🌐 Corporações e startups: por que elas precisam umas das outras?
A evolução da agenda ESG na inovação e na mente do investidor
“Nos últimos anos, o conceito de ESG (Ambiental, Social e Governança) se consolidou como um vetor fundamental de mudança no universo dos negócios e investimentos. Esse movimento reflete uma consciência ampliada de que os desafios de sustentabilidade são cruciais não só para o bem-estar do planeta, mas também para a performance financeira das empresas no longo prazo. A inserção da agenda ESG na inovação empresarial, nas startups e na mentalidade dos investidores está redefinindo as práticas de financiamento e estratégias corporativas, evidenciando uma nova era de oportunidades e responsabilidades.
Trata-se de uma jornada que começou nas décadas de 1960 e 1970, em direção ao investimento socialmente responsável. Ao longo dos anos, seu escopo expandiu-se, especialmente após o relatório Brundtland, em 1987, que trouxe o desenvolvimento sustentável ao debate global. A introdução dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI) pela ONU e a criação do Índice de Sustentabilidade Dow Jones no início dos anos 2000 marcaram o ESG como um critério essencial na avaliação empresarial.
Agenda ESG e startups
As startups, nascidas em uma era de profunda conscientização ambiental e social, estão na vanguarda da incorporação de práticas ESG desde sua concepção. Startups de tecnologia verde, soluções de mobilidade sustentável, fintechs focadas em inclusão financeira e healthtechs dedicadas a democratizar o acesso à saúde são exemplos de como o empreendedorismo moderno está alinhado aos princípios ESG.
Essas jovens empresas não apenas adotam modelos de negócios responsáveis, mas também atraem investimentos significativos de fundos de venture capital que priorizam critérios ESG. Isso demonstra uma mudança significativa na mentalidade dos investidores, que agora veem valor e potencial de retorno em longo prazo em companhias que se comprometem com práticas sustentáveis e éticas. Seja por meio do desenvolvimento de tecnologias limpas ou da implementação de modelos de negócios circulares, essas empresas estão redefinindo indústrias inteiras e promovendo mais consciência.”
“No universo corporativo moderno, a balança do poder de mercado está pendendo para startups ágeis, empresas que conseguem implementar novas tecnologias digitais, resolver dores de mercado e, ainda, nivelar a concorrência.
Grandes e tradicionais corporações enfrentam desafios para manterem-se competitivas, já que propor inovações, seja em produtos ou serviços, de operação, em marketing ou na cultura corporativa, se tornou cada vez mais difícil, principalmente sem o apoio de um ecossistema externo.
Criar alianças entre corporações e startups é essencial para o sucesso dos negócios no mundo atual. Incubadoras, aceleradoras e hubs de inovação continuam sendo opções populares para fomentar essa conexão, entretanto, com as transformações de mercado nos últimos anos, o modelo Open Corporate Venture Building se tornou a estratégia mais viável para o desenvolvimento de relações baseadas na compreensão mútua e no compartilhamento de objetivos.”
“Apoiar o desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras que resolvam demandas reprimidas nas áreas de expertise de seus fundadores: esse é o objetivo principal da Iaris Ventures, uma Corporate Venture Builder (CVB) criada a partir das diferentes experiências acumuladas pelo escritório Monteiro de Castro Amaral Advocacia (MCA), pioneiro na utilização de automação robótica na condução de ações coletivas tributárias, pela empresa Sindicatos Online (SON), que presta serviços a entidades sindicais e associativas que representam, hoje, um universo de mais de 10 milhões de trabalhadores brasileiros, e pelo FCJ Group, multinacional mineira especialista em inovação corporativa.
Nos próximos 6 anos, a Iaris Ventures quer desenvolver 30 startups escaláveis capazes de gerar inovações em suas áreas de interesse, com foco especial em lawtechs (jurimetria, cálculos, automações, inteligência artificial…), fintechs (busca, validação e negociação de ativos alternativos, especialmente legal claims) e martechs e adtechs,startups de marketing, mídia e comunicação (produção de conteúdo, automação, distribuição, realidade aumentada…).”
Após dobrar o seu portfólio em 2023, a Dome Ventures já tem planejados os próximos passos de sua estratégia. A venture builder direcionada exclusivamente para govtechs pretende formar uma base de 30 startups em cinco anos e seguir captando recursos para apoiá-las em suas jornadas de crescimento, ajudando a construir um setor público cada vez mais eficiente e conectado.
“Alguns players já atuam no setor govtech. No entanto, com uma proposta diferente”, afirma Diogo Catão, CEO da Dome Ventures. De um lado, ele cita a BrazilLab, que atua como aceleradora e hub de inovação para govtechs. Do outro, o Fundo GovTech, lançado no em 2023 pela KPTL e a Cedro Capital. “Depois da aceleração, a startup ficava desassistida. E lá na frente, quando já estavam um pouco mais maduras, atraiam os investidores. Havia uma lacuna entre essas duas pontas, ou seja, faltava alguém para ajudar as govtechs no meio do caminho. A Dome Ventures nasce justamente para preencher esse gap”, explica.
O maior encontro de inovação, startups e tecnologia de Minas Gerais, o Minas Summit, anunciou a alteração na programação do evento, que acontecerá durante dois dias, 26 e 27 de junho, no Minascentro, em Belo Horizonte. Organizado pelo FCJ Group e o Órbi Conecta, a expectativa é receber mais de 8 mil participantes e mais de 1.200 startups.
