Como a inteligência emocional pode ajudar na comunicação
Já parou para pensar que as coisas não estão saindo como você imagina porque, talvez, você não seja inteligente o suficiente? Calma! Eu estou falando de inteligência emocional!
Pode ser que, ao longo dos últimos anos, você tenha investido seu tempo e esforço na sua inteligência cognitiva, funcional ou técnica, ou seja, aprendido a exercer funções da profissão que você escolheu.
Enquanto isso, você acabou focando pouco em outras habilidades também fundamentais para a sua comunicação e o seu sucesso, como o poder de atração, inspiração, persuasão e motivação, ao qual denominamos inteligência emocional.
Inteligência emocional
A inteligência emocional é a mãe da boa comunicação. Ela é o ponto de partida dos nossos relacionamentos, e da maneira como nos comunicamos com outras pessoas.
Nos últimos anos, e ainda mais nesse período pós-pandemia, temos ouvido falar bastante sobre a inteligência emocional.
Mas esta temática vem ganhando repercussão para valer desde o fim da década de 90, sobretudo após ser pauta nas faculdades de psicologia comportamental dos Estados Unidos a partir da teoria das Inteligências Múltiplas.
Inteligências Múltiplas
A teoria das Inteligências Múltiplas foi criada na década de 80 pelo cientista formado em neurologia e psicologia, Howard Gardner e afirma que existem diversos tipos de competências cognitivas e que elas se complementam.
Aqui, vamos focar em duas vertentes: Inteligência Intrapessoal e Interpessoal.
Vamos entender um pouco mais sobre essas duas inteligências:
Inteligência Intrapessoal
Este tipo de inteligência corresponde a quando somos capazes de olhar para dentro de nós mesmos, dar nome às nossas emoções e reações e reagir a estímulos externos.
Inteligência Interpessoal
Diz respeito à sua relação com o outro.
A inteligência emocional é um desdobramento das inteligências intra e interpessoal, que nos fornece repertório para que possamos identificar nossos padrões emocionais e fazer a leitura dos padrões emocionais de quem está ao nosso redor.
Com isso, podemos facilitar a adaptação da nossa linguagem e do nosso comportamento para que possamos ter relacionamentos pessoais ou profissionais com os outros.
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Inteligência emocional e comunicação
A comunicação é a base de qualquer relacionamento, sem a qual é impossível criar e manter relações.
Uma vez que o ser humano busca e necessita viver em comunidade, precisamos nos comunicar o tempo todo.
Em um estudo sobre felicidade da Universidade de Harvard, o maior já feito no mundo, os pesquisadores investigaram quem são as pessoas mais felizes do mundo, principalmente nas idades mais maduras.
75 anos de estudo apontaram que a felicidade está nas nossas relações: quanto mais relações saudáveis conseguimos criar e manter durante a nossa vida, mais felizes somos.
Ou seja, a felicidade está diretamente ligada ao nosso poder de relacionamento, enquanto que as nossas relações dependem diretamente da nossa comunicação.
5 passos para começar a desenvolver sua inteligência emocional
Desenvolver a inteligência emocional é um processo que exige treino. Portanto, para te ajudar com isso, trago cinco passos fundamentais:
No nosso canal no Youtube, temos um vídeo no qual explico detalhadamente cada passo, que você pode assistir clicando aqui.
A importância da repetição
Eu sempre falo aqui que a oratória é uma habilidade treinável, por isso é preciso praticar incansavelmente. E, com a inteligência emocional, não é diferente.
Você vai precisar encontrar e revisitar os seus padrões emocionais muitas vezes. Afinal, nós mudamos constantemente, os outros mudam, as circunstâncias mudam também. E isso tudo faz com que nossos padrões e reações emocionais também se transformem o tempo todo.
Observar e calibrar os padrões faz parte do caminho em busca da consciência emocional e da gestão das emoções.
Dessa forma, aos poucos, você percebe que coisas que antes te chateavam ou te faziam perder a paciência já não têm mais o mesmo peso.
Quando você constata isso, sabe que teve uma evolução na sua inteligência emocional e, naturalmente, observa o impacto disso na sua comunicação.
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*Artigo originalmente publicado no blog Óh Quem Fala