Criar experiências energizantes: o segredo da Australian Mines para equilibrar sustentabilidade e inovação tecnológica na mineração
Não, não torça seu nariz ainda: este artigo não é para ilustrar as invenções que resultaram da atividade mineradora, tampouco a importância delas em nossa industrialização. Este post tem outro objetivo: difundir o eixo de desenvolvimento de materiais novos como oportunidade de inovação tecnológica na mineração.
Isso me dá a liberdade de conectar você ao movimento do mercado automotivo, que impulsiona a demanda por metais não-ferrosos. No post de hoje, você vai se inspirar no caso da Australian Mines Ltd. para buscar parcerias duradouras e promover maior prazer e bem-estar a fim de que muitos vivam plenamente.
Investindo no passado para transformar o futuro
À medida que a indústria da mobilidade escolhe a redução de carbono como destino, a competição pelas commodities do futuro se intensifica. Hoje em dia, um dos exemplos mais citados é o Lítio. Encontrar alternativas para adoção de tecnologias mais amigáveis à nossa qualidade de vida torna-se crucial.
Para ajudar a catalisar o surgimento da nova indústria de veículos, a mineradora australina pensou no passado: as baterias de hidreto metálico de Níquel (Ni-MH), que foram muito comuns em laptops anos atrás e também responsáveis pela popularização das pilhas recarregáveis no mundo todo.
Como a Australian Mines vai inovar para conquistar?
A equação não é simples. Querer que o reinado desses dispositivos volte para dividir, de um jeito bem sustentável, o futuro com você é investir em uma solução aprimorada e em abordagens de engajamento. E a australiana tem feito a parte dela.
Antes de conhecê-la, que tal entender o básico da tecnologia de baterias de Ni-MH?
Ao se unir ao Centro para Materiais Avançados e Tecnologias Verdes da Amrita — uma instituição indiana de pesquisa —, a mineradora apostou, numa iniciativa pioneira, em introduzir Escândio no eletrodo negativo (ânodo) a fim de gerar uma aplicação com propriedades superiores às baterias usuais de Ni-MH.
Equilibrando sustentabilidade e inovação tecnológica na mineração
E a iniciativa da Australian Mines Ltd. ainda encontra equilíbrio entre inovação e sustentabilidade. Embora seja naturalmente abundante, o Escândio só é encontrado em quantidades diminutas em minérios diversos. Logo, ele deixa de ser um rejeito, por ser um subproduto, para se tornar um recurso relevante.
Para o setor de mobilidade, o Escândio também poderá ser uma saída brilhante de busca por mais inovação: a redução de peso dos veículos. Tão leve quanto o Alumínio, o Escândio — elemento químico que, na forma metálica, tem uma aparência prateada — poderá ser uma das disrupturas de amanhã.
Assim, o exemplo da australiana levanta a inovação tecnológica na mineração como assunto que líderes devem considerar ao se prepararem para os próximos anos. Afinal, materiais novos representam uma chance boa de se gerar valor tanto para cadeias industriais consumidoras de metais quanto para pessoas.
Agora, quero saber de você: isso tudo te move a transformar recursos em soluções para o dia a dia?
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Sobre o Autor: meu propósito é transpor ideias com o intuito de superar desafios e, assim, transformar vidas. Para cumpri-lo, quero ajudar sua empresa a inovar produtos por meio da transformação de matérias-primas em soluções avançadas para mobilidade sustentável. Sou Pesquisador em Nanotecnologia & Novos Materiais, além de entusiasta de boas histórias de ficção científica.