Conhecimento, será que estamos aproveitando nesta era digital?
Eu adoro este texto sobre conhecimento e não poderia deixar de adaptá-lo para compartilhar com vocês... então por isso vamos lá.
Acredito que todo mundo já ouviu esta brincadeira: tudo na vida é passageiro, menos motorista e trocador. Aí eu pergunto: será verdade?
Tem uma “coisa” que com certeza não é passageira, uma “coisa” que nós nascemos com um pouquinho e morremos com muito. Esta “coisa” fantástica que nos leva à Lua ou a Marte, que nos permite encarar grandes desafios, como abrir um pote de maionese ou enfiar a chave certa no buraco da fechadura. Esta “coisa” que nos faz dar o sangue para passar aos filhos e que nunca tem fim. Esta coisa é simplesmente a aventura do saber.
E o que é saber? Saber o que ou para que? Saber falar línguas, saber cantar músicas, saber se apresentar, saber batucar, saber olhar a vida do ponto de vista do horizonte, saber fritar um ovo ou saber dar cambalhotas.
Todos os dias nós praticamos inconscientemente o que já sabemos, como, por exemplo, dirigir um carro, andar de bicicleta ou simplesmente pegar um ônibus, mas nos irritamos profundamente com as coisas que ainda não aprendemos como, por exemplo, colocar o carro em uma vaga apertada. Quando nós não sabemos o que fazer nosso experiente raciocínio foi treinado para nos chamar de “toupeiras” ou para dizer que não dá mais tempo para aprender.
Mas, o que mudou da época em que tínhamos a curiosidade de uma criança para a fase que temos a impaciência de um adulto catequizado? Na verdade, nada mudou! Ou melhor, mudou, mudou a nossa esportiva. Trocamos aquela disposição de levantar do tombo atrás do cachorro, aquela pró-atividade de ralar o joelho e se concentrar no doce, sorvete ou na pipoca. Aquela pressa em conhecer os segredos e os mecanismos das coisas, ou seja, trocamos todo aquele conhecimento incondicional pela novidade, por uma idéia “mané” e preguiçosa que já sabemos o essencial para pagar nossas contas e, por tanto, sobreviver.
Pois é! E nós aprendemos a pagar nossas contas, aprendemos a pagar os pequenos incêndios do cotidiano, aprendemos também a reclamar das contas que pagamos, aprendemos a administrar nossos insucessos e aprendemos, sobretudo, a refinar nossas mirabolantes reclamações em torno do desconhecido e dizemos: aprender é um saco, treinar qualquer atividade é penoso, o que dirá o conhecimento. Além da aporrinhação do tempo perdido só nos traz um inútil diploma!!!
No final das contas, todas as queixas têm o mesmo endereço e todo mundo reclama da falta de dinheiro, mas são poucos e raros os que reclamam da falta de conhecimento. Vamos imaginar: Como você imagina que Henry Ford concebeu o carro? Como Bill Gates transformou a informática no mundo? Como aprendemos a dirigir? (quando aprendemos!), Como emagrecemos?
Não existe formula mágica. Tudo isso é feito com muito esforço, determinação, repetições, tempo e muito, mas muito conhecimento. Nada é por acaso. Para criar o carro vários projetos foram estudados, testados e aprimorados. Pensem um pouco o que aconteceu com a tecnologia deste o lançamento do MS-DOS; lembrem quantas aulas fizemos para conseguir a habilitação; quem já fez alguma dieta de verdade na vida também sabe como é difícil e que a persistência é fundamental no processo.
Tenho algo importante para compartilhar: a vida não esta aí para ser suportada ou vivida, mas para ser conhecida! E onde tem conhecimento possivelmente terá ousadia e conquistas porque para conquistar é preciso entender antes. Mesmo que não se conquiste nada, ninguém mais na terra pode tirar o conhecimento adquirido.
Conhecimento: busque, almeje, pratique e compartilhe, sem dúvida, será seu brinde de maior valor!