A CONFIANÇA DO POVO NO SEU EXÉRCITO

A Academia Militar das Agulhas Negras havia realizado sua Manobra Escolar, exercício de campanha que sempre coroa o ano letivo.

A situação geral vivida pelos executantes foi concebida num quadro de “combate da resistência”. O exercício comportou o emprego de aproximadamente 2500 militares, homens e mulheres, de todas as Armas, Serviço de Intendência, Serviço de Saúde e Quadro de Material Bélico. Eles atuaram em uma área de 2400 quilômetros quadrados, em trechos de vários municípios do Vale do Paraíba, Serras do Mar e Mantiqueira, como Falcão, Bocaina de Minas, Itatiaia, Resende, Quatis, São José do Barreiro e Areias, pequenas cidades dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Durante os trabalhos executados, os oficiais, cadetes e praças travaram inúmeros contatos com o povo, tanto nas Ações Cívico-sociais (ACISO), realizadas em cidades e vilarejos, quando pessoas carentes receberam apoio de saúde e outras benesses, mas também durante as simulações de combate, todas executadas dentro dos padrões preconizados pelo Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro (SIMEB).

Mas o que ressaltou nestes contatos foi a extrema boa vontade das pessoas com os militares. Jovens, velhos e crianças participaram das atividades e ajudaram a tropa de muitas maneiras, mostrando sua confiança no Soldado de Caxias.

Um capitão, que estava numa base de combate no sopé do Pico da Pedra Selada, relatou o seguinte:

- Precisávamos de uma casa durante algumas horas, para fazermos um determinado trabalho. Procurei um cidadão, morador de uma pequena fazenda, e perguntei-lhe se ele conhecia nas imediações alguma casa abandonada, mesmo em ruínas, que pudéssemos usar.

Ele respondeu que me emprestaria a casa onde estávamos e onde morava com a sua família.

Disse-lhe que agradecia, mas de modo algum iríamos incomodá-lo, ainda mais que precisaríamos da casa às cinco horas da manhã.

Então ele falou o seguinte:

- Capitão, eu saio quatro horas para tirar leite das vacas. Amanhã vou levar comigo toda a família e vou deixar a casa com o senhor!

E assim foi feito.

Este não foi um caso isolado, em outros lugares aconteceram coisas semelhantes. Todos queriam ajudar os soldados; todos queriam vê-los, sempre demonstrando amizade e grande confiança no Exército, como ficou evidenciado no exemplo citado.

Por que, num mundo onde imperam a violência e a desonestidade, as pessoas de bem confiam nos Soldados de Caxias?

Confiam porque os Soldados de Caxias são integrantes do Exército Brasileiro, BRAÇO FORTE E MÃO AMIGA!

Quando chega a seca, o soldado transporta e distribui a água e o alimento, que de outro modo não chegariam aos necessitados.

Se a ponte cai, o soldado rapidamente constrói outra.

Se a dengue ataca, o soldado mata o mosquito.

Se o rio transborda o soldado salva vidas.

Se outros países estão em dificuldades, o soldado ajuda na Força de Paz.

Construindo açudes, estradas de rodagem, estradas de ferro, pontes e viadutos, os soldados sempre estiveram presentes.

Garantindo a lei e a ordem, protegendo as famílias, as mulheres, as crianças e os idosos, os soldados nunca falharam.

Ao mesmo tempo, vencendo grandes dificuldades e falta de recursos, os soldados estudam e se adestram, ficando em condições de defender a pátria, mesmo contra um inimigo mais forte.

O povo brasileiro sabe de tudo e por isto confia neles!

Mas se esta confiança alegra nossos espíritos, também coloca sobre nossos ombros grande responsabilidade, pois não podemos falhar.

Irmãos de armas! Vocês são os portadores da grande tocha de fogo que, nas horas de desespero, sempre iluminou a Nação e cuja luz é produzida no cadinho do patriotismo e da integridade de caráter do Soldado de Caxias.

Preparem-se e não falhem, porque o Brasil não sobreviverá sem o seu Exército.

BRASIL ACIMA DE TUDO!

Prezado Cel Hecksher, meu comandante e, se me permitir, amigo, parabéns pelo vibrante artigo, ele nos enche de justo orgulho pela participação diuturna neste gratificante trabalho, realizado com todas as forças do corpo e da alma, enquanto o sangue correr em nossas veias...

Marcus Vinicius Nascimento

Engenheiro Civil Master - Implantação / Gerente de Contratos / Coordenador de Obra / Coordenador de Planejamento e Controle / Engenheiro de Planejamento e Controle / LPS - Lean Construction

8 a

Me sinto muito honrado do meu filho está na AMAN. Ele é militar desde os 11 anos de idade quando entrou no colégio militar em SSA. Hoje está no 3 anos na infantaria. O bom homem que é hoje agradeço o Exército Brasileiro

Julio Cesar BASILE

Piloto Comandante de Helicópteros - MEDEVAC Aeromédico

8 a

Como eu gostaria de ver nossas FFAA bem equipadas, bem treinadas, bem alimentadas, bem valorizadas, bem reconhecidas, bem lideradas e, para com isso, MAIS ATUANTES!!! REPROVO com veemência a humilhação e subjugacao que as nossas FFAA vem sofrendo anos a fio, com a ANUENCIA dos Cmtes em Chefe, os quais fingem nao estar acontecendo

Everaldo Portela de Matos

Técnico de Enfermagem no CTI do Hospital Flávio Leal em Piraí/RJ

8 a

Cel. Mario Hecksher, sou suspeito em falar sobre o Exército Brasileiro pois estive em suas fileiras durante dois anos e também sob seu comando no saudoso 22 BIMtz. E pude comprovar em 1991 num exercício na região de Amparo, distrito de Barra Mansa, o apoio da população local e os benefícios que estes usufruíram pela operação ACISO naquela ocasião. O nosso Exército é motivo de orgulho em nossa nação assim como, a Marinha e a Força Aérea. Brasil acima de tudo.

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