Como lidar com o desemprego

Olá pessoal!

Visto o que passo no momento, venho compartilhar com vocês este artigo com algumas dicas (8) de como enfrentar este "leão" do mundo corporativo. Curtem, espalhem e compartilhem.

1 - Depressão não. Em uma situação dessas as emoções naturalmente ficam à flor da pele, com sentimento de culpa e baixa autoestima. Manter-se no controle da sua mente é a premissa básica para passar por este momento turbulento. Se achar que pode estar perto de perder a “sanidade” marque uma consulta com um médico, psicólogo, psiquiatra ou até mesmo um profissional de coaching.


2 - Viver para vencer. Olhar de vencedor sempre, derrotado jamais.  Os dias em casa vão passando e não vê motivo nenhum para tomar banho, arrumar-se e sair? Não entre nesse ciclo vicioso. Faça questão de sair todos os dias: nem que seja para ir ao Centro de Emprego espiar as novidades, tomar café com um amigo, visitar os parentes ou simplesmente espairecer um pouco. Não se desligue do mundo, nem das pessoas, porque é nesta altura que mais precisa delas – há que manter velhos contatos e estabelecer novos, estar atento às tendências dos mercados profissionais para fazer apostas acertadas.


3 - Procura diária. Procurar emprego é quase um trabalho full-time em si mesmo, ou seja, deve dedicar-se a esta actividade todos os dias. Pesquise uma diversidade de recursos: Internet, jornais, telefonemas para amigos e conhecidos. Nunca se sabe quando uma oportunidade pode surgir, por isso, procure não deixar escapar nenhuma. Adapte sempre o seu currículo e carta de apresentação ao anúncio em questão e, se o telefone não tocar, não desespere, nem desista. Mais tarde ou mais cedo, irá conseguir as tão desejadas entrevistas, para as quais deve estar preparado para impressionar.


4 - Requer-se flexibilidade.  Se a sua missão diária é eliminar o “des” de “desempregado”, saiba que, no mercado de hoje, exige-se uma boa dose de flexibilidade. A deslocação geográfica, a mudança de área profissional, aceitar um cargo abaixo das suas actuais qualificações e anteriores rendimentos pode fazer parte do seu próximo ponto de partida – esteja aberto a todo o tipo de oportunidades, nunca se sabe o que pode estar por de trás de cada porta. As cedências profissionais também têm o seu limite, por isso, é igualmente importante definir até onde pode e quer ir.


5 - Invista em si. Sabe-se de antemão que vão existir dias melhores e dias piores, não aproveite os maus momentos para se lamentar e fazer-se de vítima. Não estamos a dizer que não seja uma fase terrível, mas antes que é algo que terá de aceitar e combater. Uma das melhores formas de o fazer é valorizar-se: manter-se a par da sua área profissional, estudar e frequentar cursos, mas também cuidar de si, física e espiritualmente. Se com o passar do tempo a idade o preocupa, veja o lado positivo – graças a essa idade tem uma experiência acumulada e invejável, que lhe coloca numa situação vantajosa face a outros candidatos.


6 - Tempo produtivo. Se é do tipo de pessoa que não consegue estar parado de braços cruzados, canalize toda essa energia para projetos rentáveis. Pode, por exemplo, criar o seu próprio part-time, algo que possa consolidar com a procura intensiva de um novo emprego: lance um blogue/site sobre a sua área profissional ou outra que lhe interesse particularmente e que esteja em franca expansão; dê explicações; dedique-se à culinária e venda bolos para cafés e restaurantes locais; disponibilize os seus serviços em regime de freelance; rentabilize um hobby como a pintura de quadros ou a confecção de bijuteria; faça voluntariado – todas estas experiências serão de grande interesse contar a um potencial empregador quando ele o questionar acerca da forma como tem vivido a fase de desemprego.


7 - Saber poupar. São principalmente nas fases de desemprego que é preciso aprender ou dedicar-se mais seriamente a “apertar o cinto” e por um simples motivo: não sabe o tempo que demorará a encontrar um novo posto de trabalho, por isso, é preciso amealhar e assegurar um futuro que é, para já, incerto. Falamos de pequenos gestos diários como cancelar cartões de crédito, renegociar o spread do empréstimo da casa, vender um dos carros da família, comer sempre em casa, poupar no supermercado, no vestuário e calçado, nas contas da águaluz e gás podem traduzir-se em grandes poupanças no final do mês.


8 - Negócio próprio. Numa perspectiva completamente optimista, perder o emprego pode ser exatamente aquilo que precisava – a oportunidade de se entregar a uma vida nova. Dedicar-se a talentos escondidos ou nunca revelados, fazer coisas que sempre quis, mas para as quais não tinha tempo ou disponibilidade, trabalhar a partir de casa e dedicar mais tempo à família, abrir um negócio próprio ou um franchise são opções válidas que deve considerar. Afinal, o que tem a perder? Abre-se uma janela e a seguir pode abrir-se uma porta… diretamente para o futuro com que sempre sonhou.

By picaroponto.com

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