Como a vitória de Trump impacta empresas de tecnologia como Google e TikTok
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TikTok, Google e mais: como eleição de Trump nos EUA pode afetar big techs
A volta de Donald Trump ao comando do Executivo norte-americano traz novos desafios, especialmente no campo da tecnologia. Com processos regulatórios em andamento contra grandes empresas como Google e TikTok, há expectativa sobre como seu governo lidará com as big techs, após um primeiro mandato marcado por sanções internacionais.
O Canaltech conversou com especialistas para entender como o novo governo pode lidar com este cenário; entenda abaixo o contexto:
O TikTok será bloqueado? 🤔
Google dividido 👀
Investigações antitruste sobre as big techs 🔍
Sem chips de última geração nos EUA após eleições 🟡
O período pós-eleitoral nos Estados Unidos segue dando o que falar, desta vez o governo taiwanês proibiu a TSMC de exportar suas tecnologias mais avançadas para o exterior. A decisão foi emitida dias após a vitória de Trump.
Embora a proibição se aplique a qualquer país, o comunicado fez questão de citar o governo dos Estados Unidos.
Além de Taiwan, a Coreia do Sul também se prepara para uma eventual “guerra dos chips”, com um projeto de lei que prevê subsídios e flexibiliza leis trabalhistas para fabricantes como a Samsung.
O governo sul-coreano teme que as ameaças de Trump de aumentar tarifas sobre chips importados da China levem o país asiático a baixar os preços de exportação, prejudicando as empresas coreanas que atuam no exterior.
Canaltech no Web Summit 2024
O Canaltech acompanhou o Web Summit 2024, diretamente de Lisboa, em Portugal. Foram apresentados projetos inovadores de startups do mundo todo que envolviam assuntos como aplicações em Inteligência Artificial (IA), educação, saúde, sustentabilidade e meio ambiente.
O Web Summit trouxe grandes nomes da tecnologia, como o presidente da Microsoft, Brad Smith. Para ele, a IA é a próxima revolução industrial, um eixo de mudança econômica e social. O executivo ainda destacou os investimentos da empresa no futuro da IA, como a construção de datacenters e na busca por fontes de eletricidade livres de carbono.
A inteligência artificial também é centro de grandes apostas da Qualcomm. Durante a sua palestra, o brasileiro e CEO da empresa, Cristiano Amon, falou sobre o desenvolvimento de uma “IA híbrida” com a promessa de transformar a interação entre usuários e dispositivos e permitir até mesmo carros com “espaços computacionais”.
Já a diretora global de acessibilidade da Apple, Sarah Herrlinger, demonstrou como a acessibilidade é um motor para inovações dentro da empresa. Parte dessa visão é vista no desenvolvimento de produtos com experiência consistente, garantindo que o usuário aprenda e use as mesmas funções inclusivas em qualquer lugar.
O Web Summit abriu espaço para outras soluções inovadoras, como o Digit, robô humanoide da Agility Robotics que ajuda a organizar ambientes e carregar peso. Confira o vídeo da demonstração do equipamento realizada em uma palestra do encontro.
No campo do meio ambiente e sustentabilidade, a startup Twelve criou uma tecnologia que transforma carbono em combustível de avião. Segundo a cofundadora da empresa, Etosha Cave, a tecnologia “imita” o funcionamento das árvores em um processo de transformação que converte dióxido de carbono em produtos essenciais.
Saúde e neurociência também foram exploradas no evento. A startup Precision Neuroscience criou uma solução menos invasiva de implantes cerebrais para pessoas com condições neurológicas mais delicadas. A empresa, vista como concorrente da Neuralink de Elon Musk, realizou 26 implantes cerebrais em três anos.
Startups vencedoras
Na competição de startups do Web Summit de Lisboa, a vitória ficou com a portuguesa Intuitivo, que, para facilitar a rotina dos professores, criou uma plataforma que corrige provas e gera feedbacks personalizados.
João Guimarães, CEO da Intuitivo, destacou que a ferramenta é capaz de promover uma economia de 40% no tempo gasto para essas tarefas e ainda confirmou que exames nacionais portugueses vão usar a tecnologia. O segundo lugar ficou com o GovGPT, startup norte-americana que desenvolve coletes que usam IA de visão computacional e consciência sensorial para policiais e bombeiros. O produto usa câmeras corporais acopladas à vestimenta com uma visão 360º, aliadas a sensores táteis que podem identificar ameaças ao redor e vibrar para alertar o usuário — pense no “sensor aranha” do herói aracnídeo.
A Scoutz ficou em terceiro lugar. A companhia desenvolveu um software focado em conectar técnicos e jogadores de basquete para ajudar no recrutamento de novos atletas, funcionando como uma espécie de agente para o jogador.
Fusão entre Intel e AMD 🤝
A Intel não vive um bom momento. Na verdade, vive uma de suas piores crises. A situação é tão complicada que até o governo dos Estados Unidos estaria aberto para uma compra ou fusão com a AMD, maior rival da Intel. Se você é 30+ ou 40+, provavelmente não imaginaria que a empresa referência com os processadores da linha “Pentium” passaria por isso.
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Desconforto ao admitir uso de IA 🤖
A Inteligência Artificial é o assunto do momento, principalmente no mundo corporativo. Contudo, uma pesquisa global feita pelo Slack mostra que cinco em cada dez trabalhadores sentem desconforto ao contar às lideranças que utilizam ferramentas de inteligência artificial no trabalho.
A pesquisa informou que os entrevistados sentem que o uso da tecnologia possa ser visto como trapaça, além do medo de se mostrarem menos competentes ou parecerem preguiçosos.
Projeto do criador do ChatGPT para escanear olhos da população chega ao Brasil 👀
A iniciativa World desembarcou oficialmente no Brasil. O projeto criado por Sam Altman (CEO da OpenAI e criador do ChatGPT), tem o objetivo de escanear a íris das pessoas e criar uma identidade digital para cada indivíduo na internet, como forma de separar humanos e bots.
A empresa acredita que o recurso pode ser usado para evitar perfis falsos em redes sociais, facilitar transações e até passar pelos processos de Captcha.
A iniciativa é alvo de polêmica, já que se trata de uma informação biométrica do usuário — esse tipo de informação normalmente exige regras mais severas de acordo com as leis de proteção de cada país. Além disso, o fato de usar as informações para movimentar uma criptomoeda também traz ressalvas a alguns usuários.
Feliz Ano Novo! 🍾
Não. Isso não é uma confusão de datas comemorativas, mas se você estivesse em Marte teria comemorado o Réveillon Marciano na última terça-feira.
No entanto, há um lado negativo. Afinal, em Marte, um ano equivale a 687 dias terrestres ou 668 sóis. Significa que os anos são quase duas vezes maiores que na Terra. Imagine só, aquela graduação que deveria durar quatro anos, duraria oito.
No entanto, há um lado positivo: para saber sua idade no Planeta Vermelho, é só dividir sua idade atual por 1,88. Ou seja, em Marte você teria quase metade da idade que tem na Terra.
Vagas e oportunidades🖊️
No YouTube 📺
Pare de comprar smartphones caros por engano
Adriano Ponte faz uma reflexão sobre a durabilidade das novas tecnologias, explica as diferenças entre os smartphones e dá dicas de como aproveitar o melhor custo-benefício na compra dos aparelhos.
Podcast 🎙️
Contadores x Inteligência Artificial: futuro promissor ou fim da profissão?
O futuro da contabilidade tem sido tema de discussões sobre o impacto da Inteligência Artificial. De um lado, especialistas preveem que a demanda por profissionais contábeis qualificados aumentará até 2025, especialmente para aqueles que dominam as novas tecnologias.
Com automação de tarefas repetitivas, a IA permite que contadores se concentrem em análises estratégicas e na tomada de decisões mais complexas, aumentando a relevância de quem se adapta ao cenário digital. Para falar sobre o assunto, o Canaltech entrevista Yvon Gaillard, CEO da Dootax.
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✍🏼 Essa edição do Canaltech News foi escrita por André Leonardo (Analista de Conteúdo).