Como o investimento imobiliário sinaliza o que podemos esperar do futuro do setor? 🔮

A transformação do setor imobiliário nos últimos anos tem sido impulsionada por uma série de fatores complexos e interconectados. 

A diversificação dos investimentos em real estate é uma prova disso. 

🔙 Há 20 anos, algo como 80% dos investimentos imobiliários eram direcionados para classes tradicionais de ativos, como escritórios, residências e espaços comerciais. Esses setores dominavam o portfólio dos investidores devido à sua previsibilidade e segurança. Hoje, essa participação caiu para perto dos 50%, como explicam Andrew Baum e Valentina Shegoyan em artigo recente.

Mas para onde está indo o restante do capital investido no setor?

Com a evolução das demandas do mercado e o surgimento de novas tecnologias, novas teses cada vez mais conquistam seu espaço no portfólio dos investidores. 

No dia a dia de quem respira essa realidade, o que isso significa? ⤵

💡 Significa que o mercado imobiliário está ficando mais complexo. Não se trata apenas de comprar e vender propriedades, mas estamos falando de uma gama completa de operações, tecnologias e modelos de negócios que estão redefinindo o setor.

Existem vários fatores catalisadores que impulsionam essa diversificação: 

• Um exemplo é a tendência crescente de uma gestão mais participativa dos ativos imobiliários, junto com o surgimento de modelos de receita diversificados. Empresas como a Yuca e a Housi, que oferecem estadias flexíveis em apartamentos decorados e prontos para morar, ilustram bem essa tendência.
• Além disso, a chegada e permanência de novas soluções e tecnologias desempenham um papel crucial. A Resale, que atua como um "outlet imobiliário", e a  Apê11, que utiliza IA para recomendar imóveis conforme o perfil e as preferências dos usuários, são exemplos notáveis.
• As mudanças demográficas e de estilo de vida também são fatores determinantes para o surgimento de novos formatos imobiliários que atendem a essas necessidades. Como exemplo temos a Coliiv, que conecta pessoas por afinidade para morar de forma compartilhada;
• Por fim, a sustentabilidade e a eficiência energética, a flexibilidade dos espaços para rápida adaptação às necessidades dos usuários e os modelos híbridos de gestão se destacam como influências essenciais para essa mudança.

💡 Criamos um paper exclusivo para membros do programa Insider onde comentamos de forma aprofundada os fatores que impulsionam essa diversificação de investimentos, trazendo exemplos de startups do nosso mapa em cada uma delas. 

🔒 Clique aqui para saber como ter acesso e saber, na prática, como usar essas informações ao seu favor.

E há, ainda, as teses emergentes que estão conquistando essa nova e relevante fatia dos investimentos.  ⤵

• Entre elas, temos as teses de shortstay e construção offsite, que aparecem como grandes oportunidades para empresários e empreendedores do ramo; 
• Com elas, abrem-se ainda novas possibilidades de estruturar negócios para potencializar a performance do ativo imobiliário, como por meio das estruturas em PropCo, nossa maior aposta em 2024.

💡 A edição 2024 do Mapa das Construtechs & Proptechs do Brasil traz uma curadoria de oportunidades para guiar você – investidor, empreendedor ou empresário do ramo imobiliário – por teses de negócio que já movimentam bilhões mundo afora.

Nesta edição, mapeamos negócios emergentes de tecnologia em termos de estruturas de investimento (como o PropCo), parceiros de operação e tendências que seguem se consolidando no mercado construtivo e imobiliário.

Acesse agora mesmo o mapa interativo, uma nova versão do mapa, só que ainda mais acessível e intuitivo. 

Por fim, não é difícil concluir que o mercado imobiliário está se tornando uma arena cada vez mais competitiva e especializada. 

Diante desse cenário, é certo afirmar: os profissionais e empresas que souberem integrar tecnologia, estruturas de capital e serviços em torno de suas operações imobiliárias estarão melhor posicionados para capturar valor e liderar a próxima fase de evolução do setor.

A provocação que fica é: como você está se preparando para isso? 🤔

Como quem reconhece o papel que tem nessa jornada, no programa Insider impulsionamos essa transformação. Por lá, garantimos que as melhores práticas e inovações sejam adotadas para maximizar o potencial dos ativos imobiliários dos incorporadores, investidores e demais decisores do mercado imobiliário e de construção que caminham com a gente. Conheça mais sobre o programa clicando aqui.

Destaques

Quais são as 3 tendências que mais vão impactar o imobiliário daqui para frente? 

Em entrevista recente ao Imobi Report, o nosso sócio Marcus Anselmo destaca a importância do Mapa das Construtechs e Proptechs Brasil 2024, que monitora o ecossistema de startups do mercado imobiliário brasileiro, na compreensão das mudanças recentes e significativas que afetam o setor. 

Na ocasião, Anselmo ressalta como as inovações apresentam curvas exponenciais e destaca três grandes tendências apontadas pelo mapa: PropCo, shortstay e construção offsite. 

🔮 Por fim, ele traz ainda a visão de que é necessário estar atento às movimentações na área imobiliária como um todo, pois as inovações identificadas no mercado de construção e incorporação devem impactar as imobiliárias e corretores no futuro.

