Criatividade: Como encontrar soluções envolvendo a equipe e com custos baixos.
Vivemos um momento único no dia-a-dia empresarial. Qualidade nos produtos ou serviços já nem se discute, é item obrigatório. Os produtos em si, estão com cada vez mais características e funcionalidades parecidas, padronizadas. O acesso aos canais de venda e distribuição está cada vez mais facilitado e disponível, fronteiras comerciais foram derrubadas e a concorrência por vezes aumentou. O que resta ao empreendedor é ser criativo e buscar alternativas para inovar e sobreviver.
Mas como fazer isso?
Existem inúmeras ferramentas e técnicas que facilitam a solução de problemas, ajudam o despertar da criatividade e fomentam a inovação. Duas ferramentas em específico são bem práticas, necessitam de poucos recursos para serem executadas e o mais importante, envolvem o grupo e provocam o engajamento da equipe, o “brainstorming” e o “brainwriting”.
Vou falar primeiramente do brainstorming, termo em inglês que significa: tempestade de ideiais. A dinâmica de trabalho é bem simples, reúne-se o grupo de colaboradores, coloca-se um tema para a discussão, por exemplo: Redução de custos. O que fazer para reduzir custos? As pessoas são convidadas a expor suas ideias e soluções no seu ponto de vista em um período determinado de tempo, essas soluções vão sendo anotadas e posteriormente discutidas individualmente.
Como o nome diz, é uma tempestade de ideias, então elas vão surgindo, caindo como gotas de chuva, relâmpagos, raios e nesse momento jamais se deve fazer algum julgamento ou menosprezar alguma sugestão, pelo contrário, cada pensamento deve ser valorizado, enaltecido, para que haja mais envolvimento e a qualidade das sugestões evolua cada vez mais. Depois de determinado tempo, cada ideia sugerida passa a ser discutida entre o grupo, melhorada, viabilizada ou então, descartada.
Mas e os mais introvertidos, recatados, tímidos, como ficam na história?
É ai que o “brainwriting” entra em campo. Para que as pessoas que eventualmente tenham um pouco mais de dificuldade de expressar-se em público ou para aquelas que ficam receosas de dar suas opiniões em meio ao grande grupo, não se sintam excluídas e participem, a técnica, mantém a mesma lógica inicial proposta no “brainstorming”, porém, ao invés de se falar as sugestões, elas passam a ser escritas em papeis, depositas em uma urna de pensamentos, com identificação opcional do autor, e depois todas são lidas ao grande grupo por um facilitador, que promoverá igualmente a discussão e a seleção das ideias, como no outro modelo.
Não é preciso muito investimento financeiro para inovar, buscar competitividade, reduzir custos, melhorar, evoluir. Basta que se dê oportunidade as pessoas de serem criativas, questionadoras e agentes efetivamente participativas do processo. Por vezes ficamos míopes na observação de um problema, tentando encontrar uma solução, quando um simples olhar de um ângulo diferente tem a chave da questão. Fomente a criatividade e o envolvimento, com soluções simples e eficazes.
Robson Luiz Pezzini
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