A contagem regressiva para a Era de Aquário já começou. Prepare-se
O jogo de 2019 começou. Isso significa que entramos em contagem regressiva para a chegada da tão falada Era de Aquário que astrólogos indicam como sendo o ano de 2020. Na verdade, é o início dos primeiros 200 anos dessa nova Era.
Existe uma unanimidade de entendimento entre os estudiosos do assunto de que a nova era trará uma mudança de paradigma: sairemos da Era do Ter (Peixes) para a Era do Ser.
É claro que mudanças de paradigmas não acontecem da noite para o dia, com um estalar de dedos. Sendo assim, o que estamos vivendo e viveremos ainda por um bom tempo é um período de transição.
A Era do Ter, com o foco no fazer, no material, vai sair de cena para a chegada de uma nova Era cujo foco é a realização. E realização prevê autoconhecimento.
Na atual Era de Peixes, o fazer levou o homem ao que convencionamos chamar de desenvolvimento tecnológico. Avançamos tanto que tornamos os robôs da família Jetson em realidade ainda mais sofisticada. A realidade também foi “aumentada” e a tecnologia permite experiências inimagináveis até bem pouco tempo atrás. É tanta inteligência artificial espetacular que os robôs estão ocupando nossos postos de trabalho e desempenhando várias tarefas muito melhor do que nós.
Aconteceu a mesma coisa no início da Revolução Industrial e a lição que se tira daquela época é que outros postos de trabalhos surgirão – atividades e profissões que ainda nem imaginamos e que dará empregos aos humanos.
Humanos. Essa é a questão. Na Era do Ser, quanto mais humana forem as nossas habilidades, mais aptos estaremos para sermos bem-sucedidos. O que você faz de especial, qual o seu talento que uma máquina jamais conseguirá fazer melhor do que você?
Um jargão atual, um verdadeiro clichê, é a frase “qual o seu propósito”? Tenho dúvidas se as pessoas chegam no âmago dessa resposta e acredito que a dificuldade deve-se ao fato de que propósito varia de acordo com seu objetivo imediato.
Já quando se busca o talento, se busca a sua essência, a sua humanidade. Passa necessariamente pelo autoconhecimento. E a primeira constatação que me vem à mente é que podemos ter vários talentos, ao invés de um propósito como nos “pedem” hoje.
Os estudiosos também dizem que a Era de Aquário será um período de maior solidariedade e respeito às diferenças, onde a intuição não será mais subjulgada pela razão. Observando os dias atuais, confesso que é um enorme desafio imaginar esse momento da humanidade. Porém, lembro que estamos em transição. Lembro também que sabedorias milenares, mas ainda tidas como “bobagens” pelos impulsionadores da Era de Peixes, estão despertando cada vez mais o interesse das pessoas: meditação, yoga, alimentação natural, maior interesse pela produção orgânica dos alimentos, homeopatia, acupuntura. A noção de que pensamento é onda vibratória! E todos os livros de autoajuda que fazem fortuna de escritores e editoras? A explosão da atividade de coach. Por que será que tudo isso vem fazendo cada vez mais sucesso?
Viver em períodos de transição é como viver no olho de um furacão. Os desafios pela frente serão enormes. A Era do Ser vai arrancar máscaras, mesmo de quem não quer se livrar delas. As religiões terão papel importante, mas tendo a achar que vão perder cada vez mais espaço para a religiosidade sem intermediários.
A ideia de viver a Era de Aquário me emociona, mas também assusta pelo turbilhão que será chegar até ela. Em uma matéria para o meu site Comunic Sônia Apolinário, o astrólogo José Maria Gomes Neto fez a seguinte imagem:
“A simbologia da nova era mostra a ânfora virada de cabeça para baixo. São pessoas que esvaziam o pote para receber água nova. Isso demonstra uma atitude corajosa. Quando se está com o pote cheio de água, a tendência é o apego, é o medo de perder o que se conquistou. Permitir-se esvaziar o pote é a atitude da Era de Aquário porque, só assim, água nova entrará”.
Assim, para 2019, desejo que você tenha coragem para se conhecer melhor e, com isso, identificar os talentos que fazem de você humano, demasiado humano. Porque ser humano é o que vai ditar as tendências e permitir que a gente não fique mais preso ao pretinho básico, mas ouse experimentar a beleza de todas as cores.