Cuidado com o "pseudo" personalizado

Cuidado com o "pseudo" personalizado

Pós-venda e remarketing é muito mais que o disparo de mensagens “pseudo” personalizadas.

Esse trabalho está muito mais para um atendimento olho no olho do que para um chatbot criado com inteligência artificial.

Vou usar o exemplo dessa mensagem que acabei de receber, para explicar como trabalhamos com jornada de encantamento através do marketing emocional, para os nossos clientes aqui na TwoDo Marketing Emocional.


Contextualizando:

Essa loja (que optei por apagar o nome) é uma franquia de luxo que vende acessórios para o público feminino. Fui à loja no dia 28/11 comprar um presente para uma amiga, e em todo momento do atendimento ficou super claro que era um presente.

12 dias depois, recebo essa mensagem da vendedora que me atendeu - obviamente com um texto pronto - me perguntando como o item ficou em mim.

ERRO GRAVE!

Essa mensagem deixa bastante claro que o disparo foi feito de forma quase automática, trocando apenas os nomes das clientes. Uma tentativa de fazer um pós-venda ativo e fomentar uma base de dados, mas que deixa claro alguns pontos:

1- Não fui ouvida pela vendedora;

2- Sou mais um nome em uma base de clientes;

3 - A vendedora e sua gerente não tem noção de quem são as novas clientes.


Eu não tinha cadastro na loja até então, ou seja, eu poderia ser uma potencial futura cliente da marca. Claro que se eu quiser comprar algo na loja, não deixarei de ir por causa dessa mensagem, mas também não fui instigada a conhecer mais sobre a marca a partir dessa mensagem.

E aqui está a diferença entre as marcas que vendem para as pessoas e as marcas nas quais as pessoas vão lá e compram, nesse segundo caso, com a decisão já tomada por parte do cliente.

Se essa loja em questão fosse cliente da TwoDo, como incentivaríamos que essa mensagem fosse enviada:

“Oi Carolina, tudo bem?

Não sei se você tinha anotado meu número (ela já tinha me mandado uma mensagem, porque esqueci uma garrafinha minha na loja no dia que fiz a compra 😅)

❗️Ponto de atenção: sempre olhe o histórico de conversa com a pessoa antes de mandar uma nova mensagem.

Continuando…

“Oi Carolina, tudo bem?

Não sei se você tinha anotado meu número, aqui é a fulana da loja chique.

Estou te mandando essa mensagem para saber se deu tudo certo com o presente, sua amiga deve ter amado o [NOME DO ITEM] né?

Estamos com peças lindas para as festas de final de ano (contexto de sazonalidade é sempre muito importante), e não sei se você se lembra, mas sua compra gerou um cashback de XX. Que tal aproveitar com algo para você?

❗️Esse cashback é real, não me lembro o valor, mas lembro que a moça do caixa me falou ao fazer meu cadastro.

Continuando…

“Oi Carolina, tudo bem?

Não sei se você tinha anotado meu número, aqui é a fulana da loja chique.

Estou te mandando essa mensagem para saber se deu tudo certo com o presente, sua amiga deve ter amado o [NOME DO ITEM] né?

Estamos com peças lindas para as festas de final de ano, e não sei se você se lembra, mas sua compra gerou um cashback de XX. Que tal aproveitar com algo para você?

Caso queira saber mais sobre algum item ou sobre o uso do seu cashback, estou à disposição!

Um abraço,

Fulana da loja chique.”


Esse formato seria, de fato, um disparo personalizado e ainda com o CTA do cashback, que eu não estava nem lembrando.

As vezes sua empresa está deixando de vender por motivos muito simples, mas que exigem uma rotina de atenção aos detalhes e acompanhamento bem de perto.

E é exatamente isso que fazemos com os clientes que contratam a TwoDo para gestão de marca e vendas. Nossa rotina de reuniões semanais com o time comercial nos permite monitorar oportunidades de aumento de vendas e satisfação dos clientes bem de pertinho.


✔️❤️

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