Cringe

Cringe

Semana passada eu recebi uma foto antiga no grupo das minhas amigas (aquelas que estão no meu coração e vida desde o colégio).

A imagem de nós 6 reunidas há 13 anos atrás me fez viajar no tempo até que uma das meninas me trouxe de volta com o comentário: “eu estava imensa”. 

Para começar minha amiga nunca usaria tal adjetivo para descrever outra pessoa. Coloco minha mão no fogo por isso!

Mas porque, então, falar de forma tão grosseira sobre si?

Talvez por imaginar que não haverá consequências.

Eu faço igualzinho. Outro dia, fui pegar uma pipoca da mão do pipoqueiro e derrubei uma parte. Sem pensar soltei um “ai que burra” e o homem que não me conhecia me repreendeu.

Força do hábito, uma forma de não se levar tão a sério, uma brincadeira inocente.. será mesmo?

Dei um Google tentando encontrar alguma informação sobre esse comportamento mas não encontrei nada interessante. De qualquer forma, vale refletir.

Também não dá pra ignorar o fato de que a forma física aparente foi mais relevante para a minha amiga do que se orgulhar da nossa amizade que já ultrapassa uma década.

Mas eu estaria mentindo se dissesse que não a entendo. Falar da pressão estética é algo muito recente, muito mesmo.

Nós crescemos brincando de Barbie, admirando mulheres magras na tv e nos palcos. Se libertar dos padrões de beleza não é como virar uma chave. Falar da forma física é sim um tema delicado para nós, mulheres milleniuns, independente se estamos ou não dentro do “padrão”.

Torço muito para essa ser apenas mais uma característica limitada a nós, cringes.


Ouve-se por aí - Frases aleatórias que ouvimos por aí seja na conversa da mesa ao lado, no metrô, no escritório ou até na nossa casa.

“Cuidado com as críticas construtivas de quem nunca construiu nada” - Conselho que recebi um dia desses.

Sugestão da semana: Podcast - É Nóia Minha 

O humor da Camila Frender, a host do podcast, me representa demais, adoro seu olhar sobre o cotidiano e a forma como debate assuntos sérios. Em outros aspectos, apenas a invejo, afinal, ela conseguiu monetizar suas próprias nóias.

Isso que é fazer de um limão uma limonada, não é mesmo?

Ela também é roteirista, escritora, ex-nora da Rita Lee e tem o incrível hábito de descanar sem culpa. Certamente uma influenciadora a ser seguida.

Dá o play aqui para conhecer, porque vale a pena.

Lia Maia

Consultora & Mentora de Marketing Digital | B2B | Processos | Data Driven | Inbound Marketing | Branding | Liderança | Pessoas

5 m

Você arrasando como sempre! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

Angela Lemos

UX Writer | Copywriting | Engagement | Digital Transformation

5 m

Tenho tentado ser mais gentil comigo mesma, mas, às vezes, faço como você quando derrubou a pipoca. Essa news foi um bom lembrete para acabarmos com a falta de empatia por nós mesmas. 🌻

Paloma Cordeiro

Advogada Sênior na Stocche Forbes Advogados | Direito Imobiliário

5 m

Sem sombra de dúvidas é necessário dois segundos de um exercício diário de não diminuição nas frases que falamos. Obrigada por nos lembrar!

Muito boa a reflexão para sermos menos auto críticos!

Gustavo Bayma

Fazendo tudo que faz bem.

5 m

Somos cringe mesmo e nos auto sabotamos diariamente.

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