimento, recursos humanos e dinheiro.
Inovar fazendo e obedecendo aos mesmos processos e hábitos conforme a cultura de cada instituição chega a ser, em alguns casos, impossível! Pelo menos na velocidade que o mercado exige e a concorrência impõe. Criar uma "home of innovation" exige uma ruptura interna com a dinâmica de trabalho desenvolvida ao longo da trajetória e da política estratégica embrenhada na história das empresas.
Mas surge outra opção! Um novo modelo de negócio disruptivo e de custo relativamente baixo. Com novas ideias, olhar diferente, energia e disposição para conquistas. Ávidos por desafios, complexos ou não, que exijam conhecimento, inteligência e determinação. São as Startups!
Adeptas e nascidas no ambiente tecnológico e virtual de sistemas eletrônicos, algoritmos, displayers, leds e softwares complexos, estas novas fontes de saber, pesquisa e desenvolvimento são autônomas. Elas se desenvolvem em ambientes competitivos, mercados inóspitos e agarram as oportunidades tão logo elas se apresentem, com objetividade, profissionalismo e muita vontade.
Agora o desafio! Para as empresas é perceber o valor do modelo de inovação desenvolvido pelas Startups e incorporá-los ao negócio. Saber como e onde elas estão. Quais são as melhores e como estabelecer ou provocar o diálogo. Para as Startups é estar no lugar certo preparado para receber e atender as solicitações que surgirem. Apresentar soluções efetivas para cada tipo de demanda. Encontrar as empresas que já se sensibilizaram para esta parceria de crescimento e desenvolvimento de seus negócios, em tempo hábil, custo justo e que agregue valor.
Isso acontece em ambientes e ecossistemas dinâmicos. Nos momentos e lugares inovadores. Na perspectiva de crescimento conjunto e no fomento aos negócios para unir conhecimento acadêmico, produção, marketing, negócios e desenvolvimento estratégico. O radar deve estar sempre ligado, rastreando oportunidade percebendo a ambientação e valorizando a Economia Criativa.
As empresas que estão sensíveis e abertas à essa nova forma de desenvolver a inovação de seus negócios, produtos e processos se beneficiam da oportunidade de gerar sinergia com startups e assim se renovar.
O IBEXT, Instituto Brasileiro de Extensão Tecnológica, atua no ecossistema das startups, conectando às empresas a centros de conhecimento e provedores de soluções inovadoras.
REFERÊNCIAS:
BONINI, Luiz Alberto; ENDO, Gustavo de Boer. Design thinking: uma nova abordagem para inovação. 2010.
GITAHY, Yuri. O que é uma startup?. 2011.
VIANNA, Maurício; VIANNA, Ysmar; ADLER, Isabel K.; LUCENA, Brenda; RUSSO, Beatriz. Design Thinking: inovação em negócios. 2012
TENNYSON, Pinheiro; ALT, Luis; PONTES, Felipe. Design Thinking Brasil: empatia, colaboração, e experimentação para pessoas, negócios e sociedade. São Paulo: Elsevier Editora Ltda., 2012.