Como vai sua carreira?

Um dos problemas mais recorrentes que me deparo nos dias atuais está relacionado à busca da definição de uma carreira.

Os jovens estão perdidos. Os maduros estão infelizes. E mesmo aqueles que já possuem uma trajetória profissional até consolidada estão indefinidos e não sabem exatamente qual profissão gostaria de ter optado em sua vida.

Pouquíssimas pessoas sabem o que querem fazer de sua vida profissional. E de nada adianta a graduação se você não identificar o que realmente gosta de fazer na vida. E isso não significa que estará feliz o tempo todo, porque mesmo fazendo o que se gosta terá muito trabalho e percalços em seu caminho. Toda profissão tem problemas para serem resolvidos e esta não é a melhor parte, mas ao fazer o que amamos relevamos todos os empecilhos e temos prazer em trabalhar.

As pessoas estão tão deprimidas que conheço um médico, com 58 anos, com doutorado e extremamente empreendedor e muito infeliz com sua atual profissão. Ao receber o seu relatório do APP e a minha devolutiva por WhatsApp perguntou-me: “Maria Lúcia, o que faço da minha carreira? O que fazer da minha profissão?”. 

Muitos diriam, mas ele é médico! Uma profissão maravilhosa! E daí? Conheço outro médico que também é mágico e preferiria ser mágico em lugar de ser médico.Mas como deixar uma profissão tão valorosa para ser mágico? Impossível! A sociedade não aceitaria.

Definir o que se gosta depende de muito autoconhecimento.É preciso definir claramente quais são suas potencialidades. Qual a sua vocação. E mesmo que isso o conduza para uma profissão ‘mirabolante’ é a única forma de encontrar um lugar em que sua energia fluirá naturalmente e com todas as dificuldades inerentes aos processos o resultado final é gratificante.

Conheço uma jovem muito talentosa que tentou vários vestibulares difíceis e passava em todos. E pelo fato de conseguir ingressar em excelentes universidades as pessoas criavam expectativas que ela deveria concluir seus cursos e ela declinou de quase todos. Mas continuou persistindo em sua busca de fazer o que se gosta. Tentou de tudo e a família já pensava está daí não conseguirá nada. Não chegará em lugar algum. E para surpresa de todos encontrou um projeto, por meio de sua pesquisa pessoal em que se realizou e está “fazendo muito dinheiro”. Talvez até mais do que se fosse médica. 

Mas este é um caso raro. Ter clareza de quais são suas potencialidades e limitações e persistir em sua vocação, apesar de,é muito raro.

O CEO da JR Diesel, JR Diesel, Geraldo Rufino, quebrou 6 vezes. Mas nunca desistiu de sua profissão de empreendedor, pois sabia que esta era sua única alternativa de trabalho. Ele diz que a filha dele comenta: “Pai, você é irritantemente feliz!”. Que feedback fantástico. Isso é de uma preciosidade sem preço. Apesar das dificuldades, ele persistiu.

Por isso insisto, busquem uma forma de se autoconhecerem. Você precisa de um novo olhar sobre o seu perfil para encontrar alternativas que o deixem menos estressado.

O APP com suas devolutivas individuais e coletivas geram esta perspectiva de autoconhecimento.

E isto é vital e pode ser realizada por meio de métricas.

Qual é a sua vocação? Quais são suas potencialidades latentes? Como posso atenuar as fragilidades que impactam em meu desempenho? Qual trajetória seguir? 

Ou só quero um emprego para pagar as minhas contas. Isso também é legítimo! 

Portanto, insisto, a busca pelo autoconhecimento é o primeiro patamar para uma trajetória feliz tanto na vida pessoal quanto profissional.

Fale com as pessoas que já responderam o APP e vamos encontrar uma alternativa para sua carreira.

Conte comigo!

Maria Lúcia Rodrigues

www.marialuciarodrigues.com

www.appweb.com.br

Set/2019