Com a participação de empreendedores, startups, representantes de fundos de investimentos, grandes corporações, universidades e instituições governamentais, o Minas Summit é uma oportunidade para a criação de ideias e novos negócios inovadores e formalização de parcerias estratégicas.
Integrante do portfólio da 205 Ventures, a Fluxo minera dados via pesquisas e formulários interativos que ajudam empresas a se conectarem com as pessoas que importam. Startup do tipo RH-tech, a Fluxo busca conscientizar os líderes da importância do engajamento humano nas estratégias de negócio por meio do auxílio aos gestores, de modo que todo impacto interno dos colaboradores gerem resultados externos nos clientes. A startup oferece serviços de avaliação de cultura, clima e engajamento e de desempenho de forma totalmente personalizada.
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Neste ano, o setor das edtechs continua promissor, impulsionado por uma série de fatores, incluindo a crescente demanda por soluções de aprendizado on-line e personalizado, a adoção generalizada de tecnologias digitais nas salas de aula e a necessidade de habilidades do século 21. No entanto, há também alguns desafios e gargalos a serem considerados.
A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) reconhece a importância do ensino de robótica e tecnologia como parte integrante da educação básica, proporcionando oportunidades para o desenvolvimento de aptidões essenciais para a vida pessoal, acadêmica e profissional dos alunos, destacando o pensamento computacional. Isso inclui a capacidade de formular problemas de forma algorítmica, pensar de maneira lógica e analítica e desenvolver soluções utilizando ferramentas digitais.
Cada segmento apresenta oportunidades únicas e desafios específicos que as edtechs precisam considerar ao promoverem soluções. Além disso, é importante que estejam atentas às tendências emergentes, mudanças nas políticas educacionais e necessidades do mercado para garantir a relevância e o sucesso em longo prazo.
“Acreditar que o mercado de trabalho é dominado exclusivamente por jovens é um equívoco e reflete o viés etarista ainda prevalente no mundo corporativo. É evidente que nossa sociedade conta com presença expressiva de indivíduos com 50 anos ou mais, em comparação com duas décadas atrás. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, reporta que a expectativa de vida atual é de 73,3 anos. As pessoas estão ficando mais velhas e ativas por mais tempo e essa realidade está mudando a estrutura de trabalho no Brasil e mundo afora.
Podemos dizer que os indivíduos a partir dos 50 anos já passaram por grandes transformações sociais e tecnológicas ao longo da vida, por essa razão estão mais preparados para os desafios. A chamada geração baby boomer foi responsável por grandes revoluções mundiais como a disseminação do conceito de juventude, o movimento hippie, a revolução sexual, o feminismo, a pílula anticoncepcional, entre outras. Hoje, eles estão redefinindo a longevidade e participando ativamente da sociedade, trabalhando e estudando.”
A Talento Sênior, uma das 20 Startups to Watch by FCJ 2024, parte do portfólio da Seniortech Ventures, foi destaque em matéria do Estadão sobre o modelo de trabalho "Open Talent" ou "Talent as a Service". A reportagem abordou os benefícios deste tipo de contratação para as pequenas e médias empresas, ressaltando o caso de sucesso de um dos membros de sua base de executivos seniores, que atua como CFO as a Service.
“Um dos principais benefícios desse modelo é o acesso a uma vasta gama de conhecimentos especializados e experiência prática acumulada ao longo de anos de carreira.
Esses executivos e profissionais seniores trazem consigo insights valiosos, o que pode resultar em soluções inovadoras e estratégias eficazes para os desafios enfrentados pelas empresas.
Uma empresa pode ter um aumento repentino em sua demanda e precisa de talentos especializados a curto prazo para atender a essa necessidade.”
No último episódio do Unic Talks, a CEO da Leonora Ventures conduziu uma conversa com D.J. Castro, estrategista de marcas e especialista em Inovação de Marketing. Com mais de 25 anos de experiência, foi sócio e diretor criativo de agências de comunicação em São Paulo e Santa Catarina e ajudou a transformar mais de 300 marcas de diversos segmentos. Hoje ele atua como consultor, palestrante e mentor, orientando empresários e executivos a tomar decisões estratégicas de marketing e a posicionar marcas para serem líderes de mercado.
“Falar sobre investimentos e maneiras de fazer o seu dinheiro render, sempre foi um assunto focado em um objetivo: ganhar dinheiro. Porém, com o avanço da tecnologia e da inovação, o universo de oportunidades se abriu significantemente e nos mostrou que, não somente podemos ganhar dinheiro (e muitas vezes, muito!), como também podemos ajudar o mundo a ser um lugar melhor. O lema agora é: entre ganhar dinheiro e ajudar o mundo, eu fico com os dois! Parece muito bom para ser verdade?
Investir em empresas inovadoras é uma oportunidade empolgante e lucrativa no mundo dos negócios. Segundo levantamento da Sling Hub de 2023, o Brasil liderou os investimentos na América Latina, representando 45% do total. No panorama econômico atual, esse tipo de investimento tem se mostrado uma opção atraente para aqueles que buscam oportunidades de crescimento e rentabilidade – além da vontade e do desejo de fazer parte de mudanças importantes para a nossa sociedade.”
Como o empreendedorismo feminino está impactando a economia? No Inovação na Veia, a CEO da TrêsBê DELAS, Thayane Belchior, fala sobre como estão impulsionando negócios femininos na Paraíba. A aceleradora vai além das startups, promovendo autonomia e destacando o poder das mulheres na economia.
Esperamos que tenha gostado deste giro no ecossistema de inovação. Fique ligado nas nossas redes sociais para acompanhar mais noticias sobre a FCJ Venture Builder. Até mais!
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