Cuidado ativo - Cuidado mútuo - Cuidado empático - Cuidado perceptivo. A Segurança é feita de Cuidado!
Eu cuido de você! Você Cuida de mim! Frase comum nas palestras da Sipat, ou em eventos ligados a segurança.
Mas como interpretar e dar um significado realmente genuíno para esse termo?
A palavra cuidado tem origem do latim - cogitātu, "reflexão; pensamento" significa, entre outras coisas, atenção, cautela, precaução.
Portanto Cuidar é um ato de reflexão:
Por que eu estou cuidando? Qual o resultado se eu cuidar? Alguém cuida de mim? Se eu não cuidar quais serão as consequências?
Dentro de um ambiente corporativo onde as pessoas de inicio, são estranhas entre si, onde na maioria das vezes não existe um grau de parentesco ou amizade, e onde ter que conviver é um ato necessário, muitas vezes, cuidar de um estranho não é uma atitude tão fácil.
Gosto muito de citar como exemplo o Japão! País que tem menos acidentes de trabalho no mundo!
É muito comum vermos crianças muito pequenas andando sozinhas no metro, indo para a escola, atravessando a rua, porque lá existe uma cultura de cuidado onde independente do grau de parentesco ou amizade todos vão cuidar de todos.
E essa maneira de pensar vale para os idosos ou os mais vulneráveis também.
Quando o ato de cuidar se torna um ato natural, desprovido de interesses ou motivos, podemos dizer que esse ato se tornou genuino!
Existe a expressão "Fulano está cuidando da minha vida" quando queremos expressar um sentimento de perseguição ou incomodo de tal pessoa conosco.
Mas na verdade, "cuidar da vida" dentro de um ambiente de trabalho, deveria ter outro sentido, ao invés de perseguição deveria ter o sentido de preservar a vida, se importar com o outro, cuidar!
Costumo abordar o colaborador nas palestras com a pergunta:
Quando você percebe que uma pessoa dentro do seu ambiente de trabalho, que você não tem tanta afinidade, está cometendo um ato inseguro, o que você faz?
Avisa? Avisa o líder? Fica indiferente? Faz de conta que não viu?
Quais consequências de não tomar uma atitude?
Muitas vezes o ato de tomar uma atitude ao ver o outro em um comportamento inseguro pode salvar uma vida.
Despertar essa responsabilidade no colaborador e mostrar que a expressão "Eu cuido de você e você cuida de mim" deve ser imparcial, consciente e acima de tudo demonstrar profissionalismo e empatia.
Costumo classificar o cuidado de várias formas:
Cuidado Ativo - Quando percebemos o perigo e partimos para a ação com o objetivo de sanar ou preservar o outro ou o ambiente.
Cuidado Mútuo - Quando existe a responsabilidade de um cuidar do outro, independente de grau de amizade, parentesco ou afinidade.
Cuidado Empático - Quando nos preocupamos verdadeiramente com o bem estar do outro ou da equipe.
Cuidado Perceptivo- Quando nos adiantamos ao risco, percebendo as vulnerabilidades ao redor e o comportamento inseguro dos colaboradores.
Quando despertamos a consciência de que cuidar do outro é um ato natural e espontâneo, que não tem relação com credo, afinidade ou gênero, podemos dizer que estamos tendo um comportamento seguro realmente genuíno e efetivo!
A segurança de um ambiente de trabalho é composto de vários fatores e nuances para que o comportamento se torne eficaz e duradouro: Ambientes físicos estruturados, hierarquias alinhadas, treinamentos constantes, Comunicação não violenta, Liderança preparada e acima de tudo: CUIDADO!
Carla Verna é Psicóloga especializada em Segurança do Trabalho Comportamental, com formação também em teatro, leva palestras e treinamentos de comportamento seguro para empresas de diversos segmentos com leveza, dinamismo, de forma atrativa, participativa e com muito conteúdo.
Já percorreu mais de 400 empresas em mais de dez anos no universo prevencionista como palestrante.
Em 2024 ganhou o selo de Linkedin Top Safety Training Voice, como uma das profissionais mais participativas no linkedin sobre o Tema Segurança do Trabalho.
Informações sobre as palestras e treinamentos:
11 984015627 ou
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3 semEsses conteúdos são maravilhosos, obrigada por compartilhar o seu conhecimento. 👏👏👏👏
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3 semThais Silva de Oliveira