Createfy — Economia Criativa

Createfy — Economia Criativa

Muito tem se falado sobre o mercado da economia criativa, uma economia em expansão, a terceira maior economia do mundo, que perde apenas para o petróleo e a produção de armas.

Mas o que é e quem se encaixa nessa economia? Bom, resumidamente, a economia criativa é toda indústria que usa como insumo de produção a criatividade. No conceito da manufatura, você tem a matéria-prima que entra na fábrica e se transforma em um produto. Na produção criativa, você tem a informação (matéria-prima) que é processada por cérebros (fábrica), que geram conhecimento (produto) de alto valor monetário.

E será que você ou sua empresa encontra-se nesse segmento? Isso vai depender de país para país, pois ainda não há uma norma mundial de classificação dessa economia. Os precursores dessa ideia foram a Austrália e a Inglaterra. O termo nasceu na Austrália na década de 90, mas foi a Inglaterra que promoveu, de forma estruturada, 13 setores:

1) Propaganda

2) Arquitetura

3) Artes e Antiguidades

4) Artesanato

5) Design

6) Moda

7) Cinema e Vídeo

8) Música

9) Artes Cênicas (Performing Arts — inclui dança, circo, etc.)

10) Editoração (Revistas, Livros, Jornais, Web)

11) Softwares de lazer

12) Rádio

13) TV.

Tudo bem, mas não vivemos na Inglaterra, então como isso funciona no Brasil?

O Brasil, sempre um pouco atrasado, segue a onda, porém com destaque. Estima-se que, em 2011, a contribuição da economia criativa foi de 2,7% do PIB, segundo estudo da Firjan. Esse resultado coloca o Brasil entre os maiores produtores de criatividade do mundo, superando Itália e Espanha. Não foi à toa que o Ministério da Cultura criou, em 2010, a SEC (Secretaria da Economia Criativa).

Então o que podemos entender disso é que essa é uma economia em expansão, que possui grande potencial de investimento e, portanto, vagas de trabalho disponíveis. Em um momento de crise como a que vivemos essa é uma ótima escolha.

Mas tudo o que foi dito acima foi apenas para ilustrar o que há de mais importante nesse setor, as pessoas! Isso mesmo, enquanto na manufatura você precisava aprimorar seu maquinário e sua indústria, aqui você precisa melhorar as pessoas. Pode soar estranho no começo, mas o termo melhorar pessoas é muito abrangente: a ideia não é tornar as pessoas mais fortes, mais inteligentes ou mais rápidas. A ideia é torná-las mais criativas! E isso é um desafio enorme, pois vai muito além de uma análise de mercado e de força de trabalho.

Esse desafio se ramifica em nossa cultura, em nossa educação por toda sociedade. Como você poderá ter profissionais criativos se não ensinamos a criar em nossas escolas, não ensinamos a pensar? Você sai da faculdade ou do curso técnico ensinado a obedecer: “Está aqui seu diploma, agora vá atrás de seu emprego e faça tudo o que eles mandarem. Quando você começar a mandar em outras pessoas, você estará no caminho certo do crescimento”. Mas essa é uma crítica que ficará para outro texto.

O que posso dizer é que o mundo está passando por uma transformação profunda. Lógico, não sou eu que digo isso: você observa isso nos movimentos sociais, econômicos e culturais. Essa mudança se ramifica em vários aspectos, porém, todos têm um ponto de origem: “gente”, pessoas como você, que sentem que precisamos evoluir de forma humana, sustentável.

E quando falo de forma sustentável não é somente ser ecologicamente correto, vai muito além disso: é ser humanamente correto. É lembrar que as pessoas têm necessidades culturais, sociais, econômicas, familiares. O ser humano não é uma linha reta com uma única medida, ele se desdobra em eixos de várias dimensões e tamanhos. E quando se analisa sua equipe ou as pessoas envolvidas em seus projetos por essa perspectiva, você tem uma visão mais clara da realidade e de como melhorar como um todo.

Nós, na Createfy, estudamos esse movimento da economia criativa e atuamos como agente modificador, trazendo uma nova perspectiva de trabalho, conciliando o crescimento de pessoas para o crescimento e desenvolvimento de empresas que estão querendo se expandir no mercado criativo.

A mudança é complexa e está aí, gerando inúmeras oportunidades! Participe desse movimento, encontre a criatividade nata em você e vislumbre uma nova realidade!

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