Conflito de gerações, o envelhecimento da sociedade e as finanças pessoais
Na semana passada, celebrei o primeiro aniversário da minha filha mais nova. Uma reflexão inevitável tomou conta de mim: as gerações evoluem, assim como as estratégias financeiras que as moldam.
Meus pais, da geração baby boomers dos anos 50, enfrentaram turbulências econômicas épicas, de hiperinflação ao colapso da Bolsa do RJ com o caso Naji Nahas. Ainda assim, construíram um patrimônio sólido, apostando em imóveis e renda fixa conservadora. Suas carreiras garantiram uma aposentadoria digna.
Agora, como Millenials, minha esposa e eu vivemos em um mundo onde a educação financeira era uma ideia distante. Nossos pais corriam ao supermercado para não perder o valor dos salários para a inflação, enquanto a moeda e cheques eram reis. Cometemos erros financeiros iniciais, mas essas lições moldaram nossa jornada.
O futuro das nossas filhas é incerto, com o universo Crypto, novos tipos de investimentos e toda a vida financeira no celular. Enquanto enfrentamos desafios únicos, um dos maiores é envelhecer com a consciência de que a previdência pública talvez não assegure nosso bem-estar. O INSS, no melhor cenário, deixará seus dependentes exclusivos no limiar da pobreza.
O que fazer? Poupar e investir tornaram-se imperativos. Não é mais opcional: é a chave para um futuro tranquilo.
Também precisamos repensar nossas carreiras, especialmente em profissões que não permitem manter o ritmo dos 25 aos 65 anos. Como professor de Matemática em sala de aula percebo isso claramente.
Por fim, o planejamento sucessório não pode mais ser um tabu. Acumular patrimônio entre gerações proporcionará condições melhores para os membros futuros da família. Em um mundo cada vez mais complexo, os espaços para grandes ganhos diminuem, e a acumulação patrimonial torna-se crucial.
E você, está preparando seu futuro?
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