Conteúdo, Comércio e Digital: fusão de valor.

Conteúdo, Comércio e Digital: fusão de valor.

A fusão de conteúdo e comércio no varejo não surpreende. Faz parte de uma necessidade das marcas buscarem diferenciais, pegando carona em conteúdos consumidos e admirados por algum segmento. A foto acima por exemplo mostra uma ilha de produtos da Frozen, conteúdo da Disney para crianças, na loja nova da Ri Happy no Shopping Cidade Sp na Avenida Paulista. Para quem gosta de varejo, recomendo a visita nessa loja que tive a oportunidade de visitar nna semana passada. O fato é que conteúdo e comércio nesse exemplo se uniram para atrair clientes que gostam do filme, se identificam com os personagens e querem levar para casa produtos associados com esse conteúdo.

A combinação funciona muito bem para crianças, mas também para adultos. As lojas de departamento como Renner e Riachuelo têm contratado há alguns anos estilistas famosas para apresentar coleções por elas assinadas. Por trás, um conjunto de looks integrados sugerindo combinações de padrão e cores para um look completo. A premissa por trás da estratégia é que elas vendem mais que roupas, mas combinações que são solução para alguma demanda, seja ela profissional, festa, dia a dia...

Talvez o maior propulsor dessa integração de conteúdo e comércio tenha sido as ferramentas digitais. Como elas oferecem maior capacidade de segmentação, ou seja, os clientes que demandam conteúdo digital são na teoria mais parecidos entre si, podem também passar a oferecer produtos com pertinência e aderência para o perfil desses clientes. Mais que isso, podem oferecer call to action na hora, mostrando aos clientes opções de comprar produtos na hora mesmo associado ao conteúdo desejado e consumido. 

Nos próximos anos, vamos ver cada vez mais no varejo físico ou e-commerce ícones oferecendo produtos de alimentos a moda, associados a seu perfil. A combinação é sem dúvida bastante competitiva em termos de agregação de valor à medida que os clientes querem comprar produtos que se identificam com eles e pela boa capacidade de interagir e formatar produtos sob medida para algum segmento com necessidades homogêneas entre si. 

Eduardo Gerchman

Marketing | Digital | CRM | Mercado | Varejo | E-commerce | Mídia | Growth Marketing

9 a

Boa

Christiane Santoro Balbys

Coordenadora de Comunicação Interna

9 a

Muito bem pontuado, Eduardo. Por aqui percebemos que as marcas, sobretudo no varejo, começam a despertar para o valor do conteúdo próprio, aquele que constrói a relação com o consumidor pela identificação de valores e atitudes de ambos. Estamos realmente entusiasmados com as oportunidades neste caminho. Viva o efeito Cannes Lions 2015 e o crescimento do branded content!

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