Comunicação na Prática: Esse LinkedIn é útil para mim?
Será mesmo que uma rede social profissional com mais de 1 bilhão de usuários ativos no mundo, quase 70 milhões somente no Brasil (o terceiro maior país em número de usuários) e mais de 67 milhões de empresas listadas é chatinha e superficial?
Eu adoro isso aqui e acabei de ganhar o selo Top Voice! Nem acreditando ainda…
Estou na rede há 12 anos, entrei perdida e com receio de ter um perfil sem graça e nada de interessante para publicar no meio de tanta gente bem formada e com cargos de destaque.
Aliás, se você quiser saber há quanto tempo está aqui na rede, vai lá no seu perfil e clica em: “Sobre este perfil”, vai aparecer o seu histórico.
Mas cada um tem a sua história e experiências para compartilhar afinal, é de vida e de conteúdo que essa rede cresce, de conexões e networking, de recomendações e conversas inbox, de vídeos e comentários nos posts dos coleguinhas.
Sim, é preciso mais que um rostinho bonito para crescer aqui, mas considero, também por isso, uma rede social bem mais democrática e interessante.
Vamos aos dados?
Encontrei uma pesquisa interessante no blog português Kinsta® sobre estatísticas da rede. O Facebook ainda é a maior rede social do mundo, mas o LinkedIn apoia os seus usuários que se conectam por mais tempo na rede. As pesquisas do termo “LinkedIn” aumentou mais de 212% nos últimos 12 anos.
A rede ainda é mais popular entre os homens (temos muito espaço ainda para crescer, mulheres!) uma vez que eles são 57% dos usuários. Os millennials são 59% dos usuários.
O interessante é que os anúncios não são a principal fonte de renda do LinkedIn, ao contrário das redes vizinhas, na verdade, ela oferece vários planos pagos, segundo o interesse dos usuários e isso traz uma receita anual de mais de 8 bilhões de dólares.
Em tempo, eu não pago o Premium. Já paguei, acho interessante, mas agora não estou com ele ativo.
Não é uma rede para expor apenas o seu currículo, mas sim, os recrutadores estão entre nós e 87% deles usam a rede regularmente para procurar candidatos.
Lembre-se de deixar o seu perfil todo preenchido, isso vai sempre ajudar. Pesquisas mostram que os empregados contratados por meio da plataforma têm 40% menos probabilidade de deixar a empresa nos primeiros 6 meses.
Ah, se o seu perfil ainda não está completinho, vai lá, organiza, coloca uma foto legal, escreve a sua trajetória no campo sobre, eu explico tudo direitinho neste artigo.
Por que eu devo produzir conteúdo em uma rede tão lotada?
Os dados comprovam que uma minoria se dá ao trabalho de escrever, publicar, se expor minimamente aqui na rede. Medo dos pares? Receio de escrever algo comprometedor? Preguiça? Vergonha de gravar vídeo? Os motivos são inúmeros, mas se você não participa do jogo você está perdendo a chance de mostrar ao que veio, de contar a sua história e se destacar neste mar de oportunidade (é clichê, mas é verdade…)
Apenas 3 milhões de usuários publicam semanalmente. Isso significa que apenas 1% dos 260 milhões de usuários mensais do LinkedIn compartilham posts, e esses cerca de 3 milhões de usuários chegam a somar mais de 9 bilhões de impressões.
Estou bem contente com o meu selo recém-recebido de Top Voice, mas ninguém precisa ser um influenciador para que o conteúdo ganhe bom desempenho organicamente.
“Dos 10.000 posts mais compartilhados no LinkedIn entre 2012 e 2016, apenas 6% foram escritos por influenciadores do LinkedIn.”, revela a pesquisa.
Recomendados pelo LinkedIn
LinkedIn: uma rede transparente
Você sabia que dá até para fazer verificação e provar que você é você mesmo?
Pelo número do seu passaporte você tem o seu perfil “autenticado”! Calma, não irá vazar nenhuma informação pessoal, é tudo feito por um chip que a gente nem sabe que tem no passaporte, veja este passo a passo bem simples.
Para quê isso? É uma ferramenta a mais que a plataforma disponibiliza para garantir a nossa segurança. Claro, como em qualquer rede, uma pessoa maluca pode inventar, foto, cursos, graduação, tudo e sair por aí se conectando.
Esse tipo de identificação feita com o passaporte demonstra que o perfil é verdadeiro e confiável.
Porém, de qualquer forma, o LinkedIn é mais confiável que as outras redes, aqui você mostra a sua vida, seu histórico profissional, conta por onde passou e se tiver recomendações, tem mais validações sobre quem você é e como foi trabalhar com você por onde passou.
O Milton Beck , diretor-geral do LinkedIn para a América Latina e África, conta em sua entrevista para a revista Forbes Brasil sobre a transparência e confiança que a plataforma tem:
Forbes: Eles publicam de um jeito diferente do que os outros profissionais?
MB: No LinkedIn, diferentemente de outras plataformas, os perfis são verdadeiros, trata-se de pessoas reais. É uma pessoa de verdade, com o nome, sua foto, sua faculdade. Aí você tem que ter um nível de formalidade um pouco maior. Não há uma diferença grande do que eles escrevem em outras redes, mas no formato.
Comece hoje mesmo
Recentemente, eu fiz uma publicação com dicas de conteúdos simples para começar a postar aqui, vale conferir. Seguem algumas sugestões:
Consultor na ProjTec
8 mParabéns! Sucesso!
Gostei bastante do seu artigo, principalmente porque estou começando a publicar mais na plataforma
Psicanalista e Empresário.
8 mMuito interessante sua publicação, gostei Deborah Sousa
Chief Happiness Officer | Especialista em Cultura Organizacional positiva com Segurança Psicológica | Desenvolvimento humano | Gente & Gestão | PROSCI® BARRET® FELICIÊNCIA® GALLUP®
8 mDeborah Sousa pequenos, consistentes e corajosos passos. Desejo que cada um possa encontrar a sua escrita autoral no processo da comunicação aqui na rede. E você, faz isso com maestria.