Conselho Consultivo, preservando e impulsionando empresas.

Conselho Consultivo, preservando e impulsionando empresas.

Volto com a minha segunda matéria na Newsletter Cliente 360, e que aprofunda a importância do Conselho Consultivo para preservação das empresas e consequentemente postos de trabalho.

Não deixe de ler também o artigo : A importância da preservação e criação de empresas e o papel do Conselho Consultivo.

No artigo anterior refletimos sobre a importância do trabalho, não só como sustento financeiro dos trabalhadores e suas famílias, mas sendo base da construção de uma vida, saudável e equilibrada.

Relembramos também das altas taxas de falência do Brasil, que logo no primeiro ano é de 23%, e que após 10 anos de existência, 70% destas empresas não existem mais.

Aprofundaremos agora alguns dos principais motivos de falência e estagnação das empresas e como o Conselho Consultivo colabora em mitigar estes riscos :

Problemas Financeiros: Desde a falta de planejamento financeiro, a mistura de finanças pessoais e empresariais, controle de custos e de fluxo de caixa deficientes, dependência excessiva de clientes ou fornecedores, planos de investimentos frágeis e etc. São temas de governança e de gestão financeira que exigem senioridade, imparcialidade e a visão ampliada de um Conselho Consultivo.

Falta de Adaptação ao Mercado: Empresas que não estão atentas ou não se adaptam às mudanças no mercado, sejam de tecnologia, preferências dos consumidores, regulamentações etc. O Conselho Consultivo, com uma visão de “farol alto” para o futuro e desafiadora do status quo, cria uma agenda que também foca na evolução e longevidade das empresas.

Resistência à Inovação: Empresas estáveis e com histórico reconhecido de resultados, podem ser resistentes a novas tecnologias, canais, design de produtos e digitalização de processos. O Conselho Consultivo, além de zelar pelas competências instaladas, está atendo a uma agenda de inovação, inclusive em mercados distintos ao da empresa em questão, pois o Conselheiro atua em diversas empresas e em diversos mercados.

Falta de foco no Cliente: A empresa deve conhecer e acompanhar as preferencias e novas necessidades do consumidor, bem como pesquisar sua avaliação quanto a seus produtos e serviços. O Conselheiro representa o “Cliente” e zelar por esta relação de forma isenta e propositiva, mitigando o risco de perda de clientes ou dificuldade de expansão de sua base.

Novos Entrantes: Estar atento a novos entrantes é fundamental em um mundo dinâmico e globalizado como o atual, portanto o conselheiro, dedicado ao acompanhamento dos mercados, novas tecnologias e com network diferenciado, colabora com alertas, insight e até benchmarks, que protegem e colaboram com a transformação da empresa onde atua.

Gestão: Liderança ineficaz ou voltada para a preservação pessoal, falta de visão estratégica, má administração dos recursos e constantes falhas operacionais, podem levam a falência da empresa. A experiencia do Conselho, bem como seus ritos e modelo de gestão, além de fornecer ao administrador uma excelente avaliação de seus executivos, auxilia a desafiá-los e, portanto, desenvolve-los ainda mais.

Cultura: Apesar dos novos entrantes representarem um real risco as empresas, o risco cultural ainda faz mais vítimas que a concorrência. Uma cultura frágil, com lideranças não alinhadas, leva a perda de talentos e compromisso empresarial. O Conselho representado por executivos que já atuaram ou ainda atuam, em empresas referência em cultura e desenvolvimento de pessoas, colaboram com opções de evolução e experiencias de sucesso, tanto na formação , como na preservação de uma cultura de sucesso.

Conclusão:

A soma dos esforços dos executivos responsáveis pela empresa, porém focados na operação do dia a dia, somados a visão de “farol alto” e experiencia diversificada dos Conselheiros, não só mitiga riscos, mas impulsiona as empresas para o futuro.

É fundamental que o conselho seja estruturado com Conselheiros que representam os papeis mais relevantes para o momento da empresa, portanto não existe um único modelo. Um Conselho com pilares estruturantes como : Governança, Financeiro e Vendas, já entregará valor, porém perfis como : Pessoas, Clientes e Inovação, sejam o remédio ou vitamina que a empresa mais necessita neste momento.

Então, não existe um modelo padrão de Conselho?

Não, e como não existe receita, este é um bom tema para uma próxima análise.

Até lá.

Luis Gustavo Narciso Guimarães

Ajudo mães e filhos a terem segurança, paz e tranquilidade, na busca por seus direitos!

4 m

Excelente análise acerca da relevância e grande potencialidade de um Conselho Consultivo.

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