Como a Tecnologia Mudou as Agências de Relações Públicas
Evoluir é preciso. Em qualquer cenário, mudanças acontecem o tempo todo, e só sobrevive quem consegue se adaptar a elas – algo chamado de “seleção natural” pela natureza. Veja como os profissionais de Comunicação conseguem se manter relevantes em um mundo cada vez mais digital e de alta tecnologia.
ROI
Como medir, calcular ou precificar o seu retorno na mídia espontânea? Centimetragem? Valor publicitário? Nos últimos anos, cada agência de Relações Públicas e seus profissionais desenvolveram e aperfeiçoaram seus métodos para mensurar o ROI na mídia impressa.
No on-line essa realidade é diferente. O digital possibilita acompanhar seus potenciais clientes por todo o processo de compra. Hoje é possível rastrear links por toda web que capturam o perfil completo do público, desde sua geolocalização até o modelo de smartphone usado por quem o acessa. Aquele botão de call-to-action em seu press release merece atenção! Ele é um dos steps usados pelas agências de Relações Públicas para mensurar o ROI de suas campanhas de comunicação.
A tecnologia tornou o retorno sobre investimento mais exato, preciso e mensurável em todo o processo de compra do que nunca visto antes.
Tradicional e Digital
Os anúncios de revistas e jingles de rádio não deixaram de existir, e provavelmente isso não acontecerá.
As novas mídias digitais entraram no mix de comunicação das marcas e vieram para ficar. Esses canais de comunicação não só servem para gerar awareness, mas também são fontes essenciais de informação por conectar diretamente empresas com seus clientes.
Diferente de poucos anos atrás, seja um perfil ou uma página na mídia social servem para gerar engajamento com o público, gerir o atendimento e relacionamento com clientes e (claro!) para autopromoção.
Diante dessa realidade as agências de Relações Públicas foram motivadas a integrar suas equipes e criar novas postos de trabalho. Hoje é inevitável não ter profissionais de marketing e design compondo um time digital de uma agência. Cada profissional tem papel fundamental. Essa mudança é extremamente benéfica para as agências. Antes essas áreas trabalhavam solitárias, e a tecnologia exigiu a integração de múltiplas habilidades. Criar uma imagem para o Instagram, acompanhar a jornada dos clientes e pensar em SEO devem ser tarefas conjuntas, já que tudo caminha para o mesmo ponto em comum: Objetivo de comunicação.
Futuro
A tecnologia é real-time. Os resultados são imediatos, sejam eles bons ou ruins. O público, a concorrência e o mercado “pulsão” a cada publicação. Basta entrar em qualquer rede social ou portal de notícia para receber as atualizações de várias marcas ao mesmo tempo. O caos organizado pela timeline.
Isso faz com que, na maioria das vezes, as agências hajam por impulso. Tomando ações de curto prazo. Embora a mídia social seja um excelente canal de comunicação para gestão de crise e relacionamento com clientes, agências e marcas não devem diluir sua comunicação para que ela se adeque ao canal. A criação do conteúdo e a mensagem devem estar alinhadas aos objetivos e visão de longo prazo. Isso gera valor e torna a comunicação mais solida e eficaz.
Como se adaptar
Em uma palavra? Criatividade. Os profissionais de Relações Públicas devem ser criativos para conseguir integrar o tradicional com os canais tecnológicos. Isso gera sinergia entre as equipes de uma agência e contribui com a gestão de marcas a longo prazo.
*Texto original: Blog PR Newswire Brasil