Criatividade humana e Tecnologia: por que não devemos ter medo de fazer uso da Inteligência Artificial?
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Criatividade humana e Tecnologia: por que não devemos ter medo de fazer uso da Inteligência Artificial?

O uso de algoritmos de Inteligência Artificial, tão discutido no mercado nos últimos meses, levanta sempre a questão da substituição de funções hoje executadas pelos seres humanos. Mas na verdade o uso da IA é uma poderosa ferramenta que aprimora e suporta as capacidades humanas, em vez de simplesmente substituí-las. E isso se aplica tanto para a IA tradicional quanto para a IA generativa.

Na minha opinião, o maior erro é as pessoas ainda se concentrarem em atividades repetitivas de extração e transformação de dados ao invés de colocar em prática o pensamento analítico, criativo e estratégico. Por isso a colaboração entre tecnologias capazes de capturar grandes volumes de dados, promover a organização desses dados e criação de modelos automatizados, mais a ação humana, gera resultados superiores e nos devolve um tempo precioso e necessário para a decisão.

O julgamento humano, a empatia e a compreensão do contexto são primordiais para esse processo de tomada de decisão, e tudo isso permanece fundamental.

A integração da IA com o pensamento humano aumenta o leque de possibilidades de decisão e permite que aproveitemos o poder computacional para alcançar resultados diferentes ao que poderíamos alcançar sozinhos, principalmente no que diz respeito à identificação de padrões ocultos, ultra velocidade na apresentação de resultados e identificação rápida de problemas em processos e sistemas também não conhecidos pelos tomadores de decisão. O uso de dados melhora o desempenho em muitas questões, mas precisamos da experiência humana para situações únicas e complexas.

Mesmo o uso de IA generativa, capaz de gerar imagens, música, texto ou vídeos com base em padrões e correlações aprendida com os dados em que é treinada, é bem adequada para tarefas criativas, geração de conteúdo e aplicações artísticas que estimulem a criatividade e a inovação humanas. Com isso ganhamos produtividade e economizamos tempo. Estando aptos a abraçar esse potencial em tecnologia, as empresas podem promover mais inovação, personalizar produtos e gerar experiências mais positivas aos clientes, e com isso alcançar melhores resultados financeiros e em marca e reputação.

O futuro da inovação nas companhias está em aproveitar o uso da IA gerativa para potencializar o processo criativo humano.

E todo esse uso será possível a partir das competências adquiridas nos processos de #AlfabetizaçãoemDados. É impossível estar apto a consumir e tirar o melhor proveito de todo esse arcabouço de soluções sem que estejamos capacitados para lidar com conceitos, regras, resultados, entendimento de onde usar cada modelo de ciência de dados... é importante esse treinamento prévio. Se você quer tomar decisões baseadas em dados, ser fluente em dados vai te levar à um novo patamar de uso de todas essas tecnologias.

E qual o preço da demora na Decisão?

Em 2004, Richard Hackathorn publicou um artigo com uma teoria muito interessante sobre o tempo gasto entre um evento de negócio e o resultado gerado pela decisão tomada a partir daquele evento. Fiz uma adaptação dessa teoria e o gráfico está demonstrado abaixo:

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Priscila Papazissis Paolinelli (2023) adaptado de Richard Hackathorn (2004).


Vamos pensar sobre esse tempo: um evento de negócio acontece. Temos o dado capturado e processado. Esse dado vai para uma nuvem analítica (exemplo Azure, AWS, Google), vira uma informação a ser acessada por uma plataforma de Visualização de Dados (exemplo Qlik, Power BI, Tableau), ou esses dados são submetidos à um modelo de Ciência de Dados. Alguém avalia esse resultado e toma uma decisão. Essa decisão tem uma consequência, que será medida posteriormente, a partir de todo o conjunto de resultados gerados a partir desse evento.

Considerando a latência existente entre todas essas etapas - e que nenhuma delas acontece de forma manual - vamos pensar em todo o tempo necessário para percorrer esse caminho. Imagine o peso de uma decisão errada? Quanta demora e quanto prejuízo pode ser causado às nossas companhias? Vamos pensar sobre isso?

Muito bom o artigo Priscila J. Papazissis Paolinelli 👏🏼

Fábio Rodrigues

Elimino erros, riscos e gambiarras na Gestão de times PJ | Founder @ Managefy | LinkedIn Top Voice | 3x Startup Founder | 500 Strong Alumni | EY strategy alumni

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Precisamos encarar a IA como uma força e não uma ameaça. É isso!

André Gualtieri de Oliveira

PhD | Eticista em lA | Advogado | Governança de IA | Founder da Technoethics| LinkedIn Top Voice

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Excelente, Priscila J. Papazissis Paolinelli! Acho importante o que você pontuou sobre IA e trabalho. A IA nos dá uma chance de humanizarmos as tarefas que desempenhamos e deixar para as máquinas o repetitivo, aquilo que não envolve criatividade ou empatia.

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