📚Consciência Negra: Educação que Transforma!
Dia da Consciência Negra: Educação Superior como Caminho para Igualdade e Inclusão
2024 é o primeiro ano em que o Dia da Consciência Negra será feriado em todo o País. Mas a história dessa data começa antes, ainda na década de 1970, quando ela foi idealizada como forma celebrar o protagonismo de Zumbi dos Palmares na resistência à escravidão brasileira. Agora, os desafios e obstáculos enfrentados pela população negra no Brasil, descendente do povo negro escravizado, são diferentes, embora sejam também herança do período escravocrata no País.
A desigualdade e o racismo, infelizmente, ainda são realidades diárias na vida de homens e mulheres negros e a educação — e em especial, o ensino superior — são caminhos fundamentais para mudar esse cenário.
O primeiro passo é o acesso da população negra a esses espaços, que tem tido uma ampliação significativa nos últimos anos. Em 2010, os estudantes negros no ensino superior eram 10,7%. Quase dez anos depois, em 2019, esse percentual chegou a 38,2%. Mas ainda é necessário evoluir neste índice, visto que as pessoas negras superam 55% do total da população brasileira.
Além disso, é preciso estar atento a jornada acadêmica dos estudantes negros e das estudantes negras nas Instituições de Ensino Superior (IES). Para isso, é preciso entender a realidade desses discentes e ajudá-los a superar obstáculos e alcançar todo o seu potencial.
Co-fundador e CRO da Movva, Rafael Vivolo, destaca a importância de garantir o engajamento destes estudantes como forma de contribuir na busca pela igualdade por meio da educação.
"A gente entende, na Movva, que o nosso papel em reduzir a evasão no ensino superior privado e manter públicos como esses engajados, para que eles não evadam, também é uma forma de contribuir para reduzir essa desigualdade e apoiar na solução desse desafio na educação do Brasil", ressalta.
✊🏿Saiba mais sobre o Dia da Consciência Negra aqui.
Cedra divulga novos dados sobre a população negra no Ensino Superior
Nesta terça-feira (19), véspera do feriado do Dia da Consciência Negra, o Centro de Estudos e Dados sobre Desigualdades Raciais (Cedra) divulga novos dados sobre o perfil étnico-racial dos estudantes do Ensino Superior. O relatório tem como referência o último Censo da Educação Superior, elaborado e divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em outubro.
O relatório irá detalhar dados gerais sobre a presença da população negra nas Instituições de Ensino Superior, mas também trazer informações específicas, como um recorte de gênero da ocupação racial das universidades e faculdades brasileiras — falando sobre como a mulher negra se insere nesses espaços —, além de dados sobre como se dá o preenchimento das vagas dos cursos de graduação por pessoas negras.
👉Para conferir os dados completos, é só acessar o site do Cedra.
Faculdades federais e ampliação do EaD são caminhos para aumentar acesso ao Ensino Superior
A Academia Brasileira de Ciências (ABC) compilou uma série de propostas para ampliar o acesso ao Ensino Superior no Brasil. No País, apenas 22% da população entre 25 e 34 anos têm diploma universitário. O relatório "Um olhar sobre o ensino superior no Brasil", divulgado no último dia 7 de novembro, propõe caminhos para mudar essa realidade.
A criação de faculdades federais é uma das sugestões do relatório, cujo foco seria a formação de profissionais — ou seja, seriam voltadas apenas para ensino, sem pesquisa e extensão. Outro caminho apontado é a ampliação e qualificação da oferta de cursos na modalidade EaD — demanda considerada "irreversível" na sociedade moderna.
📖 Para saber todos os detalhes sobre a pesquisa, é só conferir aqui.
O potencial das IES particulares para liderar a internacionalização do ensino superior do Brasil
A flexibilidade e a capacidade de adaptação das Instituições de Ensino Superior particulares as qualificam para liderar o movimento de internacionalização do ensino superior — saindo apenas de intercâmbios de estudantes e professores para a criação de parcerias estratégicas para conectar a produção acadêmica às principais tendências globais.
Essa é a defesa de Celso Niskier, diretor-presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), em artigo no qual fala sobre o papel estratégico das instituições particulares neste processo de internacionalização do ensino superior brasileiro e como essa cooperação pode formar estudantes ainda mais preparados para um mercado de trabalho cada vez mais globalizado.
👉Leia o artigo completo aqui.