Como saber mais sobre as movimentações dos Fundos e Instituições?
É muito importante para as áreas e profissionais de RI o contato com investidores e constante monitoramento da base acionária de sua empresa. O conhecimento sobre os fundos/instituições da base da companhia (estratégia, perfil, tese de investimento etc.), bem como as movimentações que estão ocorrendo no setor são dados fundamentais para toda e qualquer tomada de decisão. Os órgãos reguladores (CVM, SEC e outros) são as fontes de dados sobre a composição das carteiras e as movimentações dos fundos de investimento, cujas posições e movimentações são divulgadas com até 90 dias de delay, conforme previsto na legislação local e prerrogativas dos investidores.
Porém o acesso a essas informações nem sempre é amigável e o monitoramento do mercado de forma não automatizada é um processo pouco viável e limita a gestão da base acionária. Por exemplo, nos comunicados que são arquivados na CVM, as empresas divulgam apenas aquelas instituições e/ou fundos que ultrapassam os 5% de share da companhia, tanto aumentando ou reduzindo participação. E precisam fazê-lo novamente caso a instituição tenha um aumento ou redução de 5% adicionais, como 10%, 15% e assim por diante. Qualquer movimentação que não for relacionada a essa proporção não é de fácil acesso aos profissionais de RI, o que pode comprometer a estratégia de controle de base acionária da companhia.
Até o pico da divulgação do 2T18, no começo de agosto, 223 comunicados de aquisição de participação acionária foram arquivados na CVM sendo Oi, Brasil Brokers, Gafisa, Banco Inter e Metalúrgica Gerdau as top 5 na quantidade de comunicados desse tipo. No mesmo período, 162 comunicados de alienação de participação acionária relevante foram arquivados na CVM, com Liq, Metalúrgica Gerdau, Oi, Brasil Brokers, Eletropaulo e PDG figurando entre as empresas que mais arquivaram o comunicado com esse tipo de informação. Em um pouco mais de oito meses, de informações públicas da CVM de fácil acesso, apenas isso está disponível.
Ou seja, depender apenas das informações disponibilizadas pela CVM e banco depositário da Companhia limita a atuação do profissional de RI, não viabilizando o monitoramento de tendências locais e internacionais. Com a entrada em vigor do MiFID II, os profissionais de RI devem ter mais dificuldade de obter respaldo de brokers globais para acessar investidores europeus e por isso conhecer de perto o mercado torna-se uma atividade ainda mais relevante.
Podemos dizer que talvez haja fundos que invistam em todos os pares de uma determinada companhia e não invista nela própria por simplesmente desconhecer ou não entender completamente a sua estratégia ou modelo. Uma das funções do profissional de RI é estar atento às movimentações para tentar entender e reverter essa situação, otimizando seu tempo com as informações obtidas de maneira rápida, simples e objetiva na plataforma. É fundamental que os RIs obtenham o máximo de informação relevante possível, sem depender apenas de dados disponíveis na CVM ou em seu banco depositário.
E como obter mais informações sobre os fundos e suas posições e movimentações? Usando tecnologia a seu favor! (Yeah, baby, yeah!!!) Com a base disponibilizada pelo MZiQ, plataforma tecnológica de inteligência de mercado que aglutina base acionária e monitora as movimentações dos fundos de investimento, além de acompanhar o histórico de posições acionárias, movimentações, comparação de base acionária de diferentes empresas visando tornar a gestão de base acionária mais ágil, eficiente e descomplicada. O MZiQ ajuda a otimizar o tempo do profissional da área de RI a obter e analisar todos esses dados citados.
Esse é um dos intuitos da MZ, onde a Isabela Perez, especialista de legislação e quem me ajudou na coleta de dados, e eu trabalhamos, ajudar os profissionais de RI a serem mais precisos e eficientes nos estudos de targeting realizados, economizando tempo e, é claro, dinheiro para as companhias.
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