Crítica do filme "Extraordinário"
O período escolar, independente das circunstâncias, não é nada fácil. E, quando você é diferente das outras pessoas, a escola pode se tornar um dos lugares mais desagradáveis que frequentará.
O filme "Extraordinário", adaptação do livro escrito por R.J. Palace e dirigido por Stephen Chbosky de forma cuidadosa e interativa, aborda essa questão em um formato de superação, através de um menino meigo e forte que passou por mais de 27 cirurgias devido à deformidade de seu rostinho, chamado August Pullman (Jacob Tremblay). O personagem, que supera as situações de preconceitos e conquista todos com seu incrível coração, mostra quão importante é olhar o interior das pessoas, não apenas a aparência externa. Esse longa também traz um tema muito interessante, que, aliás, deveria ser priorizado, mas não é: a família como alicerce para solução de todos os problemas do "ser humano". E, mostra que quando há amor e união é possível "abrir mão" de algo para o bem do outro, isto é, ser humilde e se colocar no lugar das pessoas que estão à sua volta.
De maneira geral, o filme, que arrecadou 298 milhões de dólares, faz jus ao seu nome. Com uma hora e cinquenta e três minutos (1h53) poderá te fazer rir, se emocionar, chorar, refletir e, ao mesmo tempo, mostrar o significado da palavra extraordinário.