Criar conteúdo a partir de paredes brancas
A história de uma autora que combate a (des) criatividade, olhando o mundo com grandes olhos
No local onde trabalho, existem muitas paredes brancas. Tenho-vos escrito sobre isso em alguns posts do Linkedin, usando esse exemplo, como uma forma de explicar o que é a escrita de conteúdos.
Para quem tem de escrever conteúdo regular nas redes sociais, para o seu negócio ou para o negócio de outros, sabe que é um desafio escrever e publicar com sistematicidade. Até porque, em boa verdade, muito já se escreveu sobre a escrita de conteúdos e copy neste mundo e as regras são muito claras:
São três ingredientes que têm e devem estar presentes em qualquer receita de sucesso na área da escrita. Mas onde ir buscar novas ideias para escrever?
Olhem o mundo à vossa volta como se fosse a primeira vez
É difícil na vida adulta, retornar a um estado de pura estupefação perante a vida, em que tudo é admirável e novo. Com os anos, e à medida que envelhecemos, esta capacidade de admiração vai-se esbatendo, porque vamos conhecendo cada vez mais, todos os diferentes ângulos da vida.
Já não nos surpreende ver um elefante. Já vimos elefantes na televisão muitas vezes. Não nos surpreende ouvir os pássaros a cantar. Sempre os ouvimos nas árvores, com a sua melodia. Não nos impressionam os gestos de maldade de algumas pessoas; já vimos tanto sobre a natureza humana, que nada nos surpreende.
Com os anos, tudo passa a ser normal. É um demasiado normal, que nos retira a habilidade de olhar para o mundo, como pela primeira vez.
Na escrita de conteúdos, temos de treinar esta perspetiva, que ficou perdida lá atrás. É um treino diário, que exige atenção e questionamento constante, no sentido de fazer "acordar" as pessoas para evidências que encerram qualquer coisa de mágico. Traduzindo por miúdos. Temos de voltar a ser crianças e fazer as perguntas tolas: "porquê? porquê?".
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No sítio onde trabalho, como vos disse no início deste artigo, há muitas paredes brancas. Na minha hora de almoço, preparava-me para organizar a marmita, quando me dei conta de um vaso que se destacava na confluência de duas paredes brancas (imagem no topo deste artigo).
O vaso cinzento, aconchegava uma planta verde. E esta planta verde destacava-se pelo contraste da cor branca das paredes, onde tinha sido colocada. O choque de ambientes permitia ver a planta, com uma outra perspetiva e detalhe. Tinha adquirido um novo valor! Caso a parede não fosse branca, eu nunca teria parado para tirar aquela fotografia.
Foi a beleza do contraste, que me fez olhar. Parar para admirar o momento. Pensei mesmo para mim mesma: "um dia, vou precisar desta imagem" e assim foi. Aliás, reutilizo muito as minhas fotografias para demonstrar na prática, o que tento explicar na teoria: acho que esta é a melhor forma de ensinar.
Olhar o mundo com olhos grandes
Não tenho receitas de sucesso para a escrita de conteúdos. Sei que é preciso muita persistência e, como referi, algum assombro pela vida.
Nada disto é inato e tudo se pratica. É como respirar: temos de o fazer todos os dias.
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Olá, o meu nome é Maria Inês Rebelo.
Sou criadora da Marca de Escrita "Pássaro Amarelo": a simplificar a escrita e a tua vida ✒
O Pássaro Amarelo é uma marca de escrita registada com o propósito social de ajudar as pessoas a resolver um problema e orientar aqueles que se querem escrever melhor.
🍀 Descomplico os dados do seu negócio, com Soluções em Excel ▸ Elimino tarefas repetitivas ▸ Automatizo processos ▸ Crio dashboards para monitorizar os seus indicadores ▸Consultora e Formadora 🍀
7 mÉ preciso desligar o piloto automático em que muitas vezes andamos e, como se costuma dizer, "olhar como olhos de ver", Maria Inês Rebelo 😊