Scaler capta $10M em série A e quer descarbonizar o setor imobiliário 

A plataforma Scaler, baseada em Amsterdam e Nova York, arrecadou $10M liderados pela Plural em financiamento de série A. Fundada em 2021, a Scaler fornece dados e insights detalhados para investidores e gestores de ativos imobiliários, permitindo a identificação de problemas e a priorização de atividades para reduzir as emissões de carbono. 

🔎 A startup parte da premissa de que o segmento imobiliário é um dos maiores poluidores do mundo, contribuindo com quase 40% das emissões globais, e há pressão regulatória e de investidores levando o setor a atingir metas de Net Zero até 2050. 

Atualmente, a empresa já trabalha com 30 clientes, que têm mais de $350B sob gestão e planejam $840M em medidas de melhoria e retrofit por meio da plataforma. O financiamento recente apoiará a expansão da Scaler para a região da APAC, além da Europa e EUA.

Startup do Reino Unido arrecada £5M para prevenir mofo e umidade em habitações sociais

Uma startup britânica que usa tecnologia para evitar que inquilinos vivam em casas frias e úmidas arrecadou fundos para expandir, com o objetivo principal de resolver surtos de mofo em habitações sociais em ruínas. 

👉 A Switchee acaba de captar £5M, divididos igualmente entre o investidor existente, Axa IM Alts, e a Octopus Ventures.

A empresa espera usar os fundos para instalar sua tecnologia em um milhão de propriedades de habitação social no Reino Unido. A tecnologia da Switchee, usada por mais de 130 provedores de habitação social, mede umidade, temperatura e pressão, com o objetivo de prevenir mofo, reduzir contas de aquecimento e melhorar a comunicação entre inquilinos e proprietários.

Destaque em PropCo 🏢 📈

Entrou em vigor a norma que regulamenta o CAF - e o que isso tem a ver com PropCo? 

Resolução recente do Banco Central estabelece o Catálogo de Ativos Financeiros (CAF), que irá listar os tipos de ativos financeiros sujeitos aos serviços de registro e depósito centralizado, além de definir regras para padronização dessas atividades. O CAF será elaborado em conjunto pelas entidades autorizadas e por instituições com pedidos de autorização em curso no Banco Central. 

O normativo entrou em vigor em 1º de julho e as propostas do CAF deverão ser encaminhadas para aprovação em até 120 dias. 

Por que isso importa para as operações em PropCo? 

A implementação do CAF é altamente relevante para as operações em PropCo, que envolvem Certificados de Recebíveis (CRs) e Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs). 

💡 Isso porque a padronização e centralização das informações financeiras proporcionadas pelo CAF facilitarão a gestão e o registro desses ativos, promovendo maior transparência e eficiência em nossas operações. 

Além disso, a redução das assimetrias no tratamento entre entidades permitirá uma concorrência mais justa, beneficiando nossa estratégia de mercado e ampliando as oportunidades de financiamento. 

Mercado

Gerdau Graphene quer mercado de R$ 1,1B na construção civil

A empresa Gerdau Graphene, uma startup do grupo Gerdau, lançou um produto com grafeno, um nanomaterial de carbono, que pode ser adicionado em pastas de cimento, argamassas e concretos. 

🤑 O que está por trás. A empresa está se posicionando para disputar um mercado de R$ 1,1 bilhão na construção civil. A dispersão de grafeno à base de água, que confere maior desempenho ao concreto e proporciona ganhos de resistência e durabilidade, mira em um mercado estimado em R$ 300M. Antes disso, a Gerdau Graphene já oferecia outra solução para a construção civil desde o ano passado, uma adição mineral ainda sem grafeno, cujo mercado potencial é de R$ 800M. 

Com sete produtos hoje e planos de chegar a dez até o fim do ano, a Gerdau Graphene tem o maior portfólio comercial do mundo de produtos com grafeno. 

💡 A conclusão óbvia é que até mesmo os grandes players estão se adaptando constantemente para atender às novas demandas do mercado da construção. 

É o caso, por exemplo, da Alea, que em pouco tempo de atuação conseguiu alcançar um nicho promissor em cidades do interior de São Paulo e já fatura mais de R$ 200M no segmento de construção modular.

Na edição mais recente da Terracotta Expert Series, explicamos como a Alea fez esse movimento. Acesse o case completo e veja de que forma a empresa conseguiu driblar os fatores limitantes da construção modular no Brasil.

Portfólio

CEO do CondoConta fala ao Startups sobre expectativas e futuro da empresa

A fintech CondoConta obteve sucesso em meio a um mercado instável, captando R$ 100M em investimentos de fundos diversos, incluindo a Terracotta Ventures. 

💰 Com o reforço financeiro, a empresa agora planeja dobrar sua base de condomínios de 5 para 10 mil até dezembro de 2024, consolidando-se como líder do setor no Brasil. O CEO, Rodrigo Della Rocca, destacou ao Startups a importância do relacionamento consistente com investidores e a responsabilidade de atuar no setor financeiro e imobiliário. 

Além disso, a empresa busca alcançar o break-even até o final do ano. Com isso, as prioridades para 2024 incluem atingir a marca de 10 mil condomínios atendidos, com cerca de 1 milhão de pessoas e 1 bilhão de transações e depósitos. 

➕ Rodrigo também compartilhou sua trajetória empreendedora, desde a infância, e a inspiração para criar a CondoConta, visando atender às necessidades específicas de gestão financeira e transparência nos condomínios.

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