Dados que provam que o mercado mobile é o que mais cresce no mundo

Dados que provam que o mercado mobile é o que mais cresce no mundo

É uma verdade universal que a tecnologia inteligente veio para ficar. Hoje é difícil encontrar alguém que não esteja amplamente conectado, seja pelo uso de redes sociais, na busca por informações e no uso cotidiano de aplicativos, que exercem funções variadas. É ainda mais raro encontrar alguém que use os smartphones apenas para fazer e receber chamadas, algo que há alguns anos atrás era somente um dos recursos possibilitados pelos celulares.

Para se ter uma noção do tamanho do consumo dessas tecnologias, antigamente as formas de se comunicar era muito mais verticais, além de lentas. Com o avanço do mundo mobile, desde o envio de mensagens até a busca por informações é feita de forma instantânea. A linguagem para vender essa mídia precisou ser alterada, cada vez mais rápida e objetiva.

Um exemplo da dominação do mercado mobile, relacionada a transmissão de informações é que a indústria de mídia impressa vem decaindo, resultado de uma ascensão da informação pela internet. Em 2015, por exemplo, essa indústria teve sua pior queda. A receita com publicidade abaixou em 8%, algo que mantém muitos dos gastos desse setor. Outro ponto é a circulação, que caiu em 7% naquele ano. O resultado foi a evasão de funcionários em redações, cada vez mais cortados. Há dois anos, a mídia impressa demitiu 10% de seu pessoal, principalmente para o corte de gastos.

Enquanto isso, a publicidade no meio digital só tem elevações. Naquele mesmo ano, os índices marcavam um crescimento de cerca de 20%, alavancada principalmente pelo mercado mobile.

Além disso, as plataformas móveis tiveram um crescimento ainda maior, com cerca de 65%. Isso fez com que a industrial digital dos Estados Unidos, por exemplo, arrecadasse mais de 60 bilhões de dólares em 2015. Mais de 60% de todo esse montante vieram de empresas grandes como a Google e Facebook, que lideram o ranking de arrecadação.

Por que investir no mercado mobile

Esse setor é o que mais cresce atualmente, tanto no Brasil como ao redor do mundo. Só aqui, estamos inseridos como o quarto país do mundo com mais usuários de smartphones. São aproximadamente 70 milhões de aparelhos conectados, sendo que uma parte desse público ainda possui dois celulares, por exemplo, ou também fazem uso de tablets em seu dia a dia.

Em uma pesquisa britânica, foi avaliado que em 2013 haviam dois dispositivos moveis para cada nove pessoas no planeta. Essa margem mostra o quanto esse mercado já era consolidado lá, quando estava se desenvolvendo, e como ele tem muito espaço para crescer.

Só para se ter ideia, há quatro anos eram apenas 5% da população que tinha um smartphone, hoje os números apontam que 22% das pessoas ao redor do mundo tem seu próprio aparelho e o índice só cresce.

O conceito de smartphone, no entanto, não é tão recente. Ele vem se aprimorando há bem mais do que quatro anos, com modelos lançados pelos fabricantes com muita proximidade. Um aparelho mal é apresentado ao público e já tem outro pronto para ser lançado, em um período bem próximo daquele, com uma tecnologia superior, trazendo mais recursos e tornando o outro modelo obsoleto.

Sim, além de tudo esse mercado é menos duradouro. Se antes os celulares só faziam chamadas e enviam mensagens, mas duravam uma vida, agora eles são desenvolvidos para ter uma durabilidade menor. Assim o consumo é incentivado. O dispositivo nem necessariamente precisa quebrar ou apresentar algum defeito, só pelo fato de serem lançados modelos novos e mais tecnológicos, já é um motivo para trocar o smartphone.

Mercado tradicional vai precisar se reinventar

Até mesmo os televisores foram atingidos pelo conceito smart. O mercado ainda trabalha com a venda das chamadas SmartTVs, que são aparelhos que possibilitam o acesso à internet e aplicativos, desenvolvidos especificamente para esse tipo de dispositivo.

É lógico que não se trata de um aparelho mobile, mas traz o uso dos apps, que é um dos fundamentos desse setor, para a experiência de quem possui esse tipo de televisor. Assim, fica claro que ele também ajuda a mover o mercado mobile, mesmo que indiretamente.

Mas jogando para outro tipo de mídia, há algumas que ainda vão precisar de muito esforço para terem um espaço maior nesse mundo tecnológico. As televisões, quando chegaram à casa do consumidor, trouxeram um grande pânico ao rádio, que até então era uma das poucas formas de entretenimento e comunicação que o público tinha.

Agora, essa mídia também perde para o advento da internet. As pessoas não excutam rádio como antigamente e são dadas outras muitas opções trazidas pelo mobile. Os serviços de streaming, por exemplo, entram nesse cenário oferecendo uma atividade voltada a música. Você com certeza tem algum tipo de “rádio” como aplicativo, o mais popular entre os brasileiros é o Spotify.

Ele é basicamente um aplicativo, onde você não precisa baixar as músicas, elas estão lá, para que você monte as suas playlists e escute de onde quiser, com ou sem internet. O serviço ainda tem mais opções para os assinantes, o que já mostra a forma de gerar lucro ao app.

Mas não é só isso. O rádio também perde para os vídeos. O YouTube é uma plataforma de vídeo da Google, que apresenta anúncios, que geram algum tipo de lucro, e paga aos canais por sua visualização.

Para se ter uma noção, há cerca de quatro anos uma música não estourou na rádio ou na televisão, mas no YouTube. O hit Gangnam Style, do coreano Psy, estourou lá e quebrou as barreiras da plataforma.

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