A coragem de ser autêntico (e feliz)
Acabei de chegar da aula de yoga, estou em casa, de chinelos, e antes de começar a revisar planos de sessão e relatórios de cliente eu decidi escrever. Desde janeiro de 2015, quando meu filho nasceu, eu decidi direcionar meu olhar para a família que se formaria e principalmente dedicar atenção e tempo a mim mesma.
Repassei e analisei a trajetória da minha carreira e decidi trilhar caminho solo, com o objetivo de ter mais liberdade de horário e assim cuidar do meu filho e aproveitar o convívio familiar.
Empreender um sonho é como mergulhar num abismo escuro, em que você precisa aprender a apreciar o frio na barriga durante a queda e confiar que o pouso será tranquilo. Ufa! a viagem valeu a pena!
E no meu caso especificamente têm sido incrível. O ano de 2016 foi um verdadeiro laboratório de experimentações, com clientes amigos, clientes inesperados e até projetos corporativos voltados para liderança. Sigo confiante para um 2017 que já começou cheio de aprendizado, entregas e realizações.
Mas não é sobre isso que meu coração quer falar. Eu escrevo esse texto para contar que muitas vezes quando tomamos a decisão de seguir em frente e realizar nossos sonhos o mundo desperta para nossa presença, antes automatizada em algum dos diversos padrões estabelecidos.
E é nesse momento que a nossa coragem e autenticidade são colocadas à prova. Darei exemplos do que acontece comigo, e te convido a refletir sobre o que acontece com você quando decide assumir suas vontades e sua postura diante da vida.
- Se na rodinha de conversa todos reclamam do trânsito, solidarizo mas não consigo colaborar, pois sou dona da minha agenda e posso, muitas vezes, me deslocar a pé ou de transporte público até meu cliente.
- Se no grupo de wtsapp chegam discursos vaidosos sobre a troca de farpas com o chefe, aquele "olé" orgulhoso na reunião para conseguir cumprir com algum compromisso pessoal e a consequente perda de sono pelo medo da demissão, eu consolo e respiro aliviada, afinal não terei de me preocupar nunca mais com demissão.
Nestes dois anos trabalhando de forma autônoma eu já recebi muitos conselhos não solicitados e muitas ofertas de trabalho fixo, caso eu precisasse "fechar a conta" do mês. No início eu ficava bem chateada. Hoje eu agradeço e sigo meu caminho.
Aprendi que para cada escolha que fazemos há uma renúncia, e é justamente nela que mora o aprendizado e a evolução para a pessoa que queremos nos tornar.
Não há ninguém nesse mundo que possa lhe dizer o que é certo e errado, bom ou ruim para si que não seja você mesmo. Quer competir? Aprenda a encarar suas sombras, elas serão suas melhores adversárias e professoras!
Eu verdadeiramente desejo que nossos dias sejam de muita coragem e autenticidade, para que possamos encontrar nosso caminho e sermos felizes, muito felizes. Sabe por quê? Gente feliz não se incomoda com a felicidade do outro!
Sigo livre, leve, solta e muito feliz. E se eu puder de alguma forma contribuir para seu desenvolvimento entre em contato comigo e agende sua sessão inicial gratuita. Será uma imensa satisfação conhecer sua história e apoiá-lo em seus alcances.
Namastê
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7 aExcelente e verdadeiro, Van! :)