Como o mercado regional de Pernambuco se comportará em 2018

Como o mercado regional de Pernambuco se comportará em 2018

Algumas empresas passaram por grandes dificuldades nos últimos anos principalmente por um fato isolado e muito pouco discutido chamado “cultura empresarial”, que está ligado totalmente ao comportamento do negócio através das suas crenças limitantes e viciantes. Muitos empresários levaram um choque de  gestão. Ações que eram aplicadas e sem controle, como por exemplo, custos excessivos, desperdícios na produção, investimento sem mensuração de retorno, gerentes, coordenadores, supervisores e outros cargos de liderança fadados ao conformismo e principalmente gastos excessivos dos donos, foram fatores determinantes da continuidade ou não no negócio no mercado.

Aos gestores que realizaram um planejamento concatenado à própria realidade e que utilizaram de indicadores o baixo custo e o redimensionamento do seu negócio, tiveram resultados positivos mesmo diante da recessão. O mercado muda constantemente, os produtos, os serviços e principalmente o público está cada vez mais celetista e exigente. Antes, atender às expectativas do cliente era um diferencial competitivo para muitos negócios, hoje se tornou obrigação. Recentemente a ERG Consultoria em Gestão lançou uma pesquisa sobre a satisfação do cliente considerando sua experiência de compra em varejo e serviço no comércio de Caruaru-PE. O resultado validou o que já era presumido:  As empresas ainda precisam investir muito em capacitação. As lideranças precisam estar um passo à frente do mercado, além do planejamento que precisa ser revalidado constantemente. Já se foi o tempo em que as ações eram fixas, hoje é preciso ser flexível para alcançar os resultados.

O ano de 2018 trará alguns destaques ligados a uma grande oportunidade, claro, isso depende da “lente” que o gestor estiver usando. Economicamente a tendência, de acordo com alguns especialistas, é continuarmos no piso da meta ligado a inflação, que em 2017 foi 3%, ressaltando que em 2015 chegamos a 10,67%. Sendo assim, a economia tende a ser mais instável mesmo diante dos compostos para 2018: Copa do mundo e eleições. Os pessimistas colocam que será um ano que não existirá diante do excesso de feriados e a instabilidade política. Mas, e aí? Tomaremos isso como base e de braços cruzados esperaremos a fraca liderança política se decidir e o Brasil ser campeão da Copa do Mundo? Ou estaremos totalmente direcionados às oportunidades que o nosso mercado oferece como um dos maiores polos de confecção nacional, às aberturas de microempresas direcionadas à economia criativa, à utilização de tecnologias, à otimização do nosso negócio e, principalmente, a um planejamento focado nas ações e oportunidades que o mercado oferece principalmente em Pernambuco, que em 2017 no período de “abril a junho teve o Produto Interno Bruto (PIB) de 2,7% maior que o nacional no mesmo período de 0,3%” (fonte: Agência Condepe/Fidem).

O fato é como o gestor se comportará independentemente do cenário. Práticas como inovação, vícios quebrados e capacitação da equipe para excelência no atendimento atrelado a um planejamento ativo, mensurando os resultados, podem ser diferenciais para 2018, considerando as empresas que desejam obter sucesso.

Por: Allyson Hildegard, Consultor Empresarial da ERG Consultoria em Gestão.

Entre para ver ou adicionar um comentário

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos