Comunicação Assertiva no Universo Corporativo
“Quem não se comunica, se trumbica”, já dizia o saudoso Chacrinha!
No universo corporativo, não é diferente. Quando faço trabalhos na área de desenvolvimento organizacional nas empresas, bem como quando atendo em coaching executivo, a Comunicação é a maior necessidade diagnosticada.
Percebe-se que as consequências de quando a informação não chega da forma que deveria, são significativas: retrabalhos, conflitos nos relacionamentos, clima organizacional ruim, demissão de funcionários, com impacto claro nos resultados. As causas dos problemas gerados pela comunicação ineficaz vão desde a falta de checagem de entendimento do solicitante e solicitado, baixa escuta ativa, inexistência de feedback de comportamento e desempenho, pouca objetividade gerando desinteresse do outro, falta de clareza no que se quer informar, utilização inadequada de estratégias para comunicação em massa, falta de clareza e objetividade no cascateamento das informações por parte das lideranças, ou mesmo omissão da passagem das informação, entre outras.
Hoje em dia questiona-se muito sobre como reter talentos; e em época de crise, com empresas realizando reestruturações, se a Comunicação não for transparente e clara, bem como a falta de feedback acabam sendo motivadores destes talentos buscarem outras oportunidades fora.
Que soluções podemos sugerir então para que haja melhoria na Comunicação?
Primeiro ouvir os funcionários, para diagnosticar os maiores problemas existentes. Segundo, com o resultado pedir sugestões de ações e traçar um plano para tal (RH com as lideranças); terceiro comunicar o que está sendo realizado.
Além das ações corporativas, existe a necessidade de ações individuais, em especial das Lideranças para melhorar a Comunicação, como : checagem de entendimento do que é transmitido, utilização de linguagem adequada ao interlocutor, cuidar da forma que transmite a informação ou feedback ( por mais que o conteúdo esteja correto, perde-se o interlocutor quando se fala de forma agressiva ou prolixa ); e dar foco a troca de feedback constante ( não esperar apenas os momentos de avaliação de desempenho formais exigidos pela empresa ) ; e pedir feedback também da equipe, pares e chefia praticando a escuta ativa.
Ressalto a importância do RH e seus líderes avaliarem periodicamente o que houve de evolução, o que ainda necessita melhoria e promover constantemente ações para tal que, sem dúvida, terão impacto positivo nos resultados.
LILIAN KOZLOWSKI WIZENBERG
SOCIA DA LIB CONSULTORIA EM RH