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Honda e Nissan: A Caminho de Uma Fusão Histórica

Nesta segunda-feira (23), Honda e Nissan anunciaram oficialmente que estão em negociações para uma fusão, marcando um momento decisivo para a indústria automobilística japonesa. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa em Tóquio, na qual os presidentes das empresas destacaram a necessidade de enfrentar a crescente competição global, especialmente de fabricantes chineses de veículos elétricos.

Se concretizada, a fusão transformará o panorama do setor, criando o terceiro maior grupo automotivo do mundo em vendas, atrás apenas de Toyota e Volkswagen. Essa integração permitirá que as empresas compartilhem recursos e ganhem escala em um mercado cada vez mais competitivo, dominado por nomes como Tesla e BYD.

Motivações e Metas Estratégicas

A ascensão das montadoras chinesas tem pressionado a indústria tradicional. Segundo Toshihiro Mibe, CEO da Honda, o objetivo é desenvolver capacidades competitivas até 2030 para evitar a estagnação. A fusão prevê uma holding conjunta até 2026, com metas ambiciosas de vendas combinadas de 30 trilhões de ienes (US$ 190 bilhões) e lucro operacional superior a 3 trilhões de ienes.

A Mitsubishi Motors, cuja maior acionista é a Nissan, também pode integrar a parceria, elevando as vendas globais do grupo para mais de 8 milhões de veículos. Isso consolidaria ainda mais a presença das empresas no mercado global.

Contexto Econômico e Desafios

As negociações surgem em um momento delicado para ambas as montadoras. A Nissan anunciou recentemente cortes significativos de empregos e capacidade de produção, enquanto a Honda enfrenta lucros abaixo do esperado devido à queda nas vendas na China. Ambas têm perdido mercado para marcas locais no maior mercado automobilístico do mundo.

Além disso, o histórico recente de ambas as empresas inclui colaborações em eletrificação e desenvolvimento de software. Desde março deste ano, os esforços conjuntos vêm se intensificando, incluindo pesquisas e colaborações envolvendo também a Mitsubishi.

Reações do Mercado e Futuro da Indústria

A proposta de fusão já impactou positivamente as ações das empresas. A Honda registrou alta de 3,8%, enquanto Nissan e Mitsubishi também apresentaram ganhos significativos. Especialistas apontam que essa união pode redefinir o setor automobilístico global, trazendo maior competitividade para a indústria japonesa.

No entanto, críticas surgem quanto à viabilidade da fusão. Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan, questionou a complementaridade entre as duas empresas. Apesar disso, a montadora francesa Renault, maior acionista da Nissan, indicou estar aberta a explorar as implicações do acordo.

A aliança entre Honda e Nissan simboliza uma resposta estratégica à evolução do mercado global. Se bem-sucedida, poderá ser um marco para a reinvenção da indústria automotiva japonesa, alinhando tradição e inovação para enfrentar os desafios de um setor em rápida transformação.

Fonte: CNN Brasil


Brasil Conquista Acesso ao Mercado Chileno para Abacates Hass

O governo brasileiro celebra a recente autorização do Chile para a importação de abacates da variedade Hass produzidos no Brasil. Esse avanço representa uma importante vitória para a fruticultura nacional, abrindo portas para um mercado com alto potencial de consumo e consolidando mais uma conquista no cenário internacional das exportações brasileiras.

Um Mercado Promissor para o Abacate Brasileiro

O Chile, conhecido por seu elevado consumo de abacates — com uma média per capita de 8,2 kg por ano — surge como um destino estratégico para os produtores brasileiros. A demanda consistente do mercado chileno cria oportunidades não apenas para o aumento das exportações, mas também para a expansão das relações comerciais entre os dois países.

Avanços nas Relações Comerciais Brasileiras

Com essa abertura, o Brasil atinge a expressiva marca de 222 novos mercados acessados apenas em 2024, acumulando um total de 300 oportunidades comerciais em 62 destinos desde o início de 2023. Esse desempenho reflete uma atuação coordenada entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), evidenciando o compromisso brasileiro com a ampliação e diversificação de suas exportações agrícolas.

Impacto Positivo para a Fruticultura Brasileira

A chegada do abacate Hass brasileiro ao Chile não apenas fortalece a presença do país no mercado internacional de frutas, mas também contribui para a geração de renda e emprego no setor agrícola nacional. A fruticultura, que já é um dos pilares das exportações brasileiras, ganha mais um capítulo positivo com essa importante parceria.

Fonte: DatamarNews


Foto de Porto de Itajaí

Porto de Itajaí: Gestão será assumida pela Autoridade Portuária de Santos em 2025

A partir de 2 de janeiro de 2025, a Autoridade Portuária de Santos (APS) assumirá oficialmente a gestão do Porto de Itajaí, com o objetivo de modernizar sua infraestrutura e garantir mais eficiência e estabilidade operacional. A decisão, anunciada pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) em 17 de dezembro, foi alvo de disputas judiciais, mas teve aval do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para ser implementada pelo Governo Federal.

Disputa Judicial e Decisão do STJ

A transição de gestão foi contestada pela Associação Foro Metropolitano da Foz do Rio Itajaí-Açu, que entrou com uma ação judicial alegando falta de planejamento adequado por parte do Governo Federal para assegurar a continuidade das operações e investimentos.

Embora a ação tenha sido inicialmente negada, a entidade recorreu ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que concedeu uma liminar favorável à Associação. No entanto, o Governo Federal recorreu ao STJ, que reverteu a decisão do TRF-4.

O ministro do STJ, Antônio Herman de Vasconcellos e Benjamin, destacou que a crise de gestão enfrentada pelo Porto de Itajaí entre 2023 e 2024 foi um fator determinante para a decisão. Segundo ele, a continuidade da administração municipal poderia resultar em danos econômicos e operacionais, como a paralisação dos serviços portuários e interrupção da dragagem do porto.

Objetivos da Nova Gestão pela APS

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que a gestão integrada entre os portos de Santos e Itajaí fortalecerá a competitividade logística nacional e contribuirá diretamente para o crescimento econômico das duas regiões.

Com a transição, o Governo Federal espera que o Porto de Itajaí supere seus desafios financeiros e operacionais, atraindo novos investimentos e consolidando sua posição no comércio global. Além disso, a modernização do porto deve gerar empregos, impulsionar o desenvolvimento regional e melhorar a infraestrutura portuária, reforçando a importância estratégica dessa conexão para a economia brasileira.

Fonte: G1

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