Connectors, como marcas podem influenciar consumidores através de uma relação mais benéfica e sustentável para todos.

Redes sociais.

Você pode gostar ou não delas. Seu nível de interação com esses softwares também pode variar de zero a "praticamente uma doença" ( o uso excessivo de dispositivos portáteis - principalmente conectados na rede social - é causa comprovada de vários problemas de saúde ). Mas não se pode negar o impacto que elas causam em nossas vidas. As redes tiveram um papel propagador em uma sociedade analógica que sempre amou saber sobre a vida alheia. Os recursos da internet somados ao desenvolvimento desses ambientes virtuais de relacionamento foi um combustível jogado diretamente sobre o fogo da nossa curiosidade sobre celebridades, comida, times do coração, gatinhos, danças engraçadas e ex-colegas de classe.

Hoje as redes são tão variadas quanto o público que as frequenta. Existem apps dedicados a música, a fotos, a videos, a carreiras profissionais, a textos. Você pode escolher onde quer se divertir, com quem se relacionar, a quem quer impressionar.

E foi nesse ambiente tão prolífico que o mercado percebeu um potencial. As empresas poderiam utilizar a voz e a produção vinda dos usuários das redes para influenciar seus consumidores. Bingo! Estava formado o novo recurso preferido de 9 a cada 10 estrategistas de marketing atuais: O uso de influencers.

Numa bolha efervescente de recebidos, publi-posts, brand content, product placement e "tageamento" sem fim, as marcas transformaram os outrora chamados formadores de opnião ( top consumers, ou trendsetters que apareciam em eventos badalados, cercados de uma aura de mistério, presentes apenas nas agendas seletas dos relações públicas, em ações pontuais e quase sempre para públicos reduzidos ) em soldados num exército em que única manobra conhecida é atacar através de milhões e milhões de views, comentários ou likes.

Mas como em tudo que é novo, esse mecanismo passa hoje por uma depuração. O conteúdo já não pode ser qualquer um, já não há tiros de canhão para acertar formigas e sim um grau de segmentação tão preciso que as mensagens chegam de forma pessoal. Os consumidores hoje buscam identificação, verdade e acima de tudo representação. Esse sentimento ecoa nas marcas que querem ser representadas também por esse tipo de influenciador. Algoritmos e softwares com IA embarcada facilitam a vida das empresas por melhores caminhos nesse mar azul de relacionamento com o consumidor e de repente a vida dos profissionais que apareceram no mercado de influencers se tornou dependente de softwares para agilizar e tornar os processos de escolha e contratação mais eficientes. Porém, por detrás de toda essa inteligência, floresceu um sentimento de que as relações entre marcas e seus CONNECTORS ( como chamamos os influenciadores que de fato estão ligados as duas pontas: marcas e consumidores ) devem ser sólidas, verdadeiras e acima de tudo dedicadas de fato aos desejos dos fãs/consumidores.

Nesse final de semana, pela primeira vez abordando esse conceito, foi realizado o CONNECTORS, com presença de representantes das principais plataformas ( LinkedIn, Youtube, Tik Tok, Twitter, ... ) de aceleradoras e aplicativos de melhoria de performance, de influenciadores de diversos segmentos, produtores de conteúdo em geral, veículos e anunciantes.

Como sua idealizadora Luciana Medeiros, head da The Marketing Arm na América Latina costuma dizer, "Connectors são influenciadores profissionais que antes de tudo não se esquecem de seu papel como seres humanos, que transformam seu entorno de forma criativa e representativa, simbolizando marcas e conquistando público."

O evento já confirmou nova edição para 2020. Vamos aguardar!

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O Evento Connectors aconteceu no último final de semana ( 23 e 24 de novembro ), foi uma realização da agência The Marketing Arm, maior empresa dedicada a contratação de talentos do mundo e teve produção da 3AC.

Hector Miranda, é fundador da Net'N'Work/NNW, house de conteúdo especializada em estratégia com influenciadores.