Congresso Ads & Performance

Dia 26 e 27 de março, no Transamérica Expo Center, aqui em São Paulo | Capital, o portal E-commerce Brasil realizou o evento Ads & Perfomance, focado em comunicação e conversão de vendas no ambiente digital. Tive a oportunidade de acompanhar o evento, gentilmente convidada pelo colega Rodrigo Nasser, uma referência em comércio eletrônico e sócio da Itu Partners.

Já na entrada fiquei encantada com a organização primorosa: desde o check-in, até os mapas dos expositores e da programação de palestras, tudo foi meticulosamente planejado. Era fácil se encontrar e ser encontrado, então nesse quesito tomarei o evento como benchmark para os próximos!

Sobre o conteúdo, devo dizer que foi uma avalanche de novidades e informações que não tinha, apesar de pesquisar e trabalhar com o tema há 3 anos. A primeira palestra que acompanhei foi da Ana Helena Szasz Barone, da Ebit. Ela falou sobre a jornada do consumidor O2O (online-to-offline) e deu estatísticas importantes sobre o que está acontecendo: por exemplo, a Black Friday ainda é a it date do comércio eletrônico, com share de 4,9% do comércio eletrônico de todo o ano, com vendas absolutas na casa dos 2 bilhões de reais.

Mas, pra mim, o mais interessante da palestra foi essa relação do on com o offline e como o consumidor, hoje, é omnichannel. Para ele, não interessa se a compra será realizada na loja física ou na loja virtual: ele enxerga a empresa|marca como uma única entidade, e se relaciona com o que é mais conveniente no momento. Por exemplo, 19% dos consumidores de eletrodomésticos iniciaram a jornada de consumo na loja física e terminaram na loja virtual. Isso traz desafios para a gestão das empresas, principalmente das equipes de vendas: como remunerar os vendedores da loja que, afinal, ajudaram na venda deste produto? Como estruturar a omnicanalidade? Como lidar com os legados de processos e sistemas? Nas minhas conversas e treinamentos com CMOs e CEOs essa é uma dúvida que sempre aparece. Eu sugiro, sempre, começar a construir uma mentalidade digital e não construir um outro silo dentro da companhia, i.e., não crie uma nova "diretoria digital". Se preciso, mude os processos e os departamentos, mas não crie mais canibalização entre seus canais.

Outra palestra fantástica foi a do Rodrigo Brito da Exceda. Fiquei chocada com as estatísticas de performance dos sites/e-commerces. Por exemplo, diminuir o carregamento de uma página de 5,52s para 5,22s (uma melhoria de 0,3 segundos) diminui a taxa de rejeição ou bounce rate em 36,12%! Só pra você ter uma ideia de quão rápido é esse tempo, piscar um olho demora, em média, 0,5 segundos! Isso que é clientela exigente!

Os tempos mudaram, o consumidor mudou e agora é preciso estar pronto para entrar em contato com ele em todos os formatos: no físico e no digital. Isso, claro, traz muitas dificuldades mas também oportunidades para os profissionais de marketing. Para se preparar para esse mundo, é preciso manter contato com as novas ferramentas e tendências da transformação digital. Você já acompanha o canal do nosso grupo de pesquisa em marketing digital, o GV Redes? Veja um pouco sobre nosso último evento, com tema "Transformação Digital" e assine nossa newsletter!