Cresce o número de brasileiros que buscam profissionais e serviços de saúde no Google.

Mais do que nunca é necessário se diferenciar para conquistar os clientes, e na área da saúde isso não é diferente. Estamos numa era de transição, onde cada vez menos os clientes buscam um profissional apenas por indicação ou sem antes consultar a internet.

Uma pesquisa feita pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, mostrou que 53% das pessoas realizaram buscas relacionadas a saúde na internet. E número de buscas dobrou na semana que antecedia ao agendamento da consulta. Ainda, cerca de 15% dos pacientes buscavam o endereço de serviços de emergência e hospitais próximos da sua localização.

No Brasil, de acordo com um levantamento do Google, o site de busca da internet é a primeira fonte de informação de 26% da população quando esta se depara com algum problema de saúde. É um dado bastante relevante se compararmos com o percentual de pessoas que buscam primeiramente um médico, que é de 35%. Esta pesquisa também revelou que o Brasil é o país em que as buscas relacionadas a área da saúde mais cresceram no mundo no último ano, e que a média de crescimento dessa categoria foi a maior quando comparada com outras, como beleza, por exemplo.

A tecnologia acabou com as barreiras físicas para os negócios, e graças a isso há espaço para que pequenos serviços compitam de igual para igual com grandes concorrentes.

Qualquer profissional de saúde pode conversar com um possível paciente ou cliente e se tornar referência em sua área, mesmo para pessoas que nunca ali se trataram. Mas para isso não basta simplesmente estar na internet, é necessário criar estratégias de marketing com foco no crescimento de suas audiências, para que o público alvo esteja conectado com a sua marca. 

Vários profissionais podem ser procurados quando um paciente precisa resolver um problema, porém o consumidor tende a recorrer àquele profissional que é uma referência para ele. E estes profissionais referências sempre terão demandas por seus serviços, além de ditarem o preço em seu mercado. Afinal, o líder de um mercado, em geral, define o preço.

Diante do exposto, seguem algumas dicas de marketing para conseguir a atenção do seu potencial paciente na internet:

1.      Tenha um website que gere conteúdo

Manter uma audiência apenas em redes sociais não é suficiente para ser lembrado pelos seus clientes. Pesquisas indicam que as pessoas tendem a valorizar fontes de informações mais confiáveis, como sites com conteúdos que vão além da apresentação dos serviços e profissionais.

2.      Produza conteúdo que responda as principais dúvidas dos seus clientes

70% dos pacientes relata que as informações que encontram em suas pesquisas de saúde influenciam nas decisões que tomam ao agendarem suas consultas, e que agendam com a clínica ou consultório que forneceu informações úteis pela internet.

3.      Cadastre o endereço da sua clínica ou consultório no Google

O cadastro pode sugerir o seu negócio para aqueles que fazem buscas na região, além de facilitar a rota de seus clientes até o seu estabelecimento. Você irá se conectar com os pacientes através da Busca do Google e no Google Maps. Este é um serviço oferecido gratuitamente pelo Google.

4.      Promova uma experiência encantadora

Hoje os clientes não compram mais produtos ou serviços, mas buscam contratar experiências que satisfaçam suas aspirações, necessidades, vontades e desejos. E isso é uma máxima presente em todos os ambientes, inclusive nas clínicas e consultórios de saúde. Para oferecer experiências diferenciadas é necessário desenvolver ações e estratégias centradas no consumidor: um ser extremamente crítico, informado e conectado. Portanto, pense em um atendimento customizado em todos os pontos de contato com seu paciente, ou seja, em toda a jornada de aquisição do serviço.

Enfim, para ter uma estratégia eficiente de marketing no segmento da saúde é preciso conhecer as reais motivações e interesses dos pacientes. Identificar e analisar seus perfis, as características e o comportamento de compra e consumo, além de suas demandas, interesses, problemas, necessidades e os benefícios procurados. Tudo isso é imprescindível para criar uma proposta de valor e diferenciar-se da concorrência.