7 casos em que não se usa a CRASE

7 casos em que não se usa a CRASE

Crase é a fusão de dois fonemas iguais. Na língua escrita, indica-se a crase por meio de acento grave ( ` ). Primeiramente, como regra geral para o que nos interessa aqui no momento,

não se emprega a crase diante de palavras que não pedem artigo feminino “a” ou “as”.

           Vejamos alguns casos.

           Primeiro - Não usamos o acento grave no “a” diante de verbo no infinitivo.

Estou decidido a realizar a pesquisa.

Dessa forma, escreve-se “a partir”, e não “à partir”.

           Segundo - Não usamos crase antes de palavras masculinas.

Eu fui a pé entrevistar o participante da pesquisa.

           Terceiro - Não usamos o acento grave no “a” antes de pronomes pessoais.

Essa pesquisa só interessa a ela, e não a ti.

           Quarto - Não usamos crase diante de pronomes de tratamento.

Cabe a você aplicar o questionário juntos aos participantes.

Os pronomes “senhora” e “senhorita” são exceções e admitem crase.

           Quinto - Não usamos o acento grave antes de uma palavra no plural, feminina, quando houver apenas a preposição "a".

Recorremos a análises de custos e benefícios.

           Sexto - Não usamos crase diante de alguns pronomes indefinidos, como nenhuma, certa, toda, ninguém, alguém, cada.

Entreguei o questionário a cada participante da pesquisa.

           Portanto, não escrevemos: Desejo uma ótima noite à todos. Está errado.

Sétimo - Não usamos o acento grave com expressões formadas por palavras repetidas (locuções compostas), como “parte a parte”, “gota a gota”, “face a face”, dentre outras.

Ele se viu face a face com medo.

           O que vimos aqui foi o básico, de forma bem simples, e por isso empreguei bastante a repetição de “não usamos” para fins de um aprendizado mais rápido, ou para facilitar quando alguém desejar sanar alguma dúvida.

           Assim, resta apenas um pouco de atenção no momento da escrita, para evitar cometer o erro de usar crase indevidamente.

Prof. Maurício Apolinário é gerente de projetos educacionais, licenciado em Letras, especialista em Gestão de Pessoas e Gestão Escolar, e atua como freelancer nas áreas de comunicação e educação. Revisor gramatical.

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