Contratos e Propostas
Gabriel Mello Alves
Sonhador de 27 anos, carioca-brasiliense, estudantes de Publicidade e Propaganda. Apaixonado por comunicação, em busca de novas histórias para serem contadas, colecionador de experiências e apreciador de podcasts.
E ae tudo certo? Espero que sim, hoje quero trazer para discussão um tema que ainda tenho muita dificuldade de lidar no mercado: Contratos e Propostas de serviço. Apesar de ser algo fundamental e que movimenta o mercado, ainda acho um tema delicado de se tratar, toda vez que monto uma proposta fico me perguntado se esta justo tanto para mim quanto para o cliente, se por ventura não ficou muito barato ou muito caro.
Seria clichê falar que por ser de uma área de humanas não sou bom com números, claro tem as pessoas que lidam melhor com isso, mas não podemos deixar uma brincadeira se tornar verdade apenas por nosso desinteresse em fazer cálculos, afinal quanto vale seu esforço? Eu diria que o meu vale muito, cada suor e lagrima são em busca de resultados e superação das expectativas, porem ainda tendo tanto valor pessoal, quanto isso vale no mercado quanto é justo são coisas a parte.
Em minhas pesquisas eu vejo uma grande discrepância entre os “ditos valores comerciais” e os que de são praticados pelo mercado freelancer, e essa discrepância pode confundir quem esta iniciando nesse ramo, assim como me confundia no início, então temos de entender alguns pontos, primeiro, qual a média do mercado, segundo entender se estamos páreo para a concorrência do mercado, terceiro temos de nos preparar para atuarmos em diversas áreas da comunicação, não somente no designer, terceiro temos que vender benefícios e não mais do mesmo. Ha dois pontos que acredito serem fundamentais também na hora de se fechar um contrato, 1. além dos já tradicionais portfólios, produzir conteúdo é importantíssimo 2. contato são de grande ajuda, então não pense duas vezes na hora de construir seu network profissional.
Para que eu pudesse ser mais objetivo na hora de formular as propostas de serviço optei por usar dois métodos, o primeiro é até simples, tabelei os serviços que domino e seus valores, em seguida faço uma análise subjetiva sobre o cliente, quem é, seu histórico, a forma de pensar, para então formular um preço final, dando os devidos ajustes, agora também não é para sacanear, para um se cobra “X” pelo serviço, e para outro, cobra “2X” pelo mesmo serviço apenas por afinidade, é uma atitude infantil e imatura, devemos sempre trabalhar com o bom senso.
Gabriel Mello Alves
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