Cuidados com o carro
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Cuidados com o carro

Após o SUCESSO do artigo Dicas para usuários de vagas de rua, resolvi fazer artigo na mesma linha com dicas e cuidados com o carro, visto que temos muitos fatores de agressão, tais como: Radiação ultravioleta do sol, chuva ácida, poluição, excrementos de pássaros, vísceras de insetos, sal ou seiva de árvore. Cada um desses fatores ambientais pode corroer sua tinta e, eventualmente, levar à oxidação, corrosão e, por fim, ferrugem.  Ser proativo é a sua melhor proteção.

  1. Faça uma lavagem de carro: Fui pegar dica num lava jato, que orienta a lavagem a cada duas semanas, podendo ser mais frequente se veículo ficar exposto a neve. Falou que mesmo quando guardado em local coberto veículo acaba exposto a sujeira, detritos e outros poluentes do ar, que podem danificar o verniz do carro. Importante: Uma lavagem correta é feita com o carro na sombra.
  2. Proteja sua pintura: De acordo com Antônio Cosimato, proprietário do centro de estética automotiva Deep Cleaning, “um carro que fica ao relento sofre e vai precisar de mais proteção para a pintura, com a utilização de uma cera de longa duração. A aplicação da cera deve obedecer ao critério visual. Quando o carro perde o brilho, é hora de passar por um novo enceramento. Outro truque é ver se a água se acumula na lataria ou não. Se as gotas escorrem com facilidade, é sinal de que a carroceria está protegida pela cera e não precisa de uma nova aplicação.
  3. Tratamento da Pintura: Um dos agentes mais agressivos à pintura é o dejeto de pombos. “Recomendo ter sempre no carro uma garrafa d’água e um pano ou papel toalha para retirar esse tipo de sujeira o mais rápido possível, principalmente se ele estiver exposto ao sol”, diz Cosimato. Já marcas de seiva vegetal, que pingam de alguns tipos de árvores, devem ser retiradas com solventes à base de hidrocarbonetos, conhecidos popularmente como tira-grude. Outro grande problema é a chuva ácida, causada pela combinação da água com os poluentes do ar, que acaba corroendo a pintura e deixando marcas esbranquiçadas. Nessa situação, pode ser necessário submeter a pintura a tratamentos mais intensos, conhecidos como polimento, cristalização e vitrificação, cada um com prazo diferente de duração
  4. Use capa com moderação: Usar uma boa capa automotiva pode ser uma saída para proteger a pintura do carro que fica estacionado ao ar livre, porém é preciso ter alguns cuidados e escolher bem antes de comprar, senão você vai acabar gastando dinheiro à toa e ainda correrá o risco de ter a lataria manchada. Segundo a gerente de vendas da Bezi Indústria e Comércio, Valéria Rosa, a capa mais indicada para quem deixa o carro ao relento é a feita de polietileno especial texturizado com forração total, inclusive nas laterais. Ela deve ter também outros dois itens importantes: cabo de aço preso por um pequeno cadeado (o que evita furto e que ela se solte do carro com vento forte) e um pequeno balão inflável, colocado entre a capa e a capota, para facilitar a ventilação. A dica mais importante, explica Valéria Rosa, é que a capa não deve ser colocada se ela estiver com a parte interna molhada, ou ainda caso o motor do carro esteja quente.
  5. Cuidado com as baterias gastas: As baterias dos automóveis podem perder carga se você não dirigir de 20 a 30 minutos pelo menos uma vez por semana. Desta forma, se você estaciona ao ar livre e usa o carro com pouca frequência tem uma maior probabilidade de ficar sem bateria.
  6. Procure sombra: A exposição constante à luz solar pode rachar ou rasgar o painel e os bancos de couro. Use um pára-brisa para ajudar a bloquear os raios e um condicionador de couro para manter os assentos flexíveis.

 ABC DA PROTEÇÃO DA PINTURA

Enceramento: simples aplicação de cera para dar brilho e proteger a lataria, pode ser feito em casa.

Polimento: usa-se cera mais abrasiva e uma politriz para espalhá-la. Serve só para recuperar o brilho e deve ser realizado em pinturas desgastadas ou com pequenos riscos.

Espelhamento: nome dado pela 3M a um processo parecido com o polimento, que tem efeito reparador e pode ser feito, no máximo, uma vez a cada dois anos.

Cristalização: utiliza uma resina especial para proteger contra as intempéries e mantém seu efeito brilhante por cerca de seis meses.

Vitrificação: forma avançada de cristalização, dura até três anos.

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