Cultura Maker na educação: o que é, importância e exemplo
A escola passa por diversos desafios ao questionar o modelo tradicional de ensino e aprendizagem. Como ela desenvolverá nas alunas e nos alunos competências e habilidades para atuar com consciência e efetividade na sociedade?
A Cultura Maker cada dia mais está presente no ambiente dos ensinos infantil, fundamental e médio para incentivar a criatividade, o pensamento crítico, a solidariedade, a proatividade, o compartilhar dos conhecimentos por meio de atividades desafiadoras e estimulantes para solucionar problemas do cotidiano.
Não é interessante propor aos estudantes aprenderem matemática com atividades práticas, como por exemplo propor um projeto de robótica com materiais recicláveis.
Vamos juntos desbravar esse universo divertido e desafiador?! Confira o artigo!
O que é cultura maker?
Você já ouviu falar da cultura maker? Ela é baseada no movimento “faça você mesmo”, ou DIY (“do it yourself”). É encontrar soluções criativas e personalizadas para os problemas do cotidiano.
Ela virou febre no século XIX com a formação de grupos de pessoas com interesses similares que objetivam o compartilhamento de ideais para melhoria e aprofundamento de conhecimento de um produto para entregar valor ao mercado.
Como os produtos são de origem de diversos “inventores” uma das principais características do movimento maker é o código aberto que permite o acesso e recriação/co-criação a qualquer um por meio de documento e manuais disponíveis.
Com o lançamento da Revista Maker Movement, em 2005 e da Feira Maker, em 2006, surgiu o Movimento Maker que postula diversas premissas dessa cultura, dentre elas:
· Todo mundo é Maker;
· O mundo é o que fazemos dele;
· Se você pode sonhar com algo, você pode realizar isso;
· Ajudam-se uns aos outros para fazer algo e compartilham uns com os outros o que criaram;
· Sempre perguntam o que mais podem fazer com o que sabem; e
· Não são vencedores, nem perdedores, mas um todo fazendo as coisas de uma forma melhor.
Os pilares da Cultura Maker são: criatividade, colaboração e sustentabilidade.
Assista o vídeo abaixo sobre a Cultura Maker.
Leia mais: o que é Cultura Maker?
Então, quais os benefícios da cultura maker na educação?! Conheça a seguir quais são seus principias benefícios.
5 benefícios da Cultura Maker na sala de aula
Por seus inúmeros benefícios diversos profissionais da educação nos últimos anos procuram entender como ela está a serviço da aprendizagem. Dentre eles:
· Aumento do engajamento da aluna e do aluno no conteúdo curricular.
· Estimula a autonomia e proatividade.
· Desenvolve o pensamento crítico e a criatividade.
· Trabalha a análise e a resolução de problemas de forma crítica e criativa.
· Desenvolve as competências socioemocionais.
· Amplia espaço escolar para experimentação e prática de conhecimento.
· Permite a colaboração, o compartilhamento de ideias e interação dos estudantes com o ambiente escolar e com a sociedade.
· Associa o ensino à inovação.
· Aumenta a interação entre a aluna e o aluno com as professoras e com os professores no processo de ensino-aprendizagem.
5 dicas para aplicar a Cultura Maker no espaço escolar
As alunas e os alunos são convidados a desenvolver projetos com objetivos definidos e uma grande variedade de ferramentas à sua disposição. Para tanto, é primordial a preparação do corpo docente, da equipe de gestão e do espaço escolar para oferecer a Cultura Maker. Confira 7 dicas de como inseri-la no espaço escolar:
- Monte um Fab Lab;
- Desenvolva essa cultura em todas áreas do conhecimento;
- Promova a Pedagogia de Projetos;
- Apoio os erros para o enriquecimento da aprendizagem;
- Crie uma plataforma de colaboração entre os (as) alunos (as) e professores (as);
- Crie espaços para exposição dos trabalhos; e
- Busque inspirações e boas parcerias.
Dica de inspiração: Rede Mão na Massa (RMM) é uma rede de criatividade para crianças de 7 a 10 anos a usar materiais de fácil acesso para inventar novos produtos.
Temos um ótimo exemplo prático do movimento Maker com o trabalho da professor Débora Garofalo, finalista do Global Teacher Prize (2019), que realizou o projeto Robótica Sucata, na qual utilizou materiais recicláveis para criar novas tecnologias.
Vamos juntos promover a Cultura Maker no ambiente escolar?! Compartilhe o artigo para termos um espaço escolar mais lúdico e desenvolvermos as competências e as habilidades dos (as) estudantes.
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