Crescer dói. Você escuta feedback e muda?

Crescer dói. Você escuta feedback e muda?

Na linha do tempo recebi muito feedback importante que me fez refletir e evoluir como pessoa e profissional. Embora hoje seja fácil expô-los aqui, consciente de que foram força essencial em minha propulsão, na maioria das vezes foi difícil receber a crítica, respirar, digerir, atuar... e mudar!

Entre muitos deles -

A Izabel me conscientizou que eu investia energia à toa para as coisas serem "100% justas", quando algumas vezes elas não seriam mesmo justas na minha perspectiva e eu tinha que aprender a mover em frente mais rápido.

O Mauro me ensinou a beleza e importância de ser autêntica, além de saber quando desligar - mesmo no auge do turbilhão - e ir fazer um happy hour.

O Jorge me ensinou que interesse genuíno no sucesso das pessoas exponencializa qualquer time. E sempre foi um grande apoiador.

O Serginho me disse (e teve que repetir algumas vezes) que eu não deveria confundir pressa com velocidade...

O Bortone me disse que eu já poderia investir tempo ensinando as coisas que eu já tinha aprendido (com uma boa dose de síndrome do impostor, eu sempre dizia que faltava aprender isto ou aquilo para assumir "x").

A Clara me disse que já passava da hora de eu parar de buscar o que eu "precisava" fazer para crescer e deveria entender melhor o que eu "queria" fazer para crescer.

A Mariana compartilhou comigo seu plano de desenvolvimento e me inspirou a planejar claramente os meus objetivos e áreas de desenvolvimento. Assumir plena responsabilidade sobre meu plano cedo em minha carreira foi um amadurecimento e diferencial importantes.

O Fiachra me mostrou que em alguns momentos eu levava as críticas para o lado pessoal, entrando em modo defesa.

O Paiva uma vez me disse que achava que eu precisava assumir de forma mais protagonista a minha responsabilidade de representar e inspirar outras mulheres. Nasceu uma feminista.

O Anderson me disse que era incômodo receber meu feedback, pois eles eram certeiros e profundos... e começou o trabalho intencional de trabalhar melhor a forma e o timing!

O Victor me disse que eu poderia canalizar as minhas apostas e energia para coisas de impacto mais alto, pois "fazer muito" diluía o meu impacto (e seguimos juntos na batalha pela extinção do gerundismo!).

A Dani me disse que a minha barra sempre alta faz sonhar grande, mas que eu poderia equilibrar isto com a celebração das pequenas vitórias.

O Phil me disse que eu elaborava muito bem meus pontos, era clara, mas por vezes insistente e que isto me atrapalhava. Poderia parar um pouco antes.

A Jenni me deixou clara a importância de ter uma pessoa sponsor forte e trabalhar uma rede de mentores.

A Gavriella me fez prometer que eu não abriria minhas mensagens imediatamente após acordar, pois estar "24x7 on" era contra-producente para minha produtividade (quem diria que trabalhar este equilíbrio estaria tão em moda).

O Martin me recomendou investir tempo para entender mais a fundo o círculo de influências de decisões em organizações complexas.

O Carlos me mostrou a importância de calar em alguns momentos chaves. Agradecer, sorrir e calar ;)

O Anderson Nielson me recomendou expor mais as minhas vulnerabilidades.

A Bia me relembrou da necessidade de calibrar a minha intensidade, principalmente dependendo do perfil do interlocutor. Assim como o Bruno, apontou a importância de ser consciente da minha força de infuência e "usá-la com moderação".

A Marilena falou que seria ótimo se eu pudesse ajustar agenda para investir ainda mais tempo com o time, para trazer energia e receber feedback direto deles.

O Eric reforçou a importância de buscar referências experts, colaborar com o ecossistema e de "dar a enxadada" no lugar correto.

O Pedro não desiste de dizer que perco oportunidade de produzir mais conteúdo e trabalhar meu posicionamento online...

O Juliano Tubino, sempre meu maior incentivador, me faz repetir que "eu posso tudo o que eu quero e muito mais do que eu imagino". E que preciso ser menos exigente comigo mesma. <3

A crítica bem intencionada é chave para o auto-aperfeiçoamento contínuo!

As críticas acima foram algumas que me fizeram refletir e evoluir. Em vários destes pontos ainda sigo na jornada de mudança - às vezes dou 2 passos para frente e 1 para trás, mas sigo na pista!

A abordagem de Jeff Bezos me parece uma boa regra a seguir: "Quando você é criticado, primeiro olhe no espelho e decida: seus críticos estão certos? Se eles estiverem certos, mude. Não resista."

O primeiro passo é saber ouvir. Depois decidir se quer descartar a crítica ou usá-la para complementar a sua musculatura (não pule esta parte!). And... ACTION!

E você, como usa feedback para evoluir? 

Greg Bateman

Fundador & Conselheiro em IA | Crescimento Exponencial Empresarial | 4x Fundador

1 h

Juliana, thanks for sharing!

Marcia Possobam

Analista de Perfil Comportamental - Consultoria de Imagem e Comportamento - Mentoria - Palestras individuais e em Grupos

3 a

Belo texto: completo e assertivo! Na minha experiência com determinadas pessoas o que tem me assustado bastante é perceber que muitas delas possuem uma imagem irreal ou distorcida em seus "espelhos pessoais". Deste modo, aquilo que vem está longe da realidade, da percepção das pessoas e elas seguem atuando da mesma forma, inconformadas com o destino ou com a "falta de resposta de Deus as suas preces"... Triste de ver!

Izabel Cortez

Global HR Global Leader - Wind Manufacturing - GE Vernova

3 a

Ju, vc sempre arrasou, esta é a verdade. Incrível como lembra de tanta coisa, que bom parte desta estória, fomos muito felizes! Beijo grande, querida!!

Felipe Dalcarobo

Liderança | Empoderamento | Saúde mental | Customer Success | PcD

3 a

Muito obrigado por compartilhar, tenho que concordar com o Pedro :)

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