Conversas Difíceis, um passo crucial para a Colaboração
Diante das dificuldades, é comum nas empresas que áreas interdependentes acabem entrando em uma dinâmica de culpa mútua, onde a procura dos culpados prevalece sobre a busca de soluções.
Ao precisar encarar resultados abaixo do esperado e conviver com a frustração de um desempenho ruim, a tendência de ver o outro como a raiz dos nossos problemas nasce como um perigoso conforto emocional, onde, ao culpar o outro, justificamos para nós mesmos o fato de não termos atingido nossos objetivos.
E qual o problema disso? Qual o problema de culparmos a outra área para termos mais conforto emocional diante de nossas próprias falhas? A resposta é simples: O crescimento dos conflitos que bloqueiam o diálogo e a colaboração genuína.
E onde está a solução para esse problema? O que fazer para que as diferentes áreas se ataquem menos e colaborem mais?
O primeiro passo seria um exercício de empatia, onde cada um pudesse experimentar "calçar o sapato do outro" para compreender melhor as dificuldades e responsabilidades do colega. Só que, apesar desse passo ser muito importante, apenas isso, não basta...
Além desse exercício de “boa vontade para sentir a dor do outro”, é também necessário que as pessoas estejam dispostas a fazer algo essencial, mas que muitas vezes evitamos a todo custo: travar as tais “Conversas Difíceis”.
A grande verdade é que, apesar de serem tão desafiadoras, as conversas difíceis são cruciais para qualquer empresa e qualquer equipe, afinal só a partir do diálogo franco e honesto que se constrói a confiança e a sinergia que as empresas tanto precisam para serem competitivas.
Vale, porém, ressaltar que para as pessoas criem a cultura de ter esse "papo reto" não basta criar um espaço para que elas possam falar o que sentem. O desafio vai além... É preciso haver também um espaço de “escuta ativa”, onde as pessoas se disponham a ouvir de verdade – não para contra-argumentar, não para se defender, mas para entender as perspectivas e desafios enfrentados pelos outros.
E foi isso que aconteceu no treinamento com a equipe da Torrent Pharma que eu tive o privilégio de conduzir.
Recomendados pelo LinkedIn
Todos se permitiram ouvir e serem ouvidos, de forma genuína e criando um ambiente de colaboração que fortaleceu cada time, permitindo que, ao trabalharem juntos, soluções fossem encontradas e acordos fossem pré-estabelecidos, em benefício de um bem maior, o resultado.
Isso é fácil? Decerto que não, afinal o próprio nome já diz: “Conversas Difíceis”.
Mas, quando a cultura do diálogo dentro da empresa é criada, essas conversas difíceis se transformam em verdadeiras conversas de crescimento e evolução.
Agora, me conta: A sua equipe tem travado as conversas difíceis ou os problemas são empurrados para baixo do tapete?
Gratidão Luiz Fernando Belatto , Jupiara Canhoto Sakakura , Fernanda Vieira e Andrey Castro pela confiança e por permitirem esse espaço de troca e evolução.
Flávio Lettieri já conduziu mais de 2.500 pessoas em cargos de liderança, desde coordenação, gerência, diretoria até vice presidência e presidência, em mais de 500 das maiores empresas brasileiras e multinacionais. Desenvolveu o Método Líder de Resultado (LR) que ajuda desde líderes iniciantes até os que buscam alta performance. Conheça o Método
Coordenadora de Atendimento e Ouvidora Certificada l OMBUDSMAN - ABO Nacional Ampla experiência em gestão de equipes e na implementação de soluções que aprimoram a experiência do cliente.
2 mConcordo completamente. Conversas difíceis são essenciais para o crescimento e a coesão da equipe. Enfrentar problemas juntos, sem levar para o lado pessoal, fortalece as relações e promove um ambiente de trabalho mais saudável. A comunicação aberta é a chave para resolver questões e encontrar soluções eficazes. Aprendendo sempre com o Flavio Lettieri Aprendendo e aplicando no dia a dia!