A cura pelo amor
Por Carlos Giordano Jr.
Ao considerar o amor como algo natural, servir-se dele é algo voltado para o ego, contrário à proposta ofertada pelo Plano de Deus para conosco no momento da Criação.
Ora, amar é doar-se por inteiro à felicidade do outro.
Essa entrega enobrece o humano, destacando suas qualidades existenciais e proporcionando a integração social. Assim, qual é o significado dos muros da vaidade que nos separa desse amor? A intriga, o julgamento, a separação protecionista dos territórios, os guetos, religiões ou crenças, os grupos políticos, culturais, étnicos, heteros ou homofílicos são expressões da ausência do amor verdadeiro.
Essas barreiras são propósitos do desamor e assim a humanidade se esconde da felicidade.
Mas quem imagina exercer o direito de nos guiar, como incautos cordeiros, não teria razão de existir se nos amássemos. Não existiria sequer necessidade das leis da justiça dos homens que, pela ética, tentam estabilizar uma sociedade doente de amor.
Estamos vivenciando uma dessas cíclicas estratégias antissociais, respaldadas por uma política infiel, injusta para o todo e déspota em seu propósito maniqueísta, que nos incute a crença de um mundo em que somente existe o certo ou o errado.
Que valores estamos experimentando em nossas vidas?
A mim, essa inversão não me interessa, mas me confunde, me atrapalha no exercício da vida natural baseada no amor de Deus.
O noticiário nos aniquila a paixão pelo próximo, transportando-nos para um mundo totalmente injusto, onde a mentira, sabidamente prejudicial ao convívio humano, se faz prevalente sobre a verdade de nossa existência.
Pense nisso!