Como melhorar nosso resultado em 2016?

Como melhorar nosso resultado em 2016?

Todos sabermos que o mercado enxugou o quadro de lotação (QL) das empresas e quando houve substituição foi por salários menores, uma questão de sobrevivência, entretanto esta ação não se sustenta sozinha no longo prazo, e também é de domínio público que a recuperação de nossa economia será gradual, ou seja, temos uma longa jornada ainda pela frente. A boa notícia é que já adequamos nossa estrutura aos atuais (recessivos) volumes operacionais, nossas margens já apertadas tendem a sofrer ainda maior pressão dos embarcadores no próximo ano, como já houve nos anos antecedentes, pois a percepção que existe por parte destes (embarcadores) é que o transporte é “custo”. Claro que o câmbio tende a ajudar na exportação,  mas enquanto não houver um balanço entre exportação e importação sempre teremos uma “perna” ociosa.

Neste cenário, será que o RH pode ajudar? Precisamos entender que o setor de transporte rodoviário ainda tem muita oportunidade para desenvolvimento em gestão, especialmente em áreas de custeio, frota, precificação e etc...  SIM, em frota.

Percebemos ainda uma gestão extremamente empírica em temas fundamentais como rentabilidade, custos e preços. A gestão de frota usualmente gerida por um experiente motorista, entretanto, em nossa perspectiva, a gestão de frota deveria estar sendo exercida de forma determinística, com dados estatísticos com informações precisas para tomada de decisão e não percepções, isso significa a inversão da manutenção corretiva (cara no longo prazo) para a manutenção preventiva ou preditiva (otimizada no longo prazo), será que temos a formação necessária para desenvolver estas atividades em um motorista muito experiente? Ou teremos que desenvolver este cargo?

Com isso, fica evidente que ainda temos um longo trabalho no desenvolvimento de nossa estrutura organizacional, que temos muitas oportunidades de desenvolvimento das equipes através de capacitações técnicas e gerenciais. Nós empresários e gestores precisamos investir em pessoas e não somente em caminhões ou depósitos. Objetivando ter equipes enxutas, claro, mas muito capacitadas para enfrentar este mercado cada dia mais competitivo.

Que precisamos criar uma cultura empresarial voltada para indicadores de gestão a vista, para a melhoria continua dos processos, metas operacionais. Para que possamos ter gestão do resultado da empresa de forma pragmática, e não na base da esperança ou em achismo/ empirismo.

Não me entenda mal, uma equipe experiente desenvolve suas percepções com muita precisão, entretanto, o que temos visto justamente ao contrario, equipes jovens trabalhando na tentativa e no erro.   Você empresário/ gestor consegui quantificar o custo disso? É um custo invisível para o DRE da empresa, mas ele fica cristalino quando percebemos diversos pequenos erros se repetindo diariamente, por falta de processos, procedimentos e fundamentalmente uma equipe treinada neste.

Que em 2016 possamos investir em processos e no desenvolvimento de nossas equipes para o aumento de nossa competitividade.

Que 2016 seja o ano da eficiência e do aumento de produtividade.

* Texto publicado na revista Cenário do Transporte. www.prologbr.com.br

Carlos MENCHIK

SER LOGISTICO 🔗 Diretor do Grupo PROLOG® | 60k seguidores | Mentor | Criador do Maior Canal do 🌎 Youtube sobre Logística, Transporte e Supplychain

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Paulo Roberto Mazzitelli Severo

Consultor na Grupo Santa Clara Distribuidora